Através dos dados apresentados no Fórum MP, damo-nos conta de algumas situações.
1º Que o trabalho desenvolvido até agora, aparentemente carece de um plano central, sendo estes esforços desenvolvidos a nível regional.
Logo um ponto negativo para o Movimento Monárquico (MM) Central.
2º Que no Universo do inquérito apenas cerca de 7% dos inquiridos respodeu.
Lógico que os inquéritos valem o que valem, mas no entanto ajudam a deitar por terra a imagem dos cerca de 20% de monárquicos que esperávamos ter.
Como?
Simples. Os tais 7%, sejam estes Monárquicos ou Reps., serão aqueles que realmente estão interessados em fazer algo, os convictos ou os "fanáticos" conforme preferirem.
Logo teremos cerca de 5% de Mon. convictos, cerca de 2% de Reps. Igualmente convictos e cerca de 93% que se estão nas tintas, ou pelo menos indecisos.
Há que não esquecer outra coisa, devido ao Regime ser o Republicano, nesmo momento, muitos Reps. acharão que não vale a pena responder a este inquérito promovido por uma Real Associação. Logo eu espero que os cerca de 2% subissem para os 5% a 10%, chamo a este grupo de Reps "moderados", os que têm 1 opinião formada mas que não se mexem.
Já não vejo esta situação com os Monárquicos, pois estes iriam expressar a sua opinião neste caso, mas abro a possibilidade de mais 1% a 2% no máximo.
O que practicamente inviabiliza qualquer possibilidade de um referendo nos próximos 10 anos sem que haja uma publicidade constante e com a tendência de vermos os nossos simpatizantes diminuir.
3º Que forçosamente se tem de organizar uma estrutura publicitária que ilustre aos Portugueses as vantagens de uma Monarquia.
Precisamos de debates, colóquios, movimentos jovenis nas escolas/universidades do País.
Precisamos de como Movimento apresentar ideias/sugestões, no fundo de apresentar respostas aos problemas dos Portuguesas e de se esquecer que somente com um Rei, os problemas se resolvem, que o desemprego acaba, que a burocracia/corrupção se desvanece.
Temos de fugir da ideia de que somos um clube de bebedores de chá ou de beneméritos que fazem umas quermeces para calar a consciência, que temos saudades de Salazar, que somos saudosistas de um antigamente mais que enterrado ou que somos profundamente religiosos (como movimento/regime).
Temos pessoas de todos os quadrantes, porque não usamos esse manancial de conhecimento?
Porque os economistas não propõem um modelo económico que permita viabilizar o sistema social nacional e estabilizar ou recuperar a economia nacional.
Porque os advogados/juristas/constitucionalistas não procuram elaborar propostas de projectos lei que acabem com injustiças que hoje são praticadas.
Porque não falar com os agricultores e tentar ver o que se pode fazer para se salvar a agricultura nacional.
Com os emigrantes para que estes se integrem mais facilmente e se evite os malefícios de patrões exploradores ou de emigrantes que recebem menos que o estípulado por lei para a profissão que exercem.
Quem pode pegar no Código do Trabalho e actualizar aquele rolo, para um documento limpo e de fácil entendimento?
Porquê tanto medo de avançarmos e dizermos CHEGA!
De se arregaçar as mangas e de se trabalhar, mas trabalhar por nós, pelos Portugueses e por Portugal.
Um abraço,
IzNo