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5 participantes
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RosaLati
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MensagemAssunto: Ciência   Ciência EmptySex 14 Jul - 13:19

Portuguesa investiga degeneração celular
Uma investigadora portuguesa acaba de dar mais um passo no conhecimento do processo celular no corpo humano, em especial no mecanismo de degeneração das células. A investigação de Renata Basto pode abrir caminho para eventuais tratamentos contra doenças do sistema nervoso central.

( 19:22 / 10 de Julho 06 )




A primeira parte da investigação é simples: basta apanhar uma mosca do vinagre, a preferida dos investigadores celulares.

Na Universidade de Cambridge, Renata Basto, investigadora portuguesa de 33 anos que está há quatro anos em Inglaterra, quis perceber melhor o que pode conduzir a microcefalia.

«Houve já uma equipa de médicos que conseguiu mapear mutações que existem em famílias que têm esta doença, e quatro dessas mutações foram identificadas nos componentes de um organelo que se chama centrossoma», explica à TSF.

Quase todas as células do nosso corpo têm centrossomas, que são muito importante nos trabalhos das células como a divisão ou a fertilização.

«Percebemos que certas divisões do futuro sistema nervoso que não se passam correctamente, e isso pode explicar o problema que existe durante o desenvolvimento fetal destas crianças», conta Renata Basto.

Não é ainda tempo para esperanças elevadas para estes doentes, mas o trabalho desta cientista portuguesa, publicado na revista inglesa Cell, permite acima de tudo um conhecimento mais profundo dos mecanismos de reprodução e degeneração celular, que estão por detrás de doenças como Parkinson ou Alzeimer.


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RosaLati
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MensagemAssunto: Re: Ciência   Ciência EmptyQua 23 Ago - 13:48

O Pânico Climático, A política do medo


Artigo de Rui G. Moura, Engenheiro. Mestrado em Climatologia


Quando se fala do hipotético aquecimento global pretende-se seguramente
meter medo. Até seria desejável que a Terra aquecesse. Com efeito, isso nos
traria imensas economias tanto de energia para climatização, como do
petróleo bruto e dos seus derivados. Por outro lado, seriam ganhas largas
extensões de terra cultivável em direcção às regiões subpolares. Foi o caso
entre os anos 1930 e 1960 (período do Óptimo Climático Contemporâneo).
Nessa altura, as explorações agrícolas do norte do Canadá e da Escandinávia
deslocaram-se mais para Norte. Nos anos 1970, com o regresso do frio,
voltaram a retroceder para Sul. O mesmo aconteceu na África subsariana onde
os criadores de gado se deslocaram primeiro para Norte e depois regressaram
ao Sul quando a seca estalou nos anos 1970. Durante o período quente, as
chuvas tropicais eram mais abundantes. Isso quer dizer, paradoxalmente, que
se o aquecimento fosse efectivo, a seca acabaria no Sahel! Mas
infelizmente, não é esse o caso.

Refutação do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change)

O tema do “global warming” é digno de figurar no livro das “Imposturas
intelectuais” de Alan Sokal e Jean Bricmont. O “global warming” e as
“climate changes” estão de tal maneira bem embrulhadas que não é fácil
desmontar esta impostura científica. Mas de acordo com o filósofo Karl
Popper, as teorias científicas têm de ser aprovadas ou reprovadas em testes
imediatos e não daqui a cem anos. Ora, a refutação desta embrulhada
verifica-se todos os dias, todas as horas, todos os segundos e todos os
instantes.
Os valores elevados da pressão atmosférica sobre a Europa durante o Verão
de 2003 - com a registada vaga de calor -, inscreveram-se na subida que se
observa desde o shift ou desvio climático dos anos 1970, mais propriamente
em 1976. Essa alta das pressões observa-se sobre a quase totalidade da
Europa, de Lisboa, em Portugal, a Constança, na Roménia.
A forte estabilidade anticiclónica (calma ou vento fraco, ausência de
movimentos ascendentes) favorece o aquecimento do ar nas baixas camadas. A
condução do calor é com efeito tanto mais forte quanto a pressão é mais
elevada e desde que o ar não se possa elevar - devido à subsidência, ou
pressão de cima para baixo -, sobreaquecendo, portanto, (para a mesma
quantidade de energia recebida do Sol) as camadas próximas do solo. O calor
provoca uma forte diminuição da humidade relativa, isto é, uma forte
secagem do ar, que é tanto mais seco quanto o vapor de água atlântico ou
mediterrâneo não penetra no interior do ar anticiclónico (o que reduz
consideravelmente o efeito de estufa natural que está principalmente
associado ao vapor de água).
A nebulosidade muito reduzida ou nula oferece um ar soalheiro óptimo, e a
elevação do calor atinge gradualmente (por efeito cumulativo) a “canícula”,
sobretudo nas cidades (menos ventiladas, mais quentes, mais secas) onde se
reforça a bolha de calor urbano.
Ao mesmo tempo o carácter anticiclónico (limitado às baixas camadas) e a
ausência de movimentos horizontais e verticais concentram a poluição nos
níveis inferiores (sob um nível de inversão situado cerca de 1000 a 1500
metros), enquanto a forte insolação acelera a fotodissociação (produção de
ozono). Eis a razão da subida da taxa de ozono.
Calor, seca e poluição são, pois, as consequências das altas pressões. E
não é seguramente o inverso. Sublinhe-se que, a aceitar-se como válida a
teoria do “efeito de estufa antropogénico” do IPCC, teríamos de inverter a
realidade.
Nesse caso, a poluição seria a origem da elevação de temperatura que
provocaria, pelo contrário, uma baixa de pressão, pois o ar quente se
elevaria por não se verificarem as condições anticiclónicas com
subsidência. Mas a pressão está asubir!
São, portanto, as condições anticiclónicas com subsidência que constituem a
chave do que está acontecendo! Mas referi-las é insuficiente se não
soubermos explicá-las como não sabem os defensores de uma teoria refutável
pela própria Natureza.
Pergunta-se: é a Natureza que está errada ou é a teoria do IPCC que deve
ser refutada e substituída pela teoria dos Anticiclones Móveis Polares
(AMP) do cientista francês Marcel Leroux, Professor de Climatologia da
Universidade de Lyon?
Como não é possível no âmbito deste texto explicar toda a teoria dos AMP,
iremos desmistificar alguns dos mitos ligados ao “global warming” com que
se pretende alarmar a opinião pública sem qualquer justificação científica.
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RosaLati
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MensagemAssunto: Re: Ciência   Ciência EmptyQua 23 Ago - 13:49

Continuação de O Pânico Climático, A política do medo
Artigo de Rui G. Moura, Engenheiro. Mestrado em Climatologia

Aquecimento global

Pura e simplesmente, não existe! Quase toda a gente tem fé na curva da
temperatura global publicada todos os anos pela OMM (Organização
Meteorológica Mundial) e o IPCC (Intergovernmental Panel on Climate
Change). Esta curva é apenas uma média das temperaturas medidas em 7000
estações meteorológicas do planeta, tratadas na Universidade de East
Anglia, em Londres, sob a direcção de Philipp Jones. O aumento seria de 0,6
ºC desde 1860 até aos nossos dias, ou seja, a diferença de temperaturas que
se observa à escala média anual entre quaisquer duas cidades de Portugal.
Que extraordinária confusão! Um tal valor, dado com uma precisão de mais ou
menos 0,2 ºC num século e meio, é ridículo, porque ela é da ordem de
precisão da medida. Esta curva não é validada pelas medidas recentes
efectuadas pelos radiómetros dos satélites que, depois de 1978, não indicam
qualquer evolução notória, antes pelo contrário. Nem sequer pelas milhões
de medidas das radiossondas dos balões.
Por outro lado, como falar em média à escala global misturando temperaturas
marinhas, continentais, urbanas e sobretudo temperaturas de regiões que
arrefecem com a de outras que aquecem? Por exemplo, o Árctico ocidental (a
norte do Canadá) arrefeceu e o Árctico a norte do Mar da Noruega aqueceu.
Qual é então a verdadeira situação do Árctico? De aquecimento ou de
arrefecimento? Não é possível afirmar com segurança que a Terra está
aquecendo.

Será possível um aumento da temperatura de 2 a 6 ºC daqui até ao ano 2100?

De modo algum. Não há necessidade de modelos climáticos informatizados para
fazer uma tal previsão. O químico sueco Svante Arrhénius (1859-1927)
“previu” exactamente a mesma coisa em 1903! Ele aplicou uma regra de três
entre o teor de concentração de CO2 da sua época e a temperatura
correspondente, por um lado, e o teor previsto para o futuro e a
temperatura respectiva. É exactamente isso o que fazem os modelos
informáticos ao se insistir no efeito de estufa. Um modelo é apenas uma
super calculadora que depende inteiramente dos dados que se lhes fornece e
dos procedimentos que se lhes impõe para o tratamento dos dados. Não se
deve atribuir aos modelos virtudes “mágicas” tanto mais que eles só dão uma
visão muito incompleta e deformada da realidade meteorológica. Em
particular, eles não têm em conta a circulação geral da atmosfera, da sua
organização e do seu movimento. Para estes modelos, as descontinuidades,
presentes por todo o lado na Natureza, não são simplesmente tomadas em
consideração. Os modelos utilizados para predição climática são fundados
nos mesmos princípios que os utilizados para a previsão meteorológica. Ora,
estes últimos erram constantemente, como toda a gente sabe. Eles são
incapazes de prever tempestades de neve como as que se verificaram este
Inverno de 2006 por toda a Europa. E muito menos, não foram capazes de
prever a queda de neve do dia 29 de Janeiro passado em Portugal,
acontecimento que não se verificava há 50 anos!

A unanimidade entre os climatologistas não é verdadeira

A unanimidade é o efeito da tirania dos modelos. Insiste-se sobre num
pretendido consenso entre os climatologistas quando isso não existe. Além
disso, existem vários tipos de “climatologistas”. Veja-se o IPCC,
apresentado como a autoridade na matéria. Na realidade, trata-se de um
grupo intergovernamental, isto é, a nomeação dos seus membros é política e
não responde por critérios científicos. Além disso, a grande maioria dos
seus membros não é de climatologistas. Têm conhecimentos científicos
limitados sobre o clima. Após o aparecimento da informática, numerosos
daqueles que se autoproclamam «climatologistas» são na realidade
informáticos-modeladores, que dedicam de longe a preferência pela
estatística, sem se preocuparem com os laços físicos reais. Existem contudo
climatologistas e meteorologistas, fora do IPCC, que, pelo contrário, se
preocupam prioritariamente com a observação dos fenómenos reais e os
princípios físicos que os relacionam. Esses discordam do IPCC e estão longe
de se convencerem com os resultados dos modelos. Mesmo entre os
modeladores, alguns, como o americano Richard Lindzen, permanecem muito
cépticos relativamente à hipótese do aquecimento global. O problema do IPCC
é que, depois dos anos 80, passou a ser dominado pelos modeladores, vedetas
dos meios de comunicação. Os climatologistas realmente preocupados com as
análises do tempo reagruparam-se, entretanto, em associações, das quais uma
tem o nome sugestivo de “climate sceptics”.

O papel dos gases com efeito de estufa

Meter o acento nos gases com efeito de estufa dá uma visão muito simplista
do clima, enquanto outros factores são bastante mais importantes. Em
particular, aqueles que determinam a dinâmica da atmosfera, as
transferências meridionais do ar e da energia e, para ser mais simples, as
transferências de ar frio e de ar quente. Cada um é capaz de observar que a
temperatura é função destas bruscas alterações, e que ela não evolui de
maneira linear. O importante é primeiramente saber porquê e como as massas
de ar frio se formam e se deslocam; porquê elas substituem e são
substituídas pelo ar quente - dito de outra maneira de precisar o mecanismo
da máquina atmosférica. O tempo depende dia a dia destas mudanças de massas
de ar. Por outro lado, no longo prazo, a variação depende da actividade
solar (manchas solares, magnetismo, erupção e vento solar), das projecções
vulcânicas, dos parâmetros astronómicos, etc. Como pretender que a sua
responsabilidade no clima possa ser posta em evidência nos modelos que não
tomam simplesmente em consideração o conjunto destes parâmetros? O efeito
de estufa é, portanto, totalmente marginal, se não mesmo insignificante,
tanto mais que o principal efeito de estufa não é realizado pelo CO2 ou
pelo CH4, mas pelo vapor de água. Mas, mesmo a parte real do vapor de água
no efeito de estufa não é considerado no seu justo valor nos modelos.

Não há clima global

Pelo contrário, conhecemos perfeitamente a evolução dos climas regionais
que seguem evoluções fortemente dissemelhantes. Além disso, é bastante
revelador verificar que, na confissão do próprio IPCC, os modelos são
incapazes de reconstituir estas variações regionais! No seu segundo
relatório de avaliação, de 1996, o IPCC escreveu: “Os valores regionais das
temperaturas poderiam ser sensivelmente diferentes da média global, mas
ainda não é possível determinar com precisão as suas flutuações”. Isto
significa que os modelos do IPCC seriam capazes de dar um valor médio sem
conhecer os valores regionais que permitem estabelecer precisamente esta
média! Isto não é sério!
No Atlântico Norte, observa-se um arrefecimento na parte oeste (Canadá,
Estados Unidos a este das Montanhas Rochosas), enquanto na Europa ocidental
se observa um aquecimento, nomeadamente na Escandinávia. A Europa central
arrefece como o Mediterrâneo oriental, ou como a China. Estas diferenças de
comportamento resultam da dinâmica aerológica. Isso depende das
trajectórias dos anticiclones móveis polares (AMP). Estes são vastos discos
de ar glacial de mais de 1500 km de raio, gerados quotidianamente pelos
pólos. Estes discos deslizam rente ao solo sobre camadas de ar quente mais
ligeiras, contornando os relevos para se dirigirem em direcção ao equador.
As suas faces frontais provocam o retorno para o seu pólo respectivo do ar
aquecido vindo dos trópicos. Os AMP representam o próprio exemplo de
descontinuidade que os modelos informáticos se recusam a incorporar nas
suas equações matemáticas. Por outro lado, eles apontam o dedo ao
comportamento particular e à importância das regiões polares que,
contrariamente às previsões dos modelos, não estão a aquecer, mas a
arrefecer.

O mito da fusão das calotes polares

Evitemos a generalização: em detalhe, o gelo do mar funde a norte do mar da
Noruega ou na região das Aleutas no Pacífico Norte onde chegam a água
marinha e o ar aquecidos. Em troca, a banquise (bancos de gelo) não varia
ao norte do Canadá. O grosso da calote antárctica não fundiu desde a sua
formação há 60 milhões de anos. A observação dos satélites mostra mesmo que
no decurso do período 1979-1999, que é o de maior suposta elevação de
temperatura, a superfície da banquise aumentou globalmente ao redor do
continente Antárctico. Na Gronelândia, certas regiões fundem, especialmente
à volta da enorme ilha, mas a massa de gelo aumenta no centro da ilha, como
acontece com a massa da maior parte dos glaciares escandinavos. O
arrefecimento dos pólos atingiu 4 a 5 ºC durante o período 1940-1990, isto
é, mais de metade, mas em valor negativo, do valor previsto para 2100! É o
desmentido mais flagrante levado às previsões dos modelos. É, portanto,
surpreendente que tenha havido a ousadia de se conceber um tal aquecimento
sem que haja qualquer razão física que o possa justificar! Será somente
para meter medo às pessoas com a pretensa subida dos níveis dos oceanos que
poderia resultar de uma subida de temperatura?
Pelo contrário, o que é seguro, é que como os pólos arrefeceram, a potência
e a frequência dos AMP aumentam, os contrastes de temperatura elevam-se, as
confrontações entre o ar frio e o ar quente são mais vigorosas e o tempo
torna-se cada vez mais violento e cada vez mais contrastado nas nossas
latitudes. Torna-se assim mais irregular, com períodos extensos de frio
seguidos de calor, de chuvas mais abundantes e de secas mais frequentes. Os
recordes de calor e de frio são consequentemente batidos. Mas só se ouve
falar nos de calor…
Por exemplo, o Canadá sofreu a pior tempestade de neve da sua história em
1998 e a Mongólia conheceu dois Invernos sucessivos de tal forma rigorosos
que o Estado teve de pedir ajuda internacional. Seria mais judicioso ter em
consideração esta evolução real em vez de um hipotético cenário para o
horizonte de 2100, para assegurar, por exemplo, uma melhor gestão da água,
nomeadamente para o domínio agrícola. Portugal não está isento do que pode
acontecer em qualquer outra região do mundo. Já tivemos quedas de neve em
Lisboa, em 2006. A canícula do verão de 2003 é ainda um outro exemplo, se
bem que ela tenha sido apresentada como a prova do aquecimento global. Este
erro de julgamento foi a base da implementação de um plano anti-canícula
para o Verão de 2004, canícula que não se verificou (para espanto dos
alarmistas). Em 2003, tratou-se simplesmente de uma vasta alta de pressão
através da Europa ocidental, ela própria consequência de um aumento da
frequência dos AMP, visíveis nas imagens dos satélites, mas que os
modeladores não gostam de ouvir falar! Nessa época, fez frio em Moscovo
como há muito não acontecia no Verão. Em Julho deste ano repetiu-se este
fenómeno.

O caso dos ciclones tropicais

O IPCC, nos anos 90, sustentou que os modelos são incapazes de prever a
evolução da ciclogénese que não apresenta qualquer tendência para aumentar
no Atlântico Norte desde há um século. Os modelos anunciavam então que o
aquecimento conduziria a uma maior clemência climática: “As tempestades nas
latitudes médias (…) resultam de elevado gradiente (diferença) de
temperatura entre os pólos e o equador (…). Como este gradiente vai
enfraquecer com o aquecimento (…) as tempestades nas latitudes médias serão
mais fracas”, escrevia o IPCC em 1990. Mas hoje, já que o tempo não evoluiu
conforme às suas previsões, o mesmo IPCC esquece os seus próprios escritos
e recupera a violência - mais mediática - do tempo ao anunciar que é
precisamente devida ao aquecimento. Enfim, ainda há quem pense que estamos
perante cientistas sérios…
A ciclogénese depende de cinco condições draconianas. Basta uma delas não
se verificar para não se gerar um ciclone tropical. A temperatura da água
do mar é apenas uma delas. Ainda ninguém pensou qual a razão de não se
gerarem Katrinas no Mediterrâneo ou no Mar Negro? Lá não existem nem o
equador meteorológico vertical, nem os alísios e as monções, nem campos
depressionários nas baixas camadas, nem ascendências dinâmicas nem a
possibilidade de se desenvolver até à troposfera. Como estas condições não
estão reunidas todos os dias, mesmo com temperaturas elevadas do mar, os
ciclones tropicais, felizmente, não nascem diariamente!

A desinformação global

Prever o tempo foi sempre apaixonante. Ora, prever que nada de alarmante se
vai produzir não é muito interessante. No início do sec. XX, as predições
alarmistas estavam já na moda.
Entretanto, elas não tiveram sucesso perante a realidade que as desmentia
ano após ano. Foi somente a partir de 1985 que o alarmismo reapareceu
quando a climatologia foi monopolizada pelos informáticos com os cenários
mais catastrofistas. Esquecendo simplesmente a meteorologia, os modeladores
fizeram cálculos extremamente simplistas com o apoio de modelos
super-sofisticados para impor os seus conceitos. Mas as hipóteses sobre o
aquecimento climático nunca foram verificadas pela observação, nem no
início nem no fim do sec. XX. A famosa curva do IPCC não é mais do que um
artefacto constantemente desmentido pelas medidas e pelas observações dos
satélites.
Na realidade, o problema dito do clima é confundido com o da poluição, dois
domínios, contudo, distintos que só serão bem tratados, um e outro, quando
forem dissociados. Esta confusão serve igualmente de pretexto para impor
uma restrição à actividade humana, considerada erradamente como a origem do
aquecimento climático. A relação de interesses que se estabeleceu entre
certos laboratórios, várias instituições internacionais e certos homens
políticos, impôs a noção de aquecimento global. Seguir cegamente os
“Sumários para os decisores” elaborados pelo IPCC faz deixar de lado os
fenómenos reais, desperdiçar somas colossais para pagar reuniões por
definição inúteis, e impede a tomada de medidas de prevenção eficazes
contra os verdadeiros acontecimentos climáticos que iremos conhecer. Para
que serve preparar a economia de um país para o eventual aquecimento quando
todos os seus termómetros assinalarem arrefecimentos?
Finalmente, o aquecimento climático reveste cada vez mais um carácter de
manipulação que parece verdadeiramente uma impostura “científica” e cujas
primeiras vítimas são os climatologistas que não recebem os financiamentos
que se dirigem para a corte de “climatocratas” do IPCC.
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RosaLati
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MensagemAssunto: Re: Ciência   Ciência EmptyQui 24 Ago - 12:31

ESPAÇO
Discovery já voltou à Terra
O vaivém Discovery regressou, esta segunda-feira, à Terra, ao fim de uma missão de 13 dias no espaço. O sucesso da missão vem dar novo alento ao programa espacial da NASA que, a partir de agora, deverá retomar os voos dos vaivéns numa base regular.

( 18:27 / 17 de Julho 06 )




O vaivém Discovery e a sua tripulação de seis astronautas - duas mulheres e quatro homens - aterraram às 13:14 GMT na pista de 4,5 quilómetros do Centro Espacial Kennedy, perto do cabo Canaveral, a partir de onde foi lançado o vaivém a 4 de Julho.

A tripulação manifestou-se satisfeita após esta segunda missão de um vaivém depois do acidente do Columbia a 1 de Fevereiro de 2003.

«Nunca vi uma nave em tão perfeitas condições», disse o comandante de bordo Steve Lindsey. «a entrada final na atmosfera foi magnífica», adiantou.

O astronauta sublinhou que os dois objectivos da missão foram bem sucedidos, nomeadamente, o de testar as modificações feitas na nave, para evitar uma repetição do acidente com o Columbia, e o de permitir a retoma da construção da Estação Espacial Internacional (EEI)

O sucesso desta missão, considerado crucial para o programa espacial norte-americano, deverá por isso marcar o retorno dos voos regulares dos vaivéns para terminar a construção da EEI até 2010.

A NASA espera poder terminar a construção da EEI com 16 voos de vaivéns, estando o próximo lançamento previsto para o final de Agosto.

As missões dos vaivéns foram suspensas em Julho do ano passado depois dos técnicos da NASA terem detectado desprendimento de espuma isolante do tanque externo da nave, o mesmo problema que, a 1 de Fevereiro de 2003, causou o acidente do Columbia.

A nave desintegrou-se quando estava prestes a concluir o que havia sido até então uma missão de 16 dias bem sucedida. Neste desastre morreram os sete tripulantes da nave.

As modificações entretanto feitas pela agência espacial norte-americana no tanque externo da nave para reduzir as perdas de espuma isolante, revelaram-se aparentemente eficazes, com a perda de apenas pequenos detritos durante o lançamento de 4 de Julho do Discovery.
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IzNoGuud
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MensagemAssunto: Re: Ciência   Ciência EmptyQui 24 Ago - 13:14

oba... a Rosa anda a dar-lhe nas actualizações científicas Wink
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MensagemAssunto: Re: Ciência   Ciência EmptyQua 30 Ago - 17:53

ai ai as ciênçias da natureza
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RosaLati
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MensagemAssunto: Re: Ciência   Ciência EmptyTer 24 Out - 4:52

Em 2050 serão necessários dois planetas para assegurar a sobrevivência do Homem
Cada pessoa consome mais 25 por cento de recursos naturais do que a capacidade regenerativa da Terra, segundo o último relatório da WWF sobre a «pegada ecológica» do ser humano. Em 2050, seriam necessárias duas Terras para assegurar a sobrevivência da espécie

Os dados do Fundo Mundial para a Vida Selvagem WWF - World Wildfile Fund referem-se a 2003, ano em que a biocapacidade (o que o planeta tem a oferecer a cada pessoa) disponível era de 1,8 hectares por pessoa, quase dois campos de futebol.

«A capacidade regenerativa da terra já não consegue acompanhar o consumo humano e a produção de resíduos. Excedemos essa capacidade em 25 por cento em 2003», afirmou à agência Lusa Eduardo Gonçalves, representante da WWF.

No penúltimo relatório mundial da WWF, apresentado há dois anos e baseado em dados de 2001, a pegada ecológica mundial excedia em 20 por cento essa biocapacidade, o que significa que a situação piorou.

A pegada ecológica do total da humanidade excedeu, assim, a biocapacidade global em quase metade de um hectare global por pessoa.

«Se continuarmos na nossa trajectória actual, até mesmo as previsões moderadas das Nações Unidas relativas à mudança, em termos de população, do consumo de alimentos e fibras e das emissões de dióxido de carbono, sugerem que em 2050 a humanidade estará a utilizar o equivalente a mais dois planetas», refere o fundo mundial, no relatório hoje divulgado.

Presumindo um crescimento moderado da população, a média de pegada por pessoa aumentará de 2,2 hectares globais em 2003 para 2,6 hectares em meados do século.

A pegada de cada país é determinada pela sua população, o consumo de um residente médio e a intensidade de recursos dos bens e dos serviços consumidos.

Portugal aparece em 28 lugar no ranking mundial, com um consumo de recursos naturais correspondente a 4,2 hectares por pessoa.

No ano passado, nas vésperas do Dia Terra, a WWF anunciou que os portugueses tinham uma pegada de 5,2 hectares.

«Não se pode dizer que a pegada diminuiu, uma vez que os dados não são comparáveis pois na medição deste ano entraram novos indicadores», explicou Eduardo Gonçalves.

Em todo o mundo a maior pegada ecológica é a dos Emirados Árabes Unidos, que consome 12 hectares por pessoa, um primado que já ocupava em relatórios anteriores.

Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com uma pegada de 9,6 hectares, seguidos pela Finlândia e Canadá (7,6 hectares).

A WWF apela para a necessidade de estratégias de sustentabilidade como a que está a ser desenvolvida pelo fundo mundial na Mata de Sesimbra, em Portugal, um projecto que pretende mostrar aos decisores políticos que é viável uma vivência sustentável.

O projecto previsto para Sesimbra implica um investimento de 1,1 mil milhões de euros para construir oito mil novas casas, hotéis e lojas, com uma produção de resíduos zero para mais de 25 mil pessoas.

Lusa
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RosaLati
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MensagemAssunto: Re: Ciência   Ciência EmptySex 27 Out - 11:54

PÚBLICO - EDIÇÃO IMPRESSA - CIÊNCIAS

Director: José Manuel Fernandes
Directores-adjuntos: Nuno Pacheco e Manuel Carvalho

POL nº 6056 | Quinta, 26 de Outubro de 2006

Mulheres premiadas
São cientistas, têm entre 29 e 33 anos e vão receber hoje a medalha de honra L"Oréal para as Mulheres na Ciência. Filipa Mendes, Leonor Sarmento e Rosalina Fonseca são biólogas, uma opção de grande parte das mulheres portuguesas que escolhem fazer ciência. Patrícia Figueiredo é engenheira física e tecnológica de formação, mas enveredou depois pelas áreas da neurologia e da imagiologia cerebral. As respostas que procuram são imensas: o que está por trás de uma doença como a fibrose quística? E da leucemia? Como é que o cérebro reconhece faces? Ou como é que os neurónios reagem a estímulos? Mas o seu trabalho é bastante mais complicado do que estas perguntas. Para todas, esta distinção é um "reconhecimento do trabalho" e um "incentivo". Os prémios contam com o apoio da comissão nacional da UNESCO e da Fundação para a Ciência e a Tecnologia e serão entregues esta tarde, na Academia de Ciências de Lisboa. Têm o valor de dez mil euros, que servirão para financiar os projectos das quatro jovens cientistas.
Por Isabel Gorjão Santos
FILIPA MENDES À procura de terapias para a fibrose quística
Leonor Sarmento - Compreender como o mau funcionamento de uma proteína que pode gerar leucemias
PATRÍCIA FIGUEIREDO A aprendizagem através de imagens e da repetição
ROSALINA FONSECA Saber como os neurónios reagem a vários estímulos."

Não posso de deixar aqui os meus parabéns a estas portuguesas, em especial à minha irmã Patrícia Figueiredo, Doutorada por Oxford e ao facto de não se ter deixado raptar pelos convites que os EUA, lhe fizeram, optando por trabalhar e dar o seu melhor à sua Pátria.

Ciência 061026_DRA_0176

Patrícia Figueiredo


Última edição por em Sex 3 Nov - 14:34, editado 2 vez(es)
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Beladona

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MensagemAssunto: Re: Ciência   Ciência EmptySex 27 Out - 17:46

Caríssima Rosa Latina

MUITOS PARABÉNS pela sua irmã,é uma honra para a MULHER o exemplo destas jovens mulheres que se dedicaram até em detrimento da sua vida privada,para atingirem as metas a que se propuzeram,mas acima de tudo são paços que a ciência dá atravéz delas para a descoberta e o estudo de problemas que afligem a humanidade.

Deve de ser uma honra ter-se uma irmã deste calibre.É um exemplo.

Um abraço da Beladona
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Beladona

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MensagemAssunto: Re: Ciência   Ciência EmptyQui 14 Dez - 8:46

Novos medicamentos com menos riscos

O caso trágico de uma criança paquistanesa totalmente insensível à dor por sofrer de uma doença genética rara poderá abrir pistas para o desenvolvimento de novos medicamentos analgésicos,indicam estudos ontem publicados pela revista "Nature".

Os investigadores descobriram que a causa desta ausência de dor é a mutação de um gene,o SCN9A,que altera o funcionamento de um "canal sólido específico",o "Nav 1.7",que é uma espécie de interruptor de células nervosas da periferia do corpo.

Com o gene normal,estas células reagem à dor emitindo um sinal transmitido ao cérebro,através da espinal medula.Porém,a mutação observada na criança paquistanesa impede que o seu cérebro receba o sinal eléctrico de alerta para a dor.

A existência de formas diferentes do gene poderá explicar as diferenças de percepção da dor.Esta investigação poderá ajudar a desenvolver analgésicos com menos efeitos indesejáveis do que os existentes actualmente.

in 24Horas de 14-12-2006
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MensagemAssunto: Re: Ciência   Ciência EmptySex 19 Jan - 14:22

in DN de 18-01-2007
de Abel Coelho de Morais

Faltam cinco minutos para a hora do Apocalipse

"Estamos às portas de uma nova era nuclear",lê-se na declaração do Boletim dos Cientistas Atómicos (BCA)em que se anuncia a decisão de avançar o ponteiro dos minutos do relógio do Apocalipse.Este relógio assinala o grau de iminência de uma crise internacional de consequências imprevisíveis e passou ontem dos sete para os cinco minutos para a meia-noite-a hora de eclosão da crise.

"O recente ensaio norte-coreano de uma arma nuclear,as ambições nucleares iranianas,a existência de 26 mil armas nucleares nos Estados Unidos e na Rússia são o sintoma da incapacidade em resolver as questões colocadas pela tecnologia de maior poder destrutivo existente no planeta".Este diagnóstico foi feito pelo director executivo do BCA,Kennette Benedict,a publicação que criou o relógio do Apocalipse em 1947,num período em que as rivalidades da Guerra Fria pareciam conduzir a um confronto militar entre o Ocidente e o Bloco soviético.

A mudança ontem efectuada foi a primeira desde 2002 e coloca a hora de crise no quadro em que se encontrou durante boa parte da época da Guerra Fria.O relógio do Apocalipse esteve mais perto da meia-noite em 1953-apenas a dois minutos-,após testes de engenhos termonucleares pelos EUA e ex-URSS,e mais longe em 1991-17 minutos-,após a assinatura do Tratado para Redução das Armas Estratégicas,subscrito por Washington e Moscovo.Desde então,de novo,tem-se aproximado da hora do Apocalipse.

O motivo é claro para o responsável do BCA."O mundo enfrenta hoje as escolhas mais perigosas desde que as primeiras bombas atómicas foram lançadas sobre Hiroxima e Nagasaqui",escolhas que não derivam apenas de ambições políticas e militares,mas relacionam-se também "com os perigos resultantes das mudanças climatéricas" que podem afectar as condições de sobrevivência das sociedades humanas no espaço de poucas décadas.

O anúncio do Bulletin foi feito em duas cerimónias simultâneas,que decorreram em Londres e em Washington.
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Longair

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MensagemAssunto: Re: Ciência   Ciência EmptySex 19 Jan - 14:31

hum adorei a foto a menina é bem bonita :)parabéns e já agora ja falta tão pouco tempo po apocalipse Smile então que fazer, voltamos a ver o filme, suicidio colectivo ou raves em massa:)
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Reiziger

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MensagemAssunto: Re: Ciência   Ciência EmptySex 19 Jan - 18:18

Uma bomba mal feita a explodir no Irão resolve o conflito Israeloárabe?
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MensagemAssunto: Re: Ciência   Ciência EmptyQui 25 Jan - 8:36

Caro Reiziger,talvêz desse um pouco mais de calma aos israelitas,mas a coisa está complexa para aquelas bandas,mesmo sem a ajuda do Irão...

Passo a citar uma notícia que saiu no DN de hoje 25-01-2007

Autofecundação
Dragão de Komodo virgem teve cinco filhos

Flora,uma dragão de Komodo que vive no zoo de Chester,em Inglaterra,foi mãe de cinco lindos dragãozinhos.É notícia,claro.E ainda mais porque Flora é virgem e os filhos foram gerados por autofecundação.Os veterinários estão radiantes com a boa notícia para a conservação da espécie,que está em risco na terra natal:a ilha indonésia de Komodo.
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MensagemAssunto: Re: Ciência   Ciência EmptySex 2 Fev - 17:21

in DN de 02-02-2007

Cheiro a maresia nasce do gene de uma bactéria

O cheiro a maresia,que associamos ao Verão e à praia,tem no entanto uma origem pouco poética.O culpado,diz hoje na Science um grupo de britânicos,é um gene de uma bactéria.

Os investigadores da universidade de East Anglia,liderados por Andrew Johnston,isolaram o microorganismo em lamas da costa de North Norfolk e descobriram que o cheiro em causa resulta do gás DMS (dimetil-sulfido).A existência deste gás era conhecida,mas não se sabia exactamente como era produzido.Este gás é libertado nos oceanos em grandes quantidades por microorganismos que vivem perto de plâncton,de algas e outras plantas marinhas.

"Ao isolarmos um único gene de uma bactéria retirada da lama dos pântanos de Stiffkey,deduzimos que os mecanismos envolvidos na produção de DMS diferem dos que tinham sido previstos",afirmou Johnston,sublinhando que "surpreendentemente,outras bactérias podem produzir o mesmo cheiro".
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MensagemAssunto: Re: Ciência   Ciência EmptySáb 3 Fev - 8:49

Os britânicos sempre foram muito invejosos. Roidos de inveja por não terem aquele belo cheirinho, claro, chamam-lhe bactéria. Ora viova a dita cuja bactéria, a tal, do cheirinho tão especial do nosso belo Portugal. Os britânicos que se contentem a estudar a bactéria, porque quem a cheira somos nós, lol.

Um abraço
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MensagemAssunto: Re: Ciência   Ciência EmptyQui 15 Fev - 17:45

in DN de 15-02-2007 da jornalista Filomena Naves

Calcanhar de Aquiles do HIV é alvo potencial para uma vacina

O HIV-1,que está na origem da sida,é um vírus cheio de truques,capaz de mutações rápidas e subtis que lhe permitem iludir constantemente o sistema imunitário (e aproveitar-se dele) e andar sempre um passo à frente dos médicos e investigadores que há muito lhe estudam os esquemas e as defesas.

Essa é uma das razões pelas quais não existe ainda uma vacina para a doença.Mas isso poderá agora mudar graças a uma descoberta publicada hoje na revista Nature.É pelo menos isso que espera um grupo de investigadores do National Institute of Health (NIH),nos EUA,que diz ter identificado o calcanhar de Aquiles do vírus.

O segredo-o tal ponto vulnerável agora identificado-está numa proteína do vírus que se mantém estável,porque é ela que assegura a ligação do vírus ao receptor das células do sistema imunitário,o CD4.O vírus liga-se a esse receptor,infecta as células e reproduz-se no seu interior.

"Criar uma vacina para a sida é um dos grandes desafios científicos do nosso tempo",afirmou a propósito o director do NIH,citado pela AFP,sublinhando que esse trabalho "revela agora um ponto fraco na armadura do vírus e dessa forma abre um caminho novo para se poder dar uma resposta a esse grande desafio".

A expansão do HIV-1,desde que ele emergiu,foi rápida e generalizada.Um por cento da população adulta mundial foi infectada e a luta contra a doença,na impossibilidade de desenvolvimento até hoje de uma vacina,travou-se (e trava-se) sobretudo noutras frentes:na prevenção da doença e no desenvolvimento de drogas que são crescentemente eficazes no prolongamento da vida dos doentes.

Em mutação constante,o HIV muda frequentemente de configuração,mas tem que conservar algumas das suas partes estáveis para continuar a fixar-se nas células do sistema imunitário.A equipa liderada por Peter Kwong,do NIH,olhou para essa parte do vírus-a chamada glicoproteína viral 120,ou gp120-,avaliando-a numa escala atómica,para verificar a evolução da sua configuração.Foi desta forma que viram como o anticorpo b12,que existe no sangue de pessoas que resistem durante mais tempo ao HIV,se liga à molécula viral gp120 para assim impedir o vírus de se encaixar no receptor CD4,a sua porta de entrada nas células imunitárias.

Com esta manobra,como se fosse um bocado de pastilha elástica aplicada no buraco de uma fechadura para a tapar,o anticorpo b12 impede que o vírus se agarre à célula e a infecte.

A descoberta deste mecanismo faz pensar na possibilidade de estimular a produção deste tipo de anticorpos com vista a neutralizar a progressão do vírus.Pelo menos é o que dizem os investigadores da equipa."Um dos nossos primeiros objectivos é desenvolver vacinas contra o HIV que possam utilizar este mecanismo,estimulando a produção destes anticorpos",explicou Gary Nabel,outro dos autores do estudo.
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MensagemAssunto: Re: Ciência   Ciência EmptySeg 19 Fev - 12:05

in 24 Horas de 19-02-2007

"Olho biónico" em dois anos

Um grupo de investigadores norte-americanos recebeu autorização para começar a testar um novo implante "biónico" nos olhos.Acredita-se que o aparelho chegará ao mercado dentro de dois anos e que ajudará pessoas que tenham ficado cegas a recuperar a visão.
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MensagemAssunto: Re: Ciência   Ciência EmptyQua 11 Abr - 14:30

in DN de 11-04-2007
de SCS

Chocolate,tabaco e café têm efeitos benéficos na saúde humana

Quem diria que o tabaco,o café e o chocolate podiam fazer bem à saúde?Mas é verdade.Um grupo de cientistas alemães garante que os alimentos com muito cacau baixam a tensão arterial,enquanto investigadores da Carolina do Norte (EUA)defendem que a cafeína e o tabaco protegem contra a doença de Parkinson.

Dirk Taubert e os seus colegas,do Hospital Universitário de Colónia (Alemanha),que descobriram efeitos benéficos para a tensão arterial no chocolate e no chá,publicaram as suas conclusões na revista Arquivos de Medicina Interna,uma publicação da Associação Médica dos Estados Unidos.

Os investigadores analisaram dez experiências publicadas anteriormente sobre os efeitos do cacau e cinco estudos realizados com 173 pessoas e provaram que os que haviam consumido cacau ou chocolate tinham uma tensão arterial mais baixa do que aqueles que não ingeriram esses alimentos.

Por seu lado,os investigadores do Centro de Distúrbios Motores do Centro Médico da Universidade Duke,da Carolina do Norte,demonstraram que as pessoas que fumam cigarros e bebem café têm menos probabilidades de desenvolver a doença de Parkinson.

O estudo foi publicado na revista Arquivos de Neurologia,financiado pelo Instituto Nacional de Perturbações Neurológicas e Enfarte Cerebral,e sugere que os factores genéticos podem influir,tanto como os ambientais,no desenvolvimento do Parkinson,uma doença degenerativa do sistema nervoso,acompanhada por tremores de braços e pernas,rigidez dos músculos e lentidão dos movimentos.

Contudo,fumar cigarros e consumir cafeína tem os seus riscos específicos,não sendo,por isso,recomendável recorrer a eles para prevenir o desenvolvimento da doença de Parkinson,advertiu um dos investigadores.

Os investigadores estudaram a ligação entre o tabagismo,a cafeína e o Parkinson em 356 doentes e 317 membros das suas famílias que não tinham desenvolvido a doença.
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Anonymou
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MensagemAssunto: Re: Ciência   Ciência EmptyTer 17 Abr - 15:09

he, he. tababo, chocolate e café? he, he. Fixe.[/img]
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MensagemAssunto: Re: Ciência   Ciência EmptyQua 25 Abr - 10:39

In DN de 25-04-2007
de F.S.

Novo mineral tem a mesma composição da criptonite

Coincidência.Pedra extraterrestre da ficção tem sósia numa mina da Sérvia.
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O Super-Homem que se cuide.A criptonite afinal existe mesmo e não é extraterrestre.Para grande surpresa do geólogo que a identificou,o mineral,que começou por existir na ficção do famoso super-herói,com uma composição química que inclui hidróxido de silicato de sódio,lítio,boro e flúor,apareceu agora numa mina da Sérvia com os mesmos componentes.Ou quase.

Na sua existência real,a recém-descoberta criptonite não é verde,nem brilha de forma letal para quem tem superpoderes.Pelo contrário,é uma rocha bastante inofensiva,garantiu em declarações à BBC News Chris Stanley,o mineralogista do Museu de História Natural de Londres,que a estudou.

De cor branca,este mineral não contém flúor,nem brilha à luz do dia,embora adquira um halo rosa-alaranjado quando exposto ao ultravioleta.O mais extraordinário é mesmo a coincidência quase exata entre a pedra ficcionada e o novo mineral."Isto acontece uma vez na vida",comentou Yvon Le Page,um dos especialistas que determinaram a estrutura atómica do mineral,num laboratório do Canadá.

Esta história começou numa mina da Sérvia,em Jadar,quando investigadores do grupo mineiro Rio Tinto,que a explora,deram com o mineral desconhecido.Incapazes de o classificar,pediram ajuda ao especialista do museu londrino.Imagine-se a sua surpresa quando descobriu a composição química da rocha.Para os fãs do Super-Homem,talvez seja uma desilusão saber que o novo mineral não pode receber o nome inventado para a história aos quadradinhos.É que já existe um elemento chamado cripton na tabela periódica,sob a forma de gás.O novo mineral vai assim chamar-se jadarite (do nome do sítio da mina) e será baptizado ainda este ano,com publicação no European Journal of Mineralogy,como manda a regra.
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MensagemAssunto: Re: Ciência   Ciência EmptyQui 3 maio - 16:46

in DN de 02-05-2007
de Duarte Calvão

"Cocktail"com pepitas de ouro para beber dá prémio a portuguesas

Um cocktail "molecular" não alcoólico,apropriadamente servido num tubo de ensaio,deu o primeiro prémio a uma equipa de cientistas-gastrónomas portuguesas na 2ª edição dos Rencontres Sciences,Art &Cuisine,que terminou na sexta-feira em Paris,sob os auspícios do professor Hervé This,considerado o pai da chamada gastronomia molecular.O cocktail português impôs-se entre cerca de 300 concorrentes,tendo disputado a final com 15 equipas de diversos países,como França,Espanha,Inglaterra,Canadá ou Japão.

Joana Moura,uma arquitecta paisagista de 31 anos que decidiu mudar de vida e dedicar-se à gastronomia molecular-sendo hoje bolseira do Instituto Superior de agronomia (ISA) nesta área-esteve em Paris ao lado da investigadora Catarina Prista a representar uma equipa que também integrava as cientistas Paulina Mata,Margarida Guerreiro e Conceição Loureiro."O tema do concurso era a utilização de corantes naturais e eu lembrei-me de usar o xantano,um aditivo fácil de encontrar na indústria alimentar,que permite criar camadas sobrepostas,onde as partículas ficam em suspensão,tendo por base uma solução de água e açúcar",disse Joana Moura ao DN.

Pepitas de framboesas liofilizadas,folhas de menta fresca picadas,pepitas de ouro comestíveis,framboesas e sumo de limão foram os ingredientes.No fim,um extrato de violeta que, em contacto com o limão,faz a cor mudar de roxo para azul."Parece uma limonada com framboesa.O regulamento não permitia álcool,mas acho que com umas gotinhas de vodka fica ainda melhor...",afirma Joana Moura,que estudou na célebre escola de cozinha francesa Cordon Bleu e trabalhou com o chefe Luís Baena no restaurante Quinta dos Catralvos,em Azeitão.Ela garante que o cocktail pode ser feito num bar normal e a técnica adaptada a outros ingredientes.

A equipa portuguesa concorreu também no segundo tema do concurso,em que se pediam pratos inspirados em trabalhos de artistas plásticos contemporâneos.Chegou a ir à final em Paris com o quadro Mona Lisa,de José de Guimarães,feito com camarões,tinta de choco,batata doce e espuma de parmesão,mas não levou nenhum prémio.No concurso do ano passado,uma equipa portuguesa,que integrava vários elementos da actual,já tinha ganho um primeiro prémio com uma sopa de peixe em esferas com algas verdes e sabor a amêijoas à Bulhão Pato.

O cocktail vencedor vai ser apresentado hoje,entre as 12.00 e as 13.00,no Departamento de Química da Universidade Nova,no Monte da Caparica,com livre acesso.
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MensagemAssunto: Re: Ciência   Ciência EmptyQui 10 maio - 13:58

in 24Horas de 10-05-2007

Vacina da Coca

O hospital de Sant Pau,em Barcelona,Espanha,vai coordenar um teste a uma vacina contra a cocaína em que participarão 150 consumidores habituais desta droga.

O projecto,o primeiro deste tipo na Europa,está apenas dependente do acordo final com o laboratório que sintetizou a vacina,mas o ensaio deve arrancar antes do final do ano,foi ontem adiantado pelo serviço de psiquiatria do hospital.

A substância que vai ser estudada "ensina" o sistema imunológico a atacar a cocaína quando esta entra no organismo,criando anticorpos que a bloqueiam quando circula no sangue.
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MensagemAssunto: Re: Ciência   Ciência EmptyQui 10 maio - 14:10

in DN de 10-05-2007

Sarcoma de Ewing mais claro

Investigadores franceses do Instituto Curie,de Paris,descobriram as células que provocam o sarcoma de Ewing,um tumor ósseo maligno que afecta entre 80 a 100 adolescentes por ano em França.Os investigadores descobriram que esta doença se produz em células de tecido conjuntivo,que serve de apoio a outros tecidos.Ao mesmo tempo,a equipa avança um método para tornar normais as células tumorais,abrindo perspectivas para o tratamento.
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MensagemAssunto: Re: Ciência   Ciência EmptyQui 10 maio - 14:44

in DN de 10-05-2007

Mutação genética ligada à falta de sono à noite

Uma mutação genética é afinal responsável pela incapacidade de algumas pessoas de adormecerem a horas ditas "normais" e se tornarem assim noctívagas.A descoberta foi feita por equipa internacional,que integra a portuguesa Sofia Godinho,de 30 anos,investigadora no Conselho de Investigação Médica da Unidade de Genética de Mamíferos de Harwell,em Oxfordshire,no Reino Unido.

A descoberta da mutação-a que os investigadores chamaram "After Hours"(Afh),de "fora de horas" em inglês-poderá ter implicações para a saúde nas sociedades modernas,onde se trabalha cada vez mais todo o dia,sete dias por semana,e sem respeito pelos ciclos biológicos.

Segundo Sofia Godinho,"os ritmos circadianos (de um dia) estão envolvidos na regulação de muitos processos para além dos padrões de sono,a que estão mais vulgarmente associados".Assim,nota,"tornou-se cada vez mais evidente que as perturbações mentais,a obesidade e o cancro poderão resultar da desregulação dos ritmos circadianos".

Estudando a questão em ratinhos com mutações genéticas,os investigadores identificaram esta em animais com ritmos circadianos anormalmente longos,de 27 horas.Esta descoberta abre caminho a potenciais terapias no futuro.-Lusa
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