Porque a Monarquia também é Política
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 Base Comum Ideológica (BCI)

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IzNoGuud
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IzNoGuud


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MensagemAssunto: Base Comum Ideológica (BCI)   Base Comum Ideológica (BCI) EmptySeg 15 Jan - 8:57

Lançemos o debate de modo a podermos criar um Boletim Comum a todas as Correntes Monárquicas Nacionais.

Onde é que a Monarquia faria a diferença?
Quais os argumentos que podemos usar em nosso favor?
Quais as ideias que têm de ser dismistificadas?

Desde já proponho o debate quanto aos seguintes itens.

1º O Rei, como representante político máximo livre de influências partidárias.

2º A defesa do Combate à Corrupção. Procurando fazer mais, melhor e com menos.

3º A salvaguarda e defesa da Igualdade de Direitos, entre TODOS e para TODOS.

4º A aposta nos productos Portugueses, no seu patrocínio, na sua
qualidade, procurando insistir que ao se comprar "Português" se está a
criar/manter postos de trabalho em Portugal (Portugal precisa de SI,
compre Português, por exemplo).

5º A necessidade da total
reformulação e simplificação dos Códigos Civis, Penais, do Trabalho,
etc.. Reduzam-se os "buracos" dos mesmos.

6º A aposta no diálogo
com os Portugueses para se descobrir onde se deve agir. Sabendo e
admitindo no entanto que nem tudo se poderá resolver da melhor forma
possível.

7º Assumir e respeitar os nossos compromissos com os
parceiros internacionais, mas colocar em 1º lugar Portugal e os PALOP.
Não somos pobres, mas de igual forma não somos ricos.

8º Reavaliar os Mega-Projectos existentes. Se têm interesse, são viáveis,
os benefícios que trarão. Apostar em projectos mais locais ao invés de
Mega-Projectos se possível.

9º Apostar forte na Tecnologia, em especial nas renováveis, mercado em pleno desenvolvimento.

10º Criar e aplicar Legislação respeitante à defesa do Meio Ambiente, mas
que permita manter o desenvolvimento sustentado da Nação.

11º Ser inflexível para com aqueles que não cumprem e dar o exemplo.

12º Atrair o investimento estrangeiro, capitalizar recursos e
manter/aumentar a capacidade productiva nacional. Penalizando aqueles
que não cumpram com o estipulado.

13º Investir forte e de forma séria na Educação, reabilitá-la e corrigila. Tornar a mesma avançada e livre de preconceitos.

14º Devolver o respeito às Forças Armadas.
Restruturá-las para o desempenho nos Teatros de Operações às quais as mesmas se devam integrar.

15º A necessidade da responsabilização Civil por parte dos Políticos e a
restrição vergonhosa dos direitos dos mesmos quando há tanta em
Portugal.

Gostava
de ver sugestões e/ou opiniões relativas aos diversos pontos que
apresento e quanto muito se se achar que há falta de outros pontos, que
os mesmos sejam apresentados e discutidos.


Um abraço



IzNo
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RosaLati
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MensagemAssunto: Re: Base Comum Ideológica (BCI)   Base Comum Ideológica (BCI) EmptySex 19 Jan - 9:35

Quanto ao tema "A defesa do Combate à Corrupção. Procurando fazer mais, melhor e com menos." deixo aqui uma notícia publicada no Portugal Diário


Dez diplomas para combater corrupção
2007/01/18 | 17:16
Protecção de funcionários que denunciem crimes é uma das novidades

O grupo parlamentar do PS anunciou hoje que vai apresentar dez diplomas sobre matérias de «corrupção e transparência», que prevêem o alargamento do levantamento do sigilo bancário a áreas não previstas até agora, entre outras medidas, noticia a Lusa.

O «pacote» de medidas anti-corrupção foi divulgado no final da reunião da bancada parlamentar do PS, que decorreu durante a manhã no Parlamento. Assim, e de acordo com o deputado socialista Ricardo Rodrigues, no âmbito do sigilo bancário, o PS vai propor o alargamento do elenco das situações susceptíveis de fundamentar o acesso a documentos protegidos pelo sigilo bancário, sem dependência da prévia recusa do contribuinte.

«Para além dos casos já previstos na lei em vigor em que a Administração Fiscal conclua pela falta de veracidade das declarações apresentadas, acrescenta-se agora a não apresentação de declaração após notificação como nova situação passível de fundamentar o acesso a documentos protegidos pelo sigilo bancário», lê-se numa nota do grupo parlamentar socialista.

Ainda no âmbito do sigilo bancário, o PS defende igualmente a sua derrogação por parte da administração tributária, quer em sede de reclamação graciosa, quer no âmbito de processos judiciais de impugnação.

Relativamente à Lei Tributária e transferências transfronsteiriças, o PS propõe que seja consagrado o dever de comunicação de todas as transacções para países que albergam «off-shores».

Funcionários protegidos

No «dossier» das dez medidas constam também duas propostas que prevêem a denúncia obrigatória ao Ministério Público e à entidade patronal de manifestações de riqueza injustificada e a criação de um regime de protecção e de garantias aos funcionários que denunciem actos de corrupção de que tenham conhecimento no exercício das suas funções ou por causa delas.

Os socialistas propõem também o alargamento do regime especial já em vigor relativo à alta criminalidade aos crimes de «tráfico de influências» e «participação económica em negócio», de forma a facilitar a «eficácia da investigação».

A criação, no âmbito do Ministério da Justiça, de uma base de dados de procurações e o estabelecimento da obrigatoriedade de registo das procurações que conferem poderes irrevogáveis são outras das iniciativas a apresentar pelo grupo parlamentar do PS para «combater as formas alternativas de transferência de titularidade de imóveis sem a respectiva escritura e registo».

Associações vão poder ser assistentes em processos-crime

O PS quer ainda que as associações que tenham como objecto o combate à corrupção se possam constituir assistentes em processo-crime e que fique consagrada a exigência de que «o relatório de política criminal da responsabilidade do Procurador-Geral da República no âmbito da Lei Quadro de Política Criminal» faça menção expressa ao crime de corrupção.

No domínio da Lei de Acesso aos Documentos Administrativos, e no sentido de «dar mais direitos aos cidadãos para ver os documentos», os socialistas propõem a alteração do sistema vigente, transferindo «a iniciativa do recurso ao tribunal do cidadão reclamante para a entidade administrativa».

«Serão introduzidos prazos concretos de resposta por parte da Administração, bem como sanções pecuniárias para o respectivo incumprimento. Tal como já resulta da lei penal em vigor, o não cumprimento de uma decisão do tribunal que obrigue ao acesso a documentos constitui crime de desobediência, punível com pena de prisão», é referido na nota do grupo parlamentar do PS.

Por último, os socialistas pretendem introduzir a obrigação de tornar acessíveis a todos os cidadãos, na Internet, os planos directores municipais de ordenamento do território. «O risco de corrupção num domínio como o do imobiliário pode, por esta via, ser fortemente diminuído», defendem os socialistas.
.............................................................................................

Julgo que se esqueceram de delinear um plano anti-corrupção, para a classe política.
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Longair

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MensagemAssunto: Re: Base Comum Ideológica (BCI)   Base Comum Ideológica (BCI) EmptySex 19 Jan - 14:36

hum tudo muito bem mas pergunto, será aceite o fuzilamento pos teimosos reincidentes, assassinos ou ladrões ou o enforcamento
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RosaLati
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MensagemAssunto: Re: Base Comum Ideológica (BCI)   Base Comum Ideológica (BCI) EmptySex 19 Jan - 15:13

LOL.
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IzNoGuud
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MensagemAssunto: Re: Base Comum Ideológica (BCI)   Base Comum Ideológica (BCI) EmptySeg 22 Jan - 7:01

Sim, mas eu gostava era de saber as opiniões de cada um QUANTO aos assuntos em debate, por muito interessante e válido que seja a apresentação de documentos relativos à actuação futura do Governo face a alguns dos assuntos em apreciação (tal sempre nos permite reformular as nossas propostas).

Um abraço,

IzNo
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Reiziger

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MensagemAssunto: Re: Base Comum Ideológica (BCI)   Base Comum Ideológica (BCI) EmptySeg 22 Jan - 11:16

Em nada me oponho ao exposto.

Onde é que a Monarquia faria a diferença?

Em tudo!!
Acho que logo partindo da isenção Real teríamos uma chefia de Estado a longo prazo não emparedada entre a reeleição e o favorecimento partidário.
A estrutura do Estado a ser diferente devia ser diferente desde a concepção das regiões, ao papel dos deputados das mesmas no aspecto nacional => maior representatividade, maior interacção e maiores responsabilidades.

Quais os argumentos que podemos usar em nosso favor?

Tudo o que se prenda com uma maior estabilidade, uma maior isenção, um carácter mais humano e sobretudo uma maior proximidade do Estado ao eleitor.

Quais as ideias que têm de ser dismistificadas?

A diferença entre a monarquia e a ditadura. A mística do melhor homem para o lugar acente num sufrágio. O rotativismo como base da pluralidade. As questões da possível "imbecilidade" do infante. O porquê de haver uma família com "mais" direitos.

Não quero ser demasiado exaustivo e isto apenas resume 1/5 do que gostaria de escrever!!!
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RosaLati
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MensagemAssunto: Re: Base Comum Ideológica (BCI)   Base Comum Ideológica (BCI) EmptySeg 22 Jan - 13:13

IzNoGuud escreveu:
Lançemos o debate de modo a podermos criar um Boletim Comum a todas as Correntes Monárquicas Nacionais.

Onde é que a Monarquia faria a diferença?
Quais os argumentos que podemos usar em nosso favor?
Quais as ideias que têm de ser dismistificadas?

IzNo

Indo por partes

A Monarquia faria a diferença, na medida em que o país seria representado por um "símbolo de continuidade". O país seria representado por um símbolo da sua história e da sua fundação.

Argumentos favoráveis além dos históricos :
A Monarquia dirige o país de uma forma apartidária, garantindo a estabilidade da sua representação. O Monarca apartidário, zelará pela integridade e defesa da Nação e da população, sem se encontrar "preso" a forças políticas.

Ideias a dismistificar?
Uma Monarquia tem apoiantes de todos os credos políticos e religiosos. A Monarquia nos nossos dias, não é sinónimo de feudalismo ou absolutismo, pois respeitará a vontade da população, sobre o sistema político escolhido.
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vm

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MensagemAssunto: Re: Base Comum Ideológica (BCI)   Base Comum Ideológica (BCI) EmptySeg 22 Jan - 13:22

Mas o problema é que a própria BIC, ou parte dela, envolve questões ideológicas, nomeadamente na definição de modelos de desenvolvimento?

A ideia em si é fantástica, mas vejo alguns entraves à sua concretização. Diferentes visões para o futuro de Portugal são hoje defendidas por diferentes grupos. Como contornar este problema?

A solução possível é cortar ao minimo indispensavel, ou seja que defendemos a monarquia. Aqui podemos definir os argumentos (de forma também limitada) que apoiam o nosso objectivo. Mesmo aqui diferem os argumentos, por diferirem os poderes do Rei.

Não será melhor cada grupo trabalhar para um alvo especifico e depois ter uma 'Junta' que articule, não unindo os diferentes movimentos dentro do movimento?

A união faz a força, mas apenas quando essa união é verdadeira.
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RosaLati
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MensagemAssunto: Re: Base Comum Ideológica (BCI)   Base Comum Ideológica (BCI) EmptySeg 22 Jan - 13:55

O problema, está aí.....nas articulações. E são essas articulações tão indispensáveis à locomoção que travam o andamento de qualquer projecto.
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IzNoGuud
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IzNoGuud


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MensagemAssunto: Re: Base Comum Ideológica (BCI)   Base Comum Ideológica (BCI) EmptySex 2 Fev - 5:16

[quote="Reiziger"]Onde é que a Monarquia faria a diferença?

Em tudo!!

Acho
que logo partindo da isenção Real teríamos uma chefia de Estado a longo
prazo não emparedada entre a reeleição e o favorecimento partidário.





Estou totalmente de acordo com o amigo. Mas faço a seguinte questão.


Para uma total isenção Real, o/a Chefe de Estado teria de estar totalmente alheado da vida política.


Tal implicaria um tipo de governo estilo o que temos hoje, ou seja, com
1 1º Ministro que no fundo governa Portugal, sendo que a forma como as
Leis seriam promulgadas poderiam ser como as actuais ou mudar-se, mas
no fundo seria igual ao que temos.





Mas isso não implicaria uma situação em que Governos de Minoria seriam incapazes de Governar?


Como se poderia resolver esta situação? Copiando o sistema Italiano ou
Holândes, onde TODOS os Governos governam por maioria, mantendo-se
assim a isensão da Chefia de Estado ou dando-se alguns poderes
legislativos ao Chefe de Estado, de modo a que este podesse "fazer
trabalho", quando o governo estivesse de mãos atadas. Lógicamente que
todas as propostas da Chefia de Estado, estariam na mesma sujeitas a
aprovação Parlamentar.





O que seria melhor?




Reiziger escreveu:
A estrutura do Estado a ser diferente devia ser
diferente desde a concepção das regiões, ao papel dos deputados das
mesmas no aspecto nacional => maior representatividade, maior
interacção e maiores responsabilidades.





Eu acho que as Regiões estão muito bem como estão, mas fiquei curioso
quanto ao que o amigo quer aqui dizer. Peço-lhe que apresente a sua
posição.


Acho que deveriam ficar na mesma, pois a Regionalização é quanto a mim,
demasiado perigosa para os possíveis benefícios que daí adviriam e
Portugal até é uma nação bem pequena e como tal nem justifica tal
situação.


Quanto aos deputados, efectivamente creio que se poderia mudar algumas coisas... mas exponha a sua proposta.



Reiziger escreveu:
Quais os argumentos que podemos usar em nosso favor?

Tudo
o que se prenda com uma maior estabilidade, uma maior isenção, um
carácter mais humano e sobretudo uma maior proximidade do Estado ao
eleitor.





Como? Uma Monarquia não é sinónimo de maior estabilidade política, para
tal seria necessária uma forma de actuação/vivência diferente por parte
dos políticos. E como tal nada tem a ver com o Regime em que se viva.


Pode-se sim é defender que se pretende tal situação numa Nova
Monarquia, sem nos esquecermos que no final da Monarquia se vivia uma
situação Política em tudo igual à que hoje se vive.




Maior proximidade do Estado ao Eleitor, já se vê com as medidas a serem tomadas pelo actual Governo.


Se o amigo me está a falar de Mais Referendos, sobre questões de
carácter político, ou através de outras formas que viabilizem uma maior
interacção entre o Estado e o Cidadão (votação electrónica por
exemplo), então creio que todos estarão de acordo.




Reiziger escreveu:
Quais as ideias que têm de ser dismistificadas?

A diferença entre a monarquia e a ditadura.





Totalmente de acordo, as pessoas apenas se lembram da Monarquia Absolutista. Têm-se de se dismistificar essa e outras posições.





Reiziger escreveu:
A mística do melhor homem para o lugar acente num
sufrágio. O rotativismo como base da pluralidade. As questões da
possível "imbecilidade" do infante. O porquê de haver uma família com
"mais" direitos.





Caro amigo, não se desengane... a nível teórico a República É mais democrática que a Monarquia.


De facto e de forma Teórica... qualquer um pode aceder ao Cargo de
Chefe de Estado. Mas na práctica todos sabemos que as coisas não
funcionam assim e que o Regime Republicano é nomeadamente mais
corruptível que o Monárquico.





No fundo, creio, temos de defender sim é o "mal menor" mas saber
reconhecê-lo e que SE o defendemos é porque neste momento este mal
menor é capaz de mais e melhor por Portugal.


Quanto ao Rotativismo... isso apenas demonstra a actual forma de
formação de Governos, que practicamente eliminou todas as restantes
forças políticas.


O facto de numa Monarquia se estar a advogar a existência de "uma
família com mais direitos"... é de facto uma falácia a rebater.


É correcto que APENAS essa família terá o direito a aceder à Chefia do
Estado, enquanto se achar que a mesma tem condições para tal.


Mas a sua primazia deveria acabar aí. Creio eu.





Reiziger escreveu:
Não quero ser demasiado exaustivo e isto apenas resume 1/5 do que gostaria de escrever!!!





escreva amigo, escreva...





IzNoGuud
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MensagemAssunto: Re: Base Comum Ideológica (BCI)   Base Comum Ideológica (BCI) EmptySex 2 Fev - 15:49

IzNoGuud escreveu:
Estou totalmente de acordo com o amigo. Mas faço a seguinte questão.

Para uma total isenção Real, o/a Chefe de Estado teria de estar totalmente alheado da vida política.

Tal implicaria um tipo de governo estilo o que temos hoje, ou seja, com
1 1º Ministro que no fundo governa Portugal, sendo que a forma como as
Leis seriam promulgadas poderiam ser como as actuais ou mudar-se, mas
no fundo seria igual ao que temos.

Mas isso não implicaria uma situação em que Governos de Minoria seriam incapazes de Governar?

Como se poderia resolver esta situação? Copiando o sistema Italiano ou
Holândes, onde TODOS os Governos governam por maioria, mantendo-se
assim a isensão da Chefia de Estado ou dando-se alguns poderes
legislativos ao Chefe de Estado, de modo a que este podesse "fazer
trabalho", quando o governo estivesse de mãos atadas. Lógicamente que
todas as propostas da Chefia de Estado, estariam na mesma sujeitas a
aprovação Parlamentar.

O que seria melhor?

Isenção não tem de ser sinónimo de não ingerência, pelo que quando falo de isenção faço-o no sentido político, não no sentido governativo.

Na minha opinião, não deveria haver lugar a governos minoritários. A regra da governabilidade por maioria absoluta é essencial ao regular funcionamento das instituições, evitando o impasse parlamentar. A posição do Rei, superior ao parlamento, poderia ter efectivamente um posicionamento como dia, intervindo quando necessário, se necessário.

Não esquecer que o regime parlamentar hoje vigente a 1 câmara, não tem de se manter. A segunda câmara pode e deve coexistir, caso se opte pelo mesmo estilo de eleição legislativa, e aí defendo que a 2ª câmara teria apenas mandatos uninominais para 2/3 do seu universo e 1/3 de mandatos por nomeação.

IzNoGuud escreveu:
Eu acho que as Regiões estão muito bem como estão, mas fiquei curioso
quanto ao que o amigo quer aqui dizer. Peço-lhe que apresente a sua
posição.

Acho que deveriam ficar na mesma, pois a Regionalização é quanto a mim,
demasiado perigosa para os possíveis benefícios que daí adviriam e
Portugal até é uma nação bem pequena e como tal nem justifica tal
situação.

Quanto aos deputados, efectivamente creio que se poderia mudar algumas coisas... mas exponha a sua proposta.

Não defendo a regionalização, defendo o municipalismo.

A estrutura parlamentar actual carece de representatividade municipal. Os deputados são eleitos “pela nação” não pelo seu círculo ou seja ser eleitos pelo seu círculo até são, mas não o representam no parlamento, não respondem a ele nem se sentem responsáveis por ele.

O que hoje temos é um parlamento vinculado à maioria dos votos populares transformados em 4 a 5 votos parlamentares. Necessariamente as Leis visam o maior número de eleitores concentrados, como “target opinion leaders” ou seja áreas do Porto e Lisboa (75% da população). Favorecendo o voto das regiões/municípios no parlamento, talvez consigamos mais para a província onde qualquer pouco é uma extrema melhoria de vida.

IzNoGuud escreveu:
Como? Uma Monarquia não é sinónimo de maior estabilidade política, para
tal seria necessária uma forma de actuação/vivência diferente por parte
dos políticos. E como tal nada tem a ver com o Regime em que se viva.

Pode-se sim é defender que se pretende tal situação numa Nova
Monarquia, sem nos esquecermos que no final da Monarquia se vivia uma
situação Política em tudo igual à que hoje se vive.

E muita pena temos nós do Sr. D. Carlos I não ter ouvido o Aqui d’El Rey do Mouzinho!

Creio que os políticos fazem o que lhes deixam fazer, sobretudo se quem os controla vem embuído dos mesmos princípios de vida. A estabilidade que falo é regimental, no sentido de que os governos vão e vêm, mas o Rei fica e o seu vínculo será sempre a mesma constante como denominador comum. Podemos questionar se esse denominador será positivo ou negativo, mas quero crer que uma educação de vida no sentido da preparação para uma função será suficiente para garantir um influxo positivo.

IzNoGuud escreveu:
Maior proximidade do Estado ao Eleitor, já se vê com as medidas a serem tomadas pelo actual Governo.

Se o amigo me está a falar de Mais Referendos, sobre questões de
carácter político, ou através de outras formas que viabilizem uma maior
interacção entre o Estado e o Cidadão (votação electrónica por
exemplo), então creio que todos estarão de acordo.

Não era a isso que me referia, pelo menos não para já. No entanto ainda hoje ouvi, na rádio, que 44% dos portugueses votariam no Eng. Sócrates, talvez as suas políticas sejam mais próximas ao eleitor que o que imaginavamos!

Na questão inicial quis-me referir à tradicional proximidade do Rei às populações, uma proximidade de facto não só pela sua presença física, mas como a da sua família que no global fazem como que parte integrante na vida do cidadão comum. É curioso nos países onde há Monarquia, a família real é vista como uma extensão das famílias de cada um, onde os papéis de Rei, Pai, Marido é em si consolidado num só pessoas, tornando-a menos distante. Isso hoje em dia não existe em redor do PR, por mais “Presidências Abertas” que se façam.

IzNoGuud escreveu:
Totalmente de acordo, as pessoas apenas se lembram da Monarquia Absolutista. Têm-se de se dismistificar essa e outras posições.

E contudo até essa forma era menos ditatorial, do que aquilo que as pessoas pensam!

IzNoGuud escreveu:
Caro amigo, não se desengane... a nível teórico a República É mais democrática que a Monarquia.

De facto e de forma Teórica... qualquer um pode aceder ao Cargo de
Chefe de Estado. Mas na práctica todos sabemos que as coisas não
funcionam assim e que o Regime Republicano é nomeadamente mais
corruptível que o Monárquico.

Exactamente pelo que expõe é que se tem de desmistificar esse aspecto da República. A “Questão Real” aborda essa perspectiva do teor democrático vs representatividade, duma forma soberba. A coisa não tem de ser assim tão linear como a põe, já que ambos os regimes podem coexistir quer com ditadura quer com democracia e não nos devemos esquecer que a democracia não é uma invenção da república nem entrou neste país pela sua mão.

IzNoGuud escreveu:
No fundo, creio, temos de defender sim é o "mal menor" mas saber
reconhecê-lo e que SE o defendemos é porque neste momento este mal
menor é capaz de mais e melhor por Portugal.

Quanto ao Rotativismo... isso apenas demonstra a actual forma de
formação de Governos, que practicamente eliminou todas as restantes
forças políticas.

Referia-me ao rotativismo da chefia de Estado, não ao parlamentar. Desmistificar esse rotativismo é fundamental, uma vez que o mesmo imprime um ideal a termo certo, não um plano de vida. Se podermos comparar a monarquia com a república, neste campo, o melhor exemplo é os 400 metros barreiras! A repúbica dado ao rotativismo é como se tropeçasse e caísse em todas as barreiras, com a natural quebra de velocidade!

Não defendo a monarquia como um mal menor. Não sou anarquico ao ponto de não reconhecer as qualidades da hierarquia instituída como forma de governação dos povos. Vejo-a como dos regimes conhecidos aquela que mais benefício traz na fluidez da governação.

IzNoGuud escreveu:
O facto de numa Monarquia se estar a advogar a existência de "uma
família com mais direitos"... é de facto uma falácia a rebater.

É correcto que APENAS essa família terá o direito a aceder à Chefia do
Estado, enquanto se achar que a mesma tem condições para tal.

Mas a sua primazia deveria acabar aí. Creio eu.

Sim e no entanto enquanto indivíduos, cidadãos e eleitores têm as suas liberdades mais elementares substancialmente mais limitadas, logo não se pode falar em mais direitos, mas sim em menos. Simplificando, actualmente, uma Casa Real quase que não pode dar um traque sem autorização do parlamento, quem mais tem de o fazer? Noblesse obligés!!

IzNoGuud escreveu:
Reiziger escreveu:
Não quero ser demasiado exaustivo e isto apenas resume 1/5 do que gostaria de escrever!!!

escreva amigo, escreva...

Tenho pouco tempo...ainda tenho de lhe responder ao tópico do “casamento” gay enquanto fui e vim a Barcelona...
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IzNoGuud
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IzNoGuud


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MensagemAssunto: Re: Base Comum Ideológica (BCI)   Base Comum Ideológica (BCI) EmptyQua 7 Fev - 9:53

Reiziger escreveu:
Isenção não tem de ser sinónimo de não ingerência,
pelo que quando falo de isenção faço-o no sentido político, não no
sentido governativo.





Explique se possível Smile




Reiziger escreveu:
Na minha opinião, não deveria haver lugar a
governos minoritários. A regra da governabilidade por maioria absoluta
é essencial ao regular funcionamento das instituições, evitando o
impasse parlamentar. A posição do Rei, superior ao parlamento, poderia
ter efectivamente um posicionamento como dia, intervindo quando
necessário, se necessário.





Oh meu caro amigo, as suas palavras são música para os meus ouvidos Wink



Reiziger escreveu:
Não
esquecer que o regime parlamentar hoje vigente a 1 câmara, não tem de
se manter. A segunda câmara pode e deve coexistir, caso se opte pelo
mesmo estilo de eleição legislativa, e aí defendo que a 2ª câmara teria
apenas mandatos uninominais para 2/3 do seu universo e 1/3 de mandatos
por nomeação.





Não percebo a necessidade de uma 2ª Câmara, o que a Nação ganhava com
esta? quais os poderes que passavam do actual Parlamento para a mesma e
quais as relações entre ambas?





Apesar de eu defender que a presente forma possa ser actualizada.



Reiziger escreveu:
Não defendo a regionalização, defendo o municipalismo.



A
estrutura parlamentar actual carece de representatividade municipal. Os
deputados são eleitos “pela nação” não pelo seu círculo ou seja ser
eleitos pelo seu círculo até são, mas não o representam no parlamento,
não respondem a ele nem se sentem responsáveis por ele.



O que
hoje temos é um parlamento vinculado à maioria dos votos populares
transformados em 4 a 5 votos parlamentares. Necessariamente as Leis
visam o maior número de eleitores concentrados, como “target opinion
leaders” ou seja áreas do Porto e Lisboa (75% da população).
Favorecendo o voto das regiões/municípios no parlamento, talvez
consigamos mais para a província onde qualquer pouco é uma extrema
melhoria de vida.





Fico com as minhas dúvidas...


O acesso municipal ao Parlamento não iria apenas fazer com que o dever
de se lutar pelo melhor da nação ficasse subordinado ao que os
municipios desejassem para si?



Reiziger escreveu:
IzNoGuud escreveu:
Como? Uma Monarquia não é sinónimo de maior estabilidade política, para

tal seria necessária uma forma de actuação/vivência diferente por parte

dos políticos. E como tal nada tem a ver com o Regime em que se viva.



Pode-se sim é defender que se pretende tal situação numa Nova

Monarquia, sem nos esquecermos que no final da Monarquia se vivia uma

situação Política em tudo igual à que hoje se vive.



E muita pena temos nós do Sr. D. Carlos I não ter ouvido o Aqui d’El Rey do Mouzinho!



Creio
que os políticos fazem o que lhes deixam fazer, sobretudo se quem os
controla vem embuído dos mesmos princípios de vida. A estabilidade que
falo é regimental, no sentido de que os governos vão e vêm, mas o Rei
fica e o seu vínculo será sempre a mesma constante como denominador
comum. Podemos questionar se esse denominador será positivo ou
negativo, mas quero crer que uma educação de vida no sentido da
preparação para uma função será suficiente para garantir um influxo
positivo.





Mas tal é apenas uma faceta de um Regime e isso em nada resolve os
problemas dos Portugueses, se não houver gente com ideias e que ponha
de parte os partidarismos e se agarre ao bem da nação.



Reiziger escreveu:
IzNoGuud escreveu:
Maior
proximidade do Estado ao Eleitor, já se vê com as medidas a serem
tomadas pelo actual Governo.



Se o amigo me está a falar de Mais Referendos, sobre questões de

carácter político, ou através de outras formas que viabilizem uma maior

interacção entre o Estado e o Cidadão (votação electrónica por

exemplo), então creio que todos estarão de acordo.



Não
era a isso que me referia, pelo menos não para já. No entanto ainda
hoje ouvi, na rádio, que 44% dos portugueses votariam no Eng. Sócrates,
talvez as suas políticas sejam mais próximas ao eleitor que o que
imaginavamos!



Na questão inicial quis-me referir à tradicional
proximidade do Rei às populações, uma proximidade de facto não só pela
sua presença física, mas como a da sua família que no global fazem como
que parte integrante na vida do cidadão comum. É curioso nos países
onde há Monarquia, a família real é vista como uma extensão das
famílias de cada um, onde os papéis de Rei, Pai, Marido é em si
consolidado num só pessoas, tornando-a menos distante. Isso hoje em dia
não existe em redor do PR, por mais “Presidências Abertas” que se
façam.





Essa imagem tradicional foi uma questão de "charme" elaborada pelas
famílias reais aquando da revolução francesa. De modo a que estas
pudessem passar a ser vistas como mais um e não como uma elite apartada
da população que governavam.


Basta ver o que aconteceu às Monarquias que advogavam a manutenção do
sistema de separação rigido até aí implementado (o que não impedia o
avanço tecnológico de algumas destas) e a algumas das Monarquias que
tentaram ou processaram esta operação de "charme".


Só algumas destas últimas se salvaram. E o seu sistema evoluiu até uma
situação onde de facto tal acontece. No fundo as Monarquias tiveram de
aprender a ser apenas parte do Povo.





Em Portugal, apesar de uma transição algo conflictuosa e com um sistema
político que veio a falhar redondamente e que ainda hoje falha.


A Monarquia paga com a perda do Regime e agora tem de correr contra o tempo, tentando demonstrar que é:





- diferente do que foi antes do 5 de Outubro.


- diferente do que a República é hoje.


- Capaz de agir onde a República hoje demonstra não ser capaz.





Sendo este último ponto o mais importante de todos e o que menos está ligado à fígura do Chefe de Estado.



Reiziger escreveu:
IzNoGuud escreveu:
Totalmente
de acordo, as pessoas apenas se lembram da Monarquia Absolutista.
Têm-se de se dismistificar essa e outras posições.



E contudo até essa forma era menos ditatorial, do que aquilo que as pessoas pensam!





lol... mas mesmo assim estávamos ligados ao que uma pessoa decidia. E
esta pessoa era livre de ignorar por complecto o que as outras
sugerissem ou demonstrassem desejar.




Reiziger escreveu:
IzNoGuud escreveu:
Caro amigo, não se desengane...
a nível teórico a República É mais democrática que a Monarquia.



De facto e de forma Teórica... qualquer um pode aceder ao Cargo de

Chefe de Estado. Mas na práctica todos sabemos que as coisas não

funcionam assim e que o Regime Republicano é nomeadamente mais

corruptível que o Monárquico.



Exactamente
pelo que expõe é que se tem de desmistificar esse aspecto da República.
A “Questão Real” aborda essa perspectiva do teor democrático vs
representatividade, duma forma soberba. A coisa não tem de ser assim
tão linear como a põe, já que ambos os regimes podem coexistir quer com
ditadura quer com democracia e não nos devemos esquecer que a
democracia não é uma invenção da república nem entrou neste país pela
sua mão.





A democracia não é uma invenção Monárquica caro amigo Smile


A democracia é um valor à parte do Regime. sendo que a implementação do
mesmo apenas acrescenta ao nome do Regime em voga o cumprimento ou não
do mesmo.


Logo é por isso que uma Monarquia ou uma República podem ambas ser Democráticas.



Reiziger escreveu:
IzNoGuud escreveu:
No fundo, creio, temos de defender sim é o "mal menor" mas saber

reconhecê-lo e que SE o defendemos é porque neste momento este mal

menor é capaz de mais e melhor por Portugal.



Quanto ao Rotativismo... isso apenas demonstra a actual forma de

formação de Governos, que practicamente eliminou todas as restantes

forças políticas.



Referia-me
ao rotativismo da chefia de Estado, não ao parlamentar. Desmistificar
esse rotativismo é fundamental, uma vez que o mesmo imprime um ideal a
termo certo, não um plano de vida. Se podermos comparar a monarquia com
a república, neste campo, o melhor exemplo é os 400 metros barreiras! A
repúbica dado ao rotativismo é como se tropeçasse e caísse em todas as
barreiras, com a natural quebra de velocidade!



Não defendo a
monarquia como um mal menor. Não sou anarquico ao ponto de não
reconhecer as qualidades da hierarquia instituída como forma de
governação dos povos. Vejo-a como dos regimes conhecidos aquela que
mais benefício traz na fluidez da governação.





A minha afirmação sobre o "mal-menor" apenas se resumia a um pequeno contexto Wink



Reiziger escreveu:
Sim
e no entanto enquanto indivíduos, cidadãos e eleitores têm as suas
liberdades mais elementares substancialmente mais limitadas, logo não
se pode falar em mais direitos, mas sim em menos. Simplificando,
actualmente, uma Casa Real quase que não pode dar um traque sem
autorização do parlamento, quem mais tem de o fazer? Noblesse
obligés!!





lol... interessante troca de palavras Smile



Um abraço,





IzNo
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