Porque a Monarquia também é Política
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 Olivença, Posições e Resoluções possíveis.

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Qual a saída que estariam dispostos a aceitar?
Nenhuma, Olivença é NOSSA.
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Nenhuma, Olivença é Espanhola
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 19% [ 4 ]
Olivença é nossa, mas aceito uma Governação conjunta
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Olivença é espanhola, mas aceitaria uma Governação conjunta
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Olivença ter uma soberania e governação conjunta
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Olivença ter um estatuto especial, semelhante ao de Andorra
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Vender-se Olivença a Espanha
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 5 EmptySáb 21 Abr - 11:43

...................../...............

Outro SONETO, dedicado ao mesmo tema do anterior SONETO AS UM SALVAMENTO MARÍTIMO, APÓS UM NAUFRÁGIO DE UMA JOVEM INDIANA POR UM GRANDE GENERAL PORTUGUÊS(O POETA IMAGINA SER O GENERAL)

Não assustes. oh bárbaro elemento,
a inocente, que tenho ao peito unida,
que à glória desta acção compadecida
respeita até das ondas o violento.

Tu logras o furor, eu logro o intento
de ficarmos com sorte repartida:
asilo nobre de uma tenra vida;
sepulcro avaro de ouro macilento.

Se tenho a varonil integridade,
que consegues no horror dessa inclemência,
ou que importa a infeliz calamidade?

Quando fica no exemplo da violência
desprezado o interesse da piedade,
e vencida a desgraça da inocência.


Soneto ao Rei D. Pedro II, que, por ter morrido, não chegou a ver a sua própria estátua de pedra.

Senhor, a vossa efígie venerada
é por vós com razão desconhecida;
porque ficou na cópia pareceda
de reverente a pedra desmaiada.

Que importa que do artífice lavrada
pareça que o cinzel lhe infunde a vida,
se a grandeza só pode esclarecida
ser nas vossas vitórias retratada?

Estranhais esta imagem justamente,
se a luz original está diante,
o reflexo perdeu-se de repente.

´Inda sendo o retrato semelhante,
porque em chegando o Sol a estar presente,
mudam sempre as estrelas de semblante.


SONETO ao conquistador grego (Macedónio) Alexandre Magno, apertando com o seu diadema as feridas de Lisímaco.

Senhor, tenha o diadema lugar justo,
que eu temo vê-lo menos respeitado,
que importa a minha vida ao teu estado,
se a reservas do estrago para o susto?

Não pode altivo, o meu valor robusto
permitir, que o diadema venerado
fique nestas feridas profanado
se as recebi por conservar o augusto.

Se te fez vencedor esta façanha,
será tanta piedade em tanta glória
satisfação heróica, mas estranha.

Não percas no triunfo esta memória,
que só crescem regados na campanha
com sangue ilustre os louros da vitória.

OUTRO soneto a Alexandre em situação idêntica ao anterior.

Rompe o sacro diadema persuadido
que fica certamente mais honrado
nas ilustres feridas de um soldado
que quando a régia fronte está cingido.

Felizmente em pedaços dividido,
do teu sangue na púrpura banhado,
se até aqui o lograva afortunado
agora é que o mereço esclarecido.

Porque heróico às virtudes raras se una,
com justiça exército esta piedade,
que aceitar teu valor tanto repugna.

Remunero igualmente a heroicidade,
que a vitória é acaso da fortuna,
e o prémio distinção da majestade.

SONETO A UM FIDALGO MORTO POR UM TOURO (este vai REPETIDO)

Dos golpes no confuso labirinto
morre ao mais duro o touro mais atento,
pois sendo igual em todos o instrumento
em tudo o braço heróico o fez distinto.

Em cólera abrasado, em sangue tinto,
conhece o bruto o alto régio alento,
e ilustrando na morte o nascimento
obrou como a razão o que era instinto.

Para acabar elege uma ferida,
mas na eleição a rápida braveza
passa de irracional, fica estendida.

E em régia adoração de tanta alteza,
chega hoje a ser o estrago de uma vida
mais que injúria, lisonja à natureza.

Soneto a um coronel, tido como cruel para os seus subordinados, e... zarolho! Este soneto ainda era considerado desrespeitoso em 1855.

Coronel satanás, Fernão zarolho,
cruel hárpia das que o abismo encerra,
na empresa de afligires esta terra
de que serve o bastão, se tens esse olho?

Vai-te deitar na granja de remolho
onde o vilão, porque o escorchas, berra;
pois não é para o ilustre ardor da guerra
Abóbora com feitio de repolho.

Se soubeste juntar com força rara,
sendo em ti o prender genealogia,
de galinha o louvor, de mono a cara,

anda, prende, e "ateima" na porfia,
pois em Aldegavinha tens a vara
e n´Ásia, em Cananor, a feitoria.

Soneto a um pregador, a um "cura", da Ordem dos Grilos, célebre pelo seu amor à bebida. Este soneto é o ÙLTIMO que chegou até nós de CAETANO JOSÉ DA SILVA SOUTO-MAIOR, tendo-se perdido muitos, muitos mais...

Tal sermão, e tão grande, e sem parelha
do nosso reverendo Frei Palrilha,
será d´asnos oitava maravilha
por somente constar de muita orelha.

Eu quando o vi com cara tão vermelha,
dizendo as asnidades em quadrilha,
sem reparar nos calos da servilha
julguei tudo fumaças da botelha.

Se o sermão se pregasse na Pampulha,
de toda a marotice a vil canalha,
metera muito embora o frade a bulha.

Mas eu venho a inferir nesta baralha
que ou o tal frade a todos nos empulha,
ou ele certamente come palha.

OS 22 sonetos sobreviventes de Caetano José da Silva Souto-Maior foram "salvos" por José Maria da Costa e Siva, e publicados em 1855. Há outros poemas "sobreviventes"....


Gentilmente cedido por Sr. Dr. Carlos Luna cheers
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 5 EmptyQui 26 Abr - 4:22

Jornal "TINTA FRESCA"
Edição Nº 78 Director: Mário Lopes Sexta, 6 de Abril de 2007





Torres Vedras

Cooperativa de Comunicação e Cultura evoca Guerras Napoleónicas



Cartaz
A Cooperativa de Comunicação e Cultura (CCC), de Torres Vedras, em parceria com o Clube Militar de Oficiais de Mafra (CMOM) vai realizar, entre Abril e Maio, um conjunto de actividades subordinada ao tema “Evocação das Guerras Napoleónicas”, composto por um colóquio, no dia 28 de Abril, no Auditório da Câmara municipal de Torres Vedras (entrada livre), um concerto no dia 29 de Abril, com a Concerto da Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana e, no dia 5 de Maio, uma visita temática a Elvas e Olivença.

Manifestar interesse pelos momentos mais marcantes da história do nosso País constitui uma postura salutar ao permitir estabelecer uma estreita ligação com as nossas raízes e com a nossa memória colectiva. Deste modo é possível efectuar uma análise mais consistente do presente com o intuito de perspectivarmos o futuro das gerações que nos sucedem e pelas quais somos, inequivocamente, responsáveis.

Com este propósito, as direcções da CCC e do CMOM primam por levar às suas comunidades associativas um conhecimento alargado do fenómeno do qual se celebra o 200º aniversário e que varreu a Europa do século XVIII, alterou as fronteiras de então, matou ou estropiou milhares de homens ao serviço dos exércitos em confronto, levou ao cadafalso figuras reinantes das potências da época, modificou as relações sociais dos cidadãos europeus, revolucionou o mundo das ideias e das artes, com repercussões muito significativas na vida pública e privada de Portugal.

O conjunto de intervenções que decorrerão sob o tema da Revolução Francesa e das Guerras Napoleónicas, proferidas por estudiosos desta realidade histórica, inquestionavelmente reconhecidos na sociedade portuguesa, o concerto da prestigiada Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana, cujo programa ambicioso é composto por peças musicais de indiscutível êxito internacional, complementados por uma visita à região de Elvas, palco Alentejano de tantas páginas heróicas da história de Portugal e à polémica cidade de Olivença, origem de paixões e de comprometedores silêncios, constitui um todo harmonioso que, certamente, irá aliciar os sócios das duas instituições.

Programa

28 de Abril > 14h >> Auditório da Câmara municipal de Torres Vedras (entrada livre)
· 14h00 Abertura do colóquio
· 14h10 Notas introdutórias
· 14h15 "O poder continental nas guerras napoleónicas" MGEN José Manuel Freire Nogueira
· 15h00 "O poder marítimo nas guerras napoleónicas" CTE José António Rodrigues Pereira
· 15h45 Debate
· 16h15 Intervalo (café)
· 16h30 "Portugal nas vésperas da 1ª invasão napoleónica" Dr. Henrique Vieira
· 17h15 "A sociedade Torreense no início do séc XIX (1800 - 1812)" Dr. Venerando de Matos
· 18h00 Debate
· 18h30 Encerramento
|- 29 de Abril > 21h >> Teatro Cine de Torres Vedras (entrada livre)
· Concerto da Banda Sinfónicada Guarda Nacional Republicana
|- 05 de Maio > 21h >> Visita Temática a Elvas e Olivênça
· 07h15 Concentração no Largo das Bicas (Mafra) e Largo da Graça (Torres Vedras)
· 07h30 Partida para Elvas
· 10h00 Reunião na estação de serviço de Vendas Novas da autoestrada Lisboa >> Elvas
· 10h45 Chegada ao auditório do museu de fotografia de Elvas conferência "Fortes e Batalhas" COR Américo J. G. F. Henriques
· 12h30 Partida para restaurante >> almoço
· 14h00 Visita ao Forte da Graça
· 15h30 Partida para a ponte da Ajuda
· 16h15 Chegada a Olivença
· 18h45 Partida para Évora
· 20h15 Jantar na messe da Graça
· 21h30 Regresso a Mafra e a Torres Vedras

Fonte: Cooperativa de Comunicação e Cultura



06-04-2007


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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 5 EmptyDom 29 Abr - 6:04

Revista "DOMINGO", Jornal Correio da Manhã, 29-Abril-2007
THE TELEGRAPH / INGLATERRA
OLIVENÇA, UMA FRONTEIRA DISPUTADA NA EUROPA
Isambard Wilkinson esteve em Olivença e faz uma peça de "uma das últimas fronteirs europeias sob disputa". Olivença era portuguesa até 1801 e há um Grupo de Amigos que a quer ver de regresso ao redil, porque Portugal nunca reconheceu a soberania espanhola. "As raízes são portuguesas, mas agora Olivença é espanhola", diz um dos residentes.

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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 5 EmptyTer 1 maio - 3:52

CORRECÇÃO: O CASO DA NOTÍCIA DA REVISTA "DOMINGO", DO C. da Manhã", de 29-04-2007
CORRECÇÃO IMPORTANTE: a Notícia de Jornal Inglês a que ESTA NOTA/NOTÍCIA da Revista se refere NÃO É RECENTE! É DE DOIS MIL E DOIS (2002), E ESTÁ BASTANTE DESACTUALIZADA. Porque será que é apresentada como RECENTE ?

Rev. "DOMINGO", Jorn. Correio da Manhã, 29-Abril-2007
THE TELEGRAPH / INGLATERRA
OLIVENÇA, UMA FRONTEIRA DISPUTADA NA EUROPA
Isambard Wilkinson esteve em Olivença e faz uma peça de "uma das últimas fronteirs europeias sob disputa". Olivença era portuguesa até 1801 e há um Grupo de Amigos que a quer ver de regresso ao redil, porque Portugal nunca reconheceu a soberania espanhola. "As raízes são portuguesas, mas agora Olivença é espanhola", diz um dos residentes.

TEXTO TRADUZIDO (SEGUE-SE O ORIGINAL....)
THE TELEGRAPH, 22-Fevereiro-2002 (dois mil e DOIS)
PORTUGAL LUTA PELA DERRADEIRA FRONTEIRA
Olivença é um local sossegado onde idosos ocupam a Praça principal rodeada de edifícios vestidos de branco remontando à época de 500 anos de domínio português sobre a área. Mas trata-se de uma das últimas fronteiras disputadas na Europa Ocidental.
Pois esta comunidade é parte de Espanha - como o é uma área de 200 milhas quadradas de campo raso aberto à sua volta. À distância de oito milhas, o Rio Guadiana "funciona" como a fronteira "de facto", mas é reconhecida só por um lado. Há uma placa dando as boas vindas a Espanha aos viajantes numa margem, mas nenhuma saudando viajantes a Portugal.
Os Portugueses nunca reconheceram a soberania espanhola sobre a região. Os "fazedores de campanhas" entusiasmados pelos aparentes progressos da Espanha na sua "reclamação" sobre Gibraltar dizem que a posição da Espanha é hipócrita.
AVISO
De acordo com Mário Rodrigues, um membro da Direcção do Grupo dos Amigos de Olivença, o facto da maioria dos habitantes ser espanhola é irrelevante. "A maioria dos habitantes são colonos espanhóis chegados nos últimos dois séculos", disse ele. "Os espanhóis dizem que a vontade dos espanhóis não é importante; nós dizemos a mesma coisa sobre Olivença".
O seu grupo de 500 pessoas é uma das três organizações portuguesas que se dedicam a recuperar Olivença. Apesar de o Governo não se envolver directamente na campanha, Lisboa financia aulas de Português para residentes de Olivença.
A Espanha tomou Olivença a Portugal em 1801. O sr. Rodrigues afirmou: "A Espanha assinou um tratado em 1817, reconhecendo total e incondicionalmente os Direitos de Portugal. Mas o Estado Espanhol nunca honrou o compromisso".
Os mapas oficiais portugueses não assinalam a fronteira nesta área. Duas pontes sobre o Guadiana simbolizam a disputa. Uma estrutura fortificada do século XV permanece em ruínas depois de ter sido destruída numa das muitas guerras entre os dois países. Até a segunda ponte ter sido concluída há dois anos, as pessoas que procuravam chegar a Portugal tinham de percorrer 20 milhas para o norte para atravessar o rio.
Receando que tal levasse a um reconhecimento da fronteira, Portugal recusou reconstruir a nova ponte até que a União Europeia concordasse em a financiar. No ano passado Portugal impediu a Espanha da restaurar a velha ponte por razões semelhantes.
A Espanha ridiculariza as reclamações portuguesas. O Presidente regional da Extremadura classificou-as recentemente como "a actividade de uma mão-cheia de lunáticos".
Da mesma forma que os Gibraltinos querem permanecer Britânicos, os 11 000 residentes de Olivença não têm qualquer desejo de regressar à soberania portuguesa.
"A cidade era Portuguesa. Essas são as nossas raízes mas isso foi há muito tempo. A nossa cultura mudou. A geração seguinte fala Espanhol", disse José Emílio Senaron, de 64 anos de idade.
O seu amigo Raimundo Marredo, de 71 anos, acrescentou: "Esta cidade nunca será portuguesa. Por que não? Porque nós não queremos."

TEXTO ORIGINAL:

THE TELEGRAPH, 22-Fevereiro-2007
Portugal fights for the final frontier
By Isambard Wilkinson in Olivenza
Last Updated: 7:51pm GMT 22/02/2002
OLIVENZA is a quiet place where old men pace the main square surrounded by white-washed buildings dating back to Portugal's 500-year control of the area. But it is one of the last disputed frontiers in western Europe.

For this community is part of Spain - as is a 200-sq-mi area of rolling open country around it. Eight miles away, the river Guadiana acts as the de facto border, but it is acknowledged by only one side. There is a sign welcoming travellers to Spain on one bank, but none greeting visitors to Portugal.

The Portuguese have never acknowledged Spanish sovereignty over the region. Campaigners spurred on by Spain's apparent progress in pursuing its claim on Gibraltar say the Spanish position is hypocritical.

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According to Mario Rodrigues, a leading member of the Group of Friends of Olivenza, the fact that most inhabitants are Spanish is irrelevant. "Most of the inhabitants are Spanish colonists planted over the past two centuries," he said.

"Spain says the will of the Gibraltarians is not important; we say the same thing about Olivenza."

His group of 500 people is one of three Portuguese organisations dedicated to winning back Olivenza. Although the government is not directly involved in the campaign, Lisbon funds Portuguese classes for Olivenza's residents.

Spain took Olivenza from Portugal in 1801. Mr Rodrigues said: "Spain signed a treaty in 1817 acknowledging totally and unconditionally the rights of Portugal. But the Spanish state has never honoured the commitment."

Official Portuguese maps do not mark the border in the area. Two bridges across the Guadiana symbolise the dispute. A 15th century fortified structure lies in ruins after being destroyed in one of the many wars between the countries. Until the second bridge was completed two years ago, people heading for Portugal had to travel 20 miles north to cross the river.

Fearing that it would amount to an acknowledgement of the border, Portugal refused to build the new bridge until the European Union agreed to fund it. Last year Portugal stopped Spain from restoring the old bridge for similar reasons.

Spain ridicules the Portuguese claim. The regional president of Extremadura recently dismissed it as "the work of a handful of lunatics".

In the same way that Gibraltarians want to remain British, the 11,000 residents of Olivenza have no wish to return to Portuguese sovereignty.

"The town was Portuguese. Those are our roots but it was a long time ago. Our culture has changed. The next generations speak Spanish," said Jose Emilio Senaron, 64.

His friend Raimundo Marredo, 71, added: "This town will never be Portuguese. Why not? Because we don't want it."



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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 5 EmptyDom 6 maio - 7:58

POESIA
DA GUINÉ AO ALGARVE
(em memória de Aires Tinoco, navegante
Português do séc. XV)

Lá morreu na costa de África o navegante
Nuno Tristão, vítima de arrojo louco;
deixou sós, em aflição angustiante
três rapazinhos, e o grumete Tinoco.

Não desanimou o jovem infante,
e, apesar do seu saber ser pouco,
atreveu-se a levar a nau avante,
aos medos fazendo ouvido mouco.

Conseguiu alcançar mar português
após dias e semanas de solidão
teimando no rumo com altivez!
Aires Tinoco, desta epopeia artesão,
filho de Olivença: a tua intrepidez
valeu-te na História eterna alusão

-----------------------------------------------
POESIA (II)
HISTÓRIA DE UM MÚSICO
(Vicente Lusitano, o maior músico português do séc. XVI)

Com a tua música maravilhosa
em Roma o Papa emudeceste,
Vicente Lusitano, vida aventurosa,
mulato de Olivença, onde nasceste.

Homem de sabedoria pasmosa,
insatisfeito, pouco tempo ficaste,
e saíste, sem música melodiosa,
e na Alemanha te instalaste.

Pois mudaste a tua concepção,
a tua Fé tornou-se luterana
e em Roma perdeste afeição.

Gerado na terra alentejana,
não desapareceste, na recordação
datua música, filho do Odiana.

Estremoz, 6-Maio-2007
Carlos Eduardo da Cruz Luna

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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 5 EmptySeg 7 maio - 14:42

ARTIGO EXTRAORDINÁRIO E ORIGINAL; DEVE-SE TENTAR LER ATÉ AO FIM: THE TELEGRAPH, 19 de Agosto de 2006
Artigo original, de 19 de Agosto de 2006, com muitas novidades, pontos de vista dispersos de oliventinos e não oliventinos, observações curiosísssimas. ACONSELHO A LEITURA. Por isso fiz a Tradução... que coloco ANTES do original !

THE TELEGRAPH, 19 de Agosto de 2006
O MELHOR DOS DOIS MUNDOS
O MELHOR DOS DOIS MUNDOS
THE TELEGRAPH, 19 de Agosto de 2002
"Já se passaram duzentos anos desde que a cidade espanhola de Olivença deixou de fazer parte de Portugal, mas as velhasd influências resistem, diz Anthony Jefferies."

"Por vezes eu penso no fenómeno de pensar em duas línguas", diz António Barraso Gonzales antes de tomar um gole do seu café. "Mas na maior parte das vezes nem sequer penso nisso. É apenas uma coisa natural. Num minuto tenho pensamentos em Espanhol no meu espírito, no minuto seguinte tenho-os em Português. Os sonhos são também interessantes. Posso sonhar numa língua e então, ao acordar, relembrá-los na outra."
Antonio não está só, em Olivença decerto que não. Esta pode ser uma cidade espanhola, mas pertenceu em tempos a Portugal e as velhas influências resistem. Mais de 200 anos passaram desde que os espanhóis - com a ajuda do exército de Napoleão Bonaparte - fizeram recuar a fronteira entre os dois vizinhos ibéricos. Mas um deambular pelos sossegadas ruas pavimentadas de negro e branco desta formosa cidade na ponta ocidental da Extremadura traz Portugal à memória, não Espanha.
Para começar, a maior parte dos mais velhos naturais da cidade falam Português quando vão às compras ou descansam nos bancos do largo "paseo" central. Depois, está presente a arquitectura: "ondulações" de pedra manuelinasem cada frontaria das Igrejas e mesmo sobre a entrada da Câmara Municipal: torres sólidas de forma quadrada destacando-se do castelo no coração da cidade, "marcando-a" como um bastião português; e, sobretudo, as telhas. Frentes de lojas, paredes, mesmo indicações de ruas - imcluindo aquelas que assinalam a "Plaza de España - estão cobertas com os azulejos azuis e brancos que são tão intrinsecamente portugueses.

AVISO

No centro de dia dos pensionistas à sombra do Castelo, Antonio e os seus companheiros estão a discordar àcerca da influência cultural predominante. Ele afirma que "não há quase nada espanhol em Olivença". Maruja Antunes Gomez, presidente da associação de pensionistas, pensa de forma diferente. "Os edifícios, as telhas e os pavimentos podem ser iguais aos de Portugal, mas as pessoas são espanholas e têm orgulho nisso", diz ela. "Os jovens nem sequer falam Português. A sua única ligação é com Espanha."
Susana Rodrigues e Belén Naharro não têm tanta certeza assim. Susana tem 26 anos e trabalha na Biblioteca da cidade; Belen, de 22 anos, é estudante."Há um forte sentimento português em Olivença e isso é motivo de orgulho nosso, diz Susana. "A nossa cidade é única, mas não sentimos que isso nos ponha à margem do resto da Espanha."
Ambas falam um pouco de Português."É ensinada nas escolas precisamente ao longo da raya (palavra espanhola para a estreita fronteira artificial entre os dois países), porque o governo em Lisboa disponibiliza fundos. Ele não quer que a sua língua morra. Mas não o falamos como os nossos avós", diz Belén. "E todos adoramos passear até Portugal. As cidades são semelhantes e o país é muito bonito. Mas tomamos a ESpanha como referência para cada influência."
Legalmente, estas influências deviam ser ainda portuguesas. A Espanha assinou um Tratado em 1817 prometendo devolver Olivença, as suas aldeias circundantes e um pedaço de território junto do Rio Guadiana de que ele se apoderara 16 anos antes. Mas a devolução nunca aconteceu.
A fronteira "redesenhada" está apenas a oito milhas a oeste de Olivença, e os locais atravessam-na sem hesitar um momento. Até há cinco anos atrás, quando uma ponde rodoviária foi aberta, isso era feito em barcos de passeio porque a Ponte medieval, a "Puente de Ayuda", a poucos metros da nova travessia, tinha sido destroçada durante uma das muitas guerras de fronteira, e nunca fora reparada.
Antonio contou-me como, durante os anos em que Franco governava a Espanha e Salazar estava no poder em Portugal, o contrabando era difícil. Os habitantes locais atravessavam o rio pouco profundo vindos de Espanha carregados com têxteis ou produtos eléctricos, e voltavam com malas de linho, vegetais ou bacalhau salgado. "Esses foram tempos muito difíceis e o nosso comércio com Portugal era um risco para a própria vida. Havia patrulhas regulares no rio mas era fácil enganá-las. Era como um jogo."
Procurando na parte velha da cidade, o que me impressiona mais é o quanto mais clara e mais limpa é Olivença quando comparada com a maioria das cidades espanholas. Depois, nota-se o barulho - ou a falta dele. Passeiem pelas ruas de qualquer cidade em Espanha fora da hora da sesta e o alto nível de decibéis pode deixá-los assustados. Em Olivença as pessoas falam baixinho... como de facto o fazem os portugueses.
O passado deixou outros traços positivos. Nunca vi uma padaria espanhola com uma tão assombrosa variedade de artigos de pastelaria e maçapães como a que encontrei numa mesmo à saída da "Plaza de España". E os restaurantes abertos na cidade de 11 000 habitantes que é Olivença estão cheios de ofertas de pratos portugueses - nomeadamente bacalhau, que é o mais próximo a que um prato se pode transformar numa oferenda religiosa na Ibéria Ocidental.
Então deparamos com as espantosas e "enroladas" colunas da capela da Madalena, o interior da Igreja da Madalena com azulejos do chão ao tecto e o excelente museu etnológico no interior do castelo, as suas dúzias de salas recriando a vida da cidade antes e depois de Olivença ter mudado de mãos.
É fácil de compreender por que foram os espanhóis tão argutos ao alargarem as suas fronteiras até aqui. Esta é uma terra bela e fértil, cheia de colinas delicadas e com sobreiros ("carvalhos com cortiça", no original!) disseminados pelos campos de trigo. Não há a sensação de aspereza ou uma constante luta "contra" a terra e os elementos como há na Extremadura do Norte.
A limpa e pequena localidade de Táliga, algumas milhas ao sul, por uma estrada "direita como um pau" que trai origens romanas no meio de uma paisagem de vales largos e paredes de pedra árida; poder-se-ia pensar estar na Grã-Bretanha, excepto pelo quente do Sol, os zumbidos e as águias que nos apercebemos por sobre as nossas cabeças, atravessando-se no caminho de poucos em poucos minutos.
Aqui, aves de rapina e cegonhas são mais comuns do que pardais. Eu observo com temor como a mais majestosa de todas elas, a águia imperial espanhola, desenha círculos sobre mim enquanto eu sou empurrado pelo vento no alto do Castelo de Miraflores.
O Castelo situa-se no alto sobre a vila ("aldeia") de Alconchel, a oeste de Táliga, e domina os campos por muitas milhas em redor. Os Mouros construíram-no, os portugueses conquistaram-no há 900 anos, mas então Alconchel passou para a coroa espanhola muito antes do resto do "Campo Mayor", no qual se situa Olivença.
Os meus guias não oficiais são Juan o zelador e Francisco - "84 anos de idade e ainda funciona" - cuja caminada diária pelo lado da montanha acima coincide com a minha visita. Ele junta-se a mim no alto da torre, clamando a sua "ligação" à Espanha por sobre os ventos:"Nós não somos como as pessoas de Olivença. Nós somos verdadeiros espanhóis, não meia-raça."
Ele aponta ao longe os vastos "ranchos" de gado - "dehesas" - muitos dos quais têm agora como proprietários conhecidos matadores, os novos senhores feudais. Estas "estâncias"(herdades), que muitas vezes cobrem milhares de acres, são percorridas por "toros bravos", os touros "lutadores" (de lide) que encontrarão o seu destino na arena, mas cuja vida até lá será feliz e livre de interferência humana.
No caminho de regresso, descendo a colina, eu encontro um homem levando a sua ovelha a desentorpecer as pernas. Justiniano ("como o imperador romano") diz que ele passeia a sua ovelha todos os dias. "Eu sou a sua mãe. A mãe verdadeira rejeitou-a. Ela tem nove anos de idade (SIC) e todos os dias nós passeamos até ao castelo". E como se chama ela?"Dolly, como a vossa ovelha inglesa. Mas esta é natural. E ainda está viva". Justiniano não gosta do que está a suceder ao castelo. O governo provincial construiu "chalets" de madeira, vidro e ferro dentro das muralhas do castelo para dar guarida aos visitantes de fim de semana."Não há respeito pela História do Castelo. Nenhum esforço para que nada destoe", diz ele."Os Portugueses é que fazem bem. Eles restauram os seus castelos como eram e fazem novas moradias respeitando a arquitectura antiga."
Atravessando a fronteira, na maravilhosa cidade de Elvas, a velha ferida ainda sangra. "Nós não olhamos para Espanha por nenhum motivo concreto; somos bastante diferente dos espanhóis", diz Ana Valdes, dona de uma loja de brinquedos. "Nós somos mais sossegados, mais introsvertidos, mas aqui nós ficamos "preocupados" ( aborrecidos) por causa de Olivença e o "Campo Mayor" mesmo depois de 200 anos.
"É a mesma situação de Gibraltar, mas não se consegue fazer ver isso aos espanhóis. Olivença nunca voltará a ser portuguesa, mas isso não nos impede de ficarmos ressentidos com os espanóis por causa da "nossa" cidade estar nas suas mãos."
Luis Simões, um polícia, é mais fleumático. "Todos nós falamos espanhol aqui porque a fronteira fica a poucos minutos de distância, ainda que não seja realmente uma fronteira. Nós temos conhecimento da sua dificuldade para aprender Português, por isso nós adaptamo-nos. Sabemos que eles têm Olivença, por isso dizemos "o que podemos fazer?""Actualmente penso que estamos bastante invejosos do povo de Olivença. Eles pertencem à Espanha, que tem mais poder na Europa, no mundo. Mas as suas influências são portuguesas. Eles têm o melhor dos dois mundos."
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 5 EmptySeg 7 maio - 14:50

THE TELEGRAPH, 19-Agosto-2006 (Olivença)
--------------------------------------------------------------------------------
The best of both worlds
Last Updated: 12:01am BST 19/08/2006
It's 200 years since the Spanish town of Olivenza was part of Portugal, but old influences endure, says Anthony Jefferies.

'Sometimes I think about thinking in two languages," Antonio Barroso Gonzales says before taking a sip of his coffee. "But most of the time I don't think about it at all. It's just the natural thing. One minute I have Spanish thoughts in my brain, the next Portuguese. Dreams are interesting, too. I can dream in one language then, when I wake up, remember it in the other."

Antonio is not alone, certainly not in Olivenza. This may be a Spanish town, but it once belonged to Portugal and old influences endure. More than 200 years have passed since the Spanish - with help from Napoleon Bonaparte's army - rolled back the frontier between the two Iberian neighbours. But a stroll through the quiet black-and-white cobbled streets of this handsome town in the far western region of Extremadura brings Portugal to mind, not Spain.

For a start, most of the older townsfolk speak Portuguese as they shop in the market or relax on the benches of the broad, central paseo. Then there's the architecture: Manueline stone swirls on every church front and even over the door to the town hall; solid, squared-off towers looming over the castle at the heart of the town, marking it out as a Portuguese bastion; and, above all, the tiles. Shop fronts, walls, even street signs - including those that indicate the Plaza de España - are covered with the blue-and-white ceramic that is so intrinsically Portuguese.

advertisementAt the pensioners' day centre in the shadow of the castle, Antonio and his companions are in dispute over the prevailing cultural influence. He claims there's "almost nothing Spanish about Olivenza". Maruja Antunes Gomez, president of the pensioners' association, thinks differently. "The buildings, tiles and cobbles may be like Portugal, but the people are Spanish and proud of it," she says. "The young don't even speak Portuguese. Their only connection is with Spain."

Susana Rodriguez and Belén Naharro aren't so sure. Susana is 26 and works at the town's library; Belén, 22, is a student. "There's a very Portuguese feel to Olivenza and it makes us proud," says Susana. "Our town is unique, but we don't feel it sets us apart from the rest of Spain."

Both speak some Portuguese. "It's taught in schools right along la raya [the Spanish word for the unnaturally straight border between the two countries], because the government in Lisbon provides funds. It doesn't want its language to die out. But we don't speak it like our grandparents," says Belén. "And we all love to go across to Portugal. The towns are similar and the country is so beautiful. But we look to Spain for every influence."

Legally, these influences should still be Portuguese. Spain signed a treaty in 1817 promising to return Olivenza, its outlying villages and a tranche of land near the Guadiana River that was seized 16 years before. But the handover never happened.

The redrawn border is only eight miles west of Olivenza and the locals cross it without a moment's thought. Until five years ago, when a road bridge was opened, this was done in rowing boats because the medieval bridge, the Puente de Ayuda, a few yards from the new crossing, had been dismantled during one of the many border wars and never repaired.

Antonio had told me how, during the years when Franco ruled in Spain and Salazar held power in Portugal, smuggling was rife. Locals would cross the shallow river from the Spanish side loaded up with clothes or electrical goods, and return with bags of linen, vegetables or salt cod. "These were very hard times and our trade with Portugal was a lifeline. There were regular patrols on the river but it was easy to evade them. It was like a game."

Wandering around the old part of the town, what strikes me is how much cleaner and tidier Olivenza is compared with most Spanish towns. Then there is the noise - or lack of it. Walk through any town in Spain any time out of siesta hour and the decibel level can leave you wincing. In Olivenza people speak quietly - like the Portuguese, in fact.

The past has left other positive traces. I have never seen a Spanish bakery with such a wide variety of pastries and marzipans as the one just off the Plaza de España. And the restaurants serving Olivenza's 11,000 population have plenty of Portuguese dishes on offer - notably cod, which is as close as food comes to being a religious offering in western Iberia.

Then there are the stunning, twisted columns of La Magdalena chapel, the floor-to-ceiling tiled interior of the Casa de Misericordia church and the excellent ethnological museum inside the castle, its dozens of rooms recreating town life before and after Olivenza changed hands.

It's easy to see why the Spanish were so keen to extend their boundaries here. This is a beautiful, lush land, full of gentle hills and with cork oaks dotted about the wheat fields. There is no sense of harshness or a constant struggle with the land and the elements as there is in northern Extremadura.

The tidy, tiny town of Táliga, a few miles to the south, lies along a rod-straight road betraying Roman origins in the middle of a landscape of wide valleys and dry-stone walls; you might be in Britain but for the warmth of the sun, and the buzzards and eagles that wheel overhead, crossing your path every couple of minutes.

Here, birds of prey and storks are more common than sparrows. I watch in awe as the most majestic of them all, the Spanish imperial eagle, circles above me while I lean into the wind at the top of the Castillo de Miraflores.

The castle sits high above the village of Alconchel, west of Táliga, and commands the countryside for miles around. The Moors built it, the Portuguese conquered it 900 years ago, but then Alconchel passed to the Spanish crown long before the rest of the Campo Mayor, in which Olivenza sits.

My unofficial guides are Juan the caretaker and Francisco - "84 years old and still fit" - whose daily hike up the mountainside coincides with my visit. He joins me at the top of the tower, shouting his allegiance to Spain above the wind: "We are not like the people of Olivenza. We are true Spaniards, not half-breeds."

He points out the vast cattle ranches - dehesas - many of which are now owned by renowned matadors, the new feudal masters. These estates, which often cover thousands of acres, are turned over to toros bravos, the fighting bulls that will meet their fate in the bullring, but whose life until then will be happy and human-free.

On the way back down the hill I meet a man taking his sheep for a stroll. Justiniano ("like the Roman emperor") says he walks the ewe every day. "I am her 'mother'. Her own mother rejected her. She's nine years old and every day we walk to the castle." And her name? "Dolly, like your English sheep. But this one is natural. And still alive." Justiniano doesn't like what's happening at the castle. The provincial government has built chalets of wood, glass and steel into the castle walls to provide a hostel for weekenders.

"There's no sympathy with the castle's history. No attempt to blend in," he says.

"The Portuguese have it right. They restore their castles as they were and make new buildings in the old style." Across the border, in the lovely old town of Elvas, the old sore still itches. "We don't look to Spain for anything; we are so different from the Spanish," says Ana Valdes, owner of a toyshop. "We are quieter, more inward-looking, but here we get upset over Olivenza and the Campo Mayor even 200 years later.

"It's the same situation as Gibraltar, but you can't make the Spanish see that. Olivenza will never be Portuguese again, but it doesn't stop us resenting the Spanish because 'our' town is in their hands."

Luis Simoes, a policeman, is more phlegmatic. "We all speak Spanish here because the border is a few minutes away, though it isn't really a border. We know they struggle to learn Portuguese, so we adapt. We know they have Olivenza, so we say 'what can you do?' "Actually I think we're quite envious of the people of Olivenza. They belong to Spain, which has more power in Europe, in the world. But their influences are Portuguese. They have the best of both worlds.
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 5 EmptyDom 13 maio - 13:46

Grupo dos Amigos de Olivença
www.olivenca.org




Divulgação 05-2007





No âmbito das iniciativas culturais de O Jornal de Coruche, com apoio da
Câmara Municipal, terá lugar no próximo dia 18 de Maio, às 21:00 horas, no
Auditório do Museu Municipal de Coruche, uma Conferência sobre a Questão de
Olivença, com a participação dos dirigentes do GAO, António Marques e
Carlos Consiglieri.

O GAO convida todos os seus apoiantes e todos os que se interessam pela
Questão de Olivença, a participar no encontro:


Contamos com a sua presença!


Lx., 13-05-2007
.


SI/Grupo dos Amigos de Olivença
_______________ _
Rua Portas S. Antão, 58 (Casa do Alentejo), 1150-268 Lisboa
www.olivenca.org <http://www.olivenca.org> - olivenca@olivenca.org
<mailto:olivenca@olivenca.org>
Tlm. 96 743 17 69 - Fax. 21 259 05 77
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 5 EmptyDom 20 maio - 4:30

CARTA NO DIÁRIO DE NOTÍCIAS DE 16 de Maio de 2007

Uma carta de 16 de Maio de
2007 reza assim:

TIMOR-LESTE É LIVRE

A 20 de Maio de 2002, Timor-Leste
tornou-se oficialmente um Estado independente. Mesmo a actual crise que nele se
vive não pode pôr m causa o facto de o seu povo, para o bem e para o mal, poder
decidir livremente sobre o seu próprio destino.

Carlos Luna


ESTREMOZ



Tenho de elogiar este poder de síntese, já que o texto original
era o que se segue:

«VINTE DE MAIO ("NÃO APAGUEM A MEMÓRIA!")


Aproxima-se mais um 20 de Maio, data que parece ser o símbolo máximo das
contradições na História de Portugal. Recordemos que foi a 20 de Maio de 2002
que Timor-Leste se tornou oficialmente um Estado Independente. Mesmo a actual
crise que nele se vive não pode por em causa o facto de o seu povo, para o bem e
para o mal, poder decidir livremente sobre o seu próprio destino. Recordemos
também que foi a 20 de Maio, mas de 1801, que Olivença foi ocupada pelo exército
espanhol, sob o signo duma aliança franco-hispana. Ocupação contestada depois,
envolvida num embróglio de ilegalidades, quando regressou a paz à Europa após a
tempestada napoleónica, e que, como recordava recentemente um jornal britânico,
constitui um dos últimos litígios fronteiriços pendentes na actual Europa
Comunitária.

Num caso e noutro... "não apaguem a memória"!

Estemoz, 15
de Maio de 2007

Carlos Eduardo da Cruz Luna Laughing
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 5 EmptyDom 20 maio - 5:56

Grupo dos Amigos de Olivença
www.olivenca.org





Divulgação-06-07

206 anos de ocupação de Olivença



Em 20 de Maio de 1801 - vão passados 206 anos! - Olivença foi tomada pelo
exército espanhol. A NOBRE, LEAL E NOTÁVEL VILA DE OLIVENÇA encontra-se,
desde então, sequestrada pelo país vizinho.
Sustentando publicamente a posição político-diplomática e o direito
constituído do nosso país (Olivença é, de jure, território de Portugal, não
obstante encontrar-se, de facto, sob administração espanhola), o Grupo dos
Amigos de Olivença vem pugnando, há largas dezenas de anos, pela discussão
e resolução da Questão de Olivença, com a natural retrocessão do território
a Portugal.
Percebendo a delicadeza que a Questão de Olivença apresenta no
relacionamento peninsular, esta Associação entende que só a assunção
frontal, pública e desinibida do diferendo pelo Estado português,
colocando-o na agenda diplomática luso-espanhola, permitirá ultrapassá-lo e
resolvê-lo com Justiça.
Pedindo às Autoridades nacionais que tomem as medidas necessárias para a
manutenção da Cultura Portuguesa em Olivença, esta Associação exorta os
portugueses, detentores da Soberania Nacional, a sustentarem e defenderam
uma Olivença portuguesa, repudiando dois séculos de alheamento e dando
satisfação à História, à Cultura, ao Direito e à Moral.
Lisboa, 20-05-2007.
A Direcção.







__________________________
SI/Grupo dos Amigos de Olivença
Rua Portas S. Antão, 58 (Casa do Alentejo), 1150-268 Lisboa
www.olivenca.org <http://www.olivenca.org> - olivenca@olivenca.org
<mailto:olivenca@olivenca.org>
Tlm. 96 743 17 69 - Fax. 21 259 05 77
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 5 EmptySeg 21 maio - 8:16

JORNAL DE NOTÍCIAS, 20 de Maio de 2007
VINTE DE MAIO: NÃO O APAGUEM DA MEMÓRIA!
Aproxima-se mais um 20 de Maio, data que parece ser o símbolo máximo das contradições na História de Portugal. Recordemos que foi a 20 de Maio de 2002 que Timor-Leste se tornou oficialmente um Estado Independente. Mesmo a actual crise que nele se vive não pode por em causa o facto de o seu povo, para o bem e para o mal, poder decidir livremente sobre o seu próprio destino. Recordemos também que foi a 20 de Maio, mas de 1801, que Olivença foi ocupada pelo exército espanhol, sob o signo duma aliança franco-hispana. Ocupação contestada depois, envolvida num embróglio de ilegalidades, quando regressou a paz à Europa após a tempestada napoleónica, e que, como recordava recentemente um jornal britânico, constitui um dos últimos litígios fronteiriços pendentes na actual Europa Comunitária.
Num caso e noutro... "NÃO APAGUEM A MEMÓRIA"!
Estemoz
Carlos Luna
carlosluna@iol.pt
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 5 EmptySáb 26 maio - 11:00

EXPRESSO, 26-MAIO-2007
CARTAS


OS 206 ANOS DE OCUPAÇÃO DE OLIVENÇA

Em 20 de Maio de 1801 - vão passados 206 anos! - Olivença foi tomada pelo
exército espanhol.(...)Sustentando publicamente a posição político-diplomática e o direito constituído do nosso país (Olivença é, «de jure», território de Portugal, não
obstante encontrar-se, de facto, sob administração espanhola), o Grupo dos
Amigos de Olivença vem pugnando, há largas dezenas de anos, pela discussão
e resolução da Questão de Olivença, com a natural retrocessão do território
a Portugal.(...)Só a assunção
frontal, pública e desinibida do diferendo pelo Estado português,
colocando-o na agenda diplomática luso-espanhola, permitirá ultrapassá-lo e
resolvê-lo com Justiça.(...)
GRUPO DOS AMIGOS DE OLIVENÇA, Lisboa

www.olivenca.org
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 5 EmptyTer 5 Jun - 1:51

Maria de Fátima Matias (Univ. Aveiro) A agonia do português em Olivença

(texto de 2001)
Maria de Fátima Matias(Univ.Aveiro): A agonia do
português em Olivença
A AGONIA DO PORTUGUÊS DE OLIVENÇA
ISSN:
0212-999X
Revista de Filología Românica
Vol. 8(2001)159-170
A agonia do
português em Olivença
Maria de Fátima REZENDE MATIAS
ABSTRACT
Ihis work
analyses the state of portuguese language in 01ivença, a town by
te
portuguese/spanish border, under spanish administration since 1801. Having
previously
studied, in 1970, the bilingualism and language contact, I have
already noticed
then a considerable degree of linguistie interference between
spanish and portuguese
and also a crucial symptom of language decline: lack
of transmission of te
language Lo te children.
The present research
carried in loco in 2000 considering as well te language
attitudes —extremely
unfavourabte towards the portuguese- has clearly shown a scenario
of language
loss. Spoken only among te elderly, witbout any written form to
make it more
valuable, full of spanish interference, the portuguese language
is
dying.
Keywords: bilingualism, language contact, language loss,
language shift, language
attitudes, linguistic interference.
1. OBJECTIVOS
E METODOLOGIA
Este trabalbo tem como principal objectivo analisar a situação
actual da
língua portuguesa cm Olivença. Na década de setenta, num trabalbo
de carácter
sociolinguístico sobre linguagens fronteiriças(1) ,procedi ao
estudo do
português de Olivença, tendo verificado que, em consequência do
contacto
de línguas aí existente, o idioma luso apresentava já multas
interferências
do espanhol, detectando-se forts indícios de risco de
sobrevivência.
Assumindo como provável o desaparecimento do portugués nesta
região,
trinta anos depois (2), levei a cabo pesquisas de campo, através da
observação-
participante e recorrendo a entrevistas directas e por
telefone.
Fez-se também a auscultação das atitudes do falante para com as
duas línguas
em confronto —o português e o castelhano— por se entender que
os
juízos de valor dos utentes influenciam o seu comportamento
linguístico,
determinando em boa parte o futuro das línguas (3)
2. A TERRA
E AS GENTES: NO PASSADO
E NA ACTUALIDADE
Olivença fica situada na margem
esquerda do rio Guadiana, a vinte
quilómetros de Elvas e a vinte e quatro de
Badajoz, ocupando, como o restante
Alentejo e a Estremadura Espanhola, a
parte meridional da Meseta
Ibérica, constituída essencialmente por terrenos
arcaicos e primários(4).
Inserida numa região escassamente povoada, com
condiçóes cbmatéricas
pouco favoráveis —verões muito quentes, invernos
rigorosos, grandes
amplitudes térmicas e fraca pluviosidade(5)-as actividades
predominantes
da povoação têm sido, ao longo dos séculos, a agricultura e a
criação de
gado(6).
Tal como nos conceihos vizinhos de toda a zona
fronteiriça, de fisionomia
paisagística semeihante —peneplanície com
povoamento de tipo
aglomerado— a agricultura é itinerante, extensiva, de
regime latifundiário,
feita maioritariamente por assalariados rurais(7). Esta
condiçãoo do camponês
oliventino cedo o levou a procurar trabaiho, onde e
quando o havia, nas propriedades
da região, herdades ou "fincas", como de
resto aconteceu com os
seus congéneres de Campo Maior, Elvas, Alandroal,
Alburquerque, Almendralejo
ou Jerez de los Caballeros.
Na verdade, pode
dizer-se que os habitantes desta faixa fronteiriça,
impregnados do meio
telúrico que os rodela, partilham, desde tempos remotos,
formas de ser e de
estar no mundo, evidenciando claramente as
afinidades de umna área, onde as
semelbanças se afirmam mais fortes que as
diferenças.
Nas fainas do campo,
os sistemas tradicionais, como a debuiha com cobra
de éguas ou "cobra de
caballería", o trilho, o arado de garganta, o predominio
dos muares e o
recurso aos "sombrachos", para abrigo dos calores
estivais, são comuns a toda
a região(Cool. Mas outras coincidências se notam:
no vestuário, sobretudo do
homem, assumindo pitorescas feições no traje do
pastor (safóes e pelico
feitos de pele de ovelha); na a1imentação, bastando
recordar a ólha, o
caspacho ou gaspacho e as perrunilhas; em matéria de
folgedos, encabeceados
pelas touradas e feiras e uma ou outra romaria, com
seus balhos, onde náo
faltam pandeiretas e castanholas; em certas formas de
olaria, de que as
talhas alentejanas, de dimensões gigantescas, usadas principalmente
para
vinho, são testemunho, constituindo, com as similares "tinajas"
do interior e
sul de Espanha, uma herança mediterránica(9).
Mencionarei ainda os materiais
de construçáo —a taipa, o adobe e o tijolo—
os mais utilizados na
arquitectura popular e até em construçóes públicas
(as muralhas de Badajoz e
Cáceres, assim como a igreja de Nossa
Senhora da Enxara, entre Ouguela e
Campo Maior, são de taipa). Com
efeito, nos recortes artísticos do tijolo, na
chamada civilização do barro, espelha-
se a influência muçulmana (10), que
também neste ponto irmana duas
regiões, separadas por fronteiras políticas,
mas unidas por traços indeléveis
de uma cultura árabe que lhes foi
comum.
Outras vicissitudes histórico-culturais contribuíram para sedimentar
o
ancestral convívio entre as populações fronteiriças. Embora em 1297,
pelo
tratado de Alcañices, Olivença, Campo Malor e Ouguela tenham sido
integradas
no Reino de Portugal, em boa verdade, do ponto de vista
eclesiástico,
continuaram ligadas ao bispado de Badajoz, aparecendo
consignadas
como sua pertença, em documentos episcopais de 1352 e de 1353,
sendo
definitivamente retiradas da sua jurisdição apenas em 1444(11).
Por
outro lado, convém igualmente recordar o papel desempenhado
pelo Senhorio de
Albuquerque, um dos mais vastos potentados peninsulares
da Idade Média, cujos
senhores, como grandes magnates feudais, dispunham
de plenos poderes nos seus
extensos domínios, que se dilatavam
peía Estremadura portuguesa, terras de
Zamora e Salamanca, e, principalmente,
peía Estremadura espannhola (região de
Medellín, Alburquerque,
Alconchel e Barcarrota). As relagñes deste Senhorio
com a Coroa portuguesa,
ao longo do século XIII e principios do século XIV,
foram tão estreitas
que a dedicação do segundo D. Joáo Afonso, ao rei D.
Dinis, o levou
a legar-Ihe, em testamento, o castelo de Albuquerque (12).
Nesta perspectiva,
tendo em conta o ambiente amistoso, que por largos anos
vigorou entre Portugal
e o referido Senhorio, não custa admitir que os
limites dos reinos peninsulares,
nesta região, tivessem durante esse periodo
carácter bastante
frouxo, facilitando o intercâmbio entre as gentes da
raia.
Esta situação deve ter-se modificado bastante, após a subida de
Afonso
IV ao trono, com as lutas entre este soberano português e Afonso
Sanches,
o bastardo preferido de D. Dinis, e mais tarde, cerca de 1330,
quando o terceiro
D. Joáo Afonso de Albuquerque se põe ao serviço do rei de
Castela (13).
Por esta altura, surgem-nos, como guardas avançadas da
fronteira portuguesa,
Ouguela, Campo Maior, Elvas e Olivença, e é sobretudo a
partir de
então que os episódios bélicos se sucedem, tornando-se esta zona o
palco
eleito dos conflitos peninsulares.
Olivença, no ambiente de tensão,
que durante séculos vigorou entre os
dois reinos, estava pois de costas
voltadas para Espanha. Fortes laços comerciais,
afectivos e de lazer
ligavam-na a Elvas, Juromenha, Vila Viçosa,
Estremoz e Campo Maior. Neste
contexto, facilmente se poderá imaginar o
que terá significado para a
população oliventina a anexaçáo espanhola,
sofrida com a Campanhade
1801.
Embora, em 1815, se tenha restabelecido a paz e, com a assinatura
do
tratado de Viena, Femando VII de Espanha devesse ter devolvido
Olivença,
tal não aconteceu (14). Na verdade, portuguesa de direito,
Olivença está
de facto há duzentos anos sob administração espanhola. E o
tempo não passa
impunemente sobre as pessoas e as coisas. Como é usual em
situações
deste género, teve lugar uma constante e intensa colonização
cultural. Assim,
logo no primeiro quartel do século XIX, inicia-se a
escolarização em
castelhano, desencadeando-se, simultaneamente, o processo de
fragilizaçáo
da língua portuguesa, que se vê banida dos sectores com
prestígio: a Admínístração
Pública, a Educação, a Igreja, os "mass media"(15)
.
Com o mesmo objectivo, espanhóis de diversas procedências
foram
colocados em Olivença como professores, polícias, funcionários públicos
e,
em simultâneo, habilmente se espalharam os oliventinos por várias
regióes
de Espanha, concretizando, deste modo, uma acção de neutralização de
diferenças.
Intelectualmente moldados por uma educação exclusivamente
castelhana,
que negligenciou o seu passado lusitano, diariamente invadidos
peía força niveladora
dos media, atraídos pelas vantagens económicas que a
cultura espanhola
lhes foi proporcionando, os oliventinos, com a omissão de
Portugal (16)
renderam-se pouco a pouco à teia da castelhanização. Hoje,
maioritariamente,
sentem-se espanhóis e falam predominantemente
castelhano.
3. A SITUAÇÃO LINGUÍSTICA DE OLIVENÇA
Duzentos anos de
espanholização mudaram radicalmente a paisagem
linguistica de Olivença. Tal
como os elos que a ligavam a Portugal foram
pouco a pouco enfraquecendo
(recorde-se que para ir de OlivenQa a Elvas
se tinha de passar por Badajoz)
(17) também ao substrato linguístico português
se foi gradualmente sobrepondo
o castelhano, através de um longo período
de bilinguismo de contornos pouco
claros, já que sobre ele escasseiam
as informações.
Em breve apontamento
do final do século XIX, Leite de Vasconcelos (18)refere-se a Olivença como
povoação bilingue, mencionando já alguns
traços de interferência linguística
espanhola no português, fruto do contacto
de línguas. Para além do "yeísmo",
fenómeno que consiste na « pronunciación
de la ll como y»(19) e que, não
sendo exclusivo do castelhano, abrange
boa parte do espanhol peninsular,
apresenta alguns espanholismos
lexicais, mas, curiosamente, afirma que
«Quando numa família, em que o
pai ou a mãe têm origem portuguesa, se ensinam
por acaso os filhos a falar
habitualmente o espanhol, as outras famílias de
origem portuguesa censuram
aquela».
Aproximadamente trinta anos depois,
Matos Sequeira e Rocha Júnior,
no livro que dedicaram a Olivenqa, fazem a
propósito da classe alta a seguinte
afirmação: «E a curiosidade de ouvi-los
reside em que, no calor da
discussão, saltam insensivelmente dum para outro
idioma». Aludem, contudo,
às aldeias do concelho como povoações, onde «tanto
a língua como as
usanças castelhanas continuam sendo absolutamente
estrangeiras»(20) Estes
autores fomecem algumas informações sobre o modo como
se propagou a
língua oficial, evidenciando já uma diferenciação diastrática e
diatópica, comum
à maioria dos processos de bilinguismo, em qualquer tempo e
em
qualquer espaço, como refere Louis-Jean Calvet: «Le premier stade de
la
glottophagie (...) était en quelque sorte un stade vertical: la
différenciation
linguistique s’y manifestait essentiellement en termes de
classes sociales, le
recul de la langue dominée commençant par la cour, la
noblesse locale, la
bourgeoisie et, dans une moindre mesure, les domestiques
et quelques
commerçants. (...) Le second stade est plutôt «horizontal» (...)
selon une
échelle géographique: la ville contre la campagne»(21).
Não
foi, porém, esta a situação que encontrei, na década de setenta,
quando
procedi a pesquisas de carácter sociolinguístico na região. As
oposições
cidade bilingue/campo monolingue e estrato alto
bilingue/restantes
camadas monolingues já não se verificavam. O bilinguismo
atingira todos
os sectores da popu1ação, tanto na cidade como no campo. Era
surpreendente,
nas aldeias e nos estratos desfavorecidos da sede do concelho,
a facilidade
atrás mencionada de «saltar» de uma língua para a outra.
Mas
não se assistia apenas ao avanço generalizado do castelhano, estava
também em
curso a regressão do português: as crianças e os jovens
não o falavam,
entendendo-o mesmo com certa dificuldade. Deixando de
ensinar aos seus
fillios o idioma luso, os oliventinos lançavam a semente do
colapso desta
língua na sua terra, pois como se sabe «languages which are
no longer being
learned as a mother tongue by children are said to be moribund»
(22). Esta
atitude, cujos motivos adiante procuro clarificar, constituindo
um
inquietante sintoma de declínio do português, contribuiu decisivamente
para o
monolinguismo de feição castelhana, que dentro de duas ou
três décadas se irá
instalar em Olivença.
A análise da situação linguística actual, feita através
de pesquisa de
campo no ano 2000, corrobora inteiramente o sentido da
mudança, que o
estudo efectuado nos anos setenta deixou entrever. Foi, sem
dúvida, a decisão
de não passar à geração seguinte o idioma de Camões que,
colocando-
-o em risco de sobrevivência, comprometeu irreversivelmente o seu
futuro
na regiáo ( 23). Hoje, confinado às camadas mais velhas da populaçáo,
que, bilingues,
o falam apenas entre si, o português de Olivença está
moribundo,
correndo sério risco de ir engrossar o caudal das línguas, que
todos os
anos morrem(24), nos territórios que as viram florescer.
......../......
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.............../..................
4. A
AGONIA DO PORTUGUÊS

De acordo com a classificaçáo dos dialectos
galego-portugueses, proposta

por Lindley Cintra(25), o português de Olivença
faz parte dos dialectos

do centro-interior e do sul, que constitui uma
subdivisão do grupo dos

dialectos portugueses centro-meridionais. Paiva Boléo
e Maria Helena

Silva incluem-no no falar «alto-alentejano», à semelhança da
divisão proposta

por Leite de Vasconcelos, que insere a «variedade de
Olivença» no

«sub-dialecto alentejano». Trata-se pois de uma variedade
dialectal alentejana(26).

O trabalho que realizei sobre a linguagem dos
concelbos do Alandroal,

Campo Maior, Elvas e Olivença, evidenciando as
afinidades linguísticas de

toda esta região (entre as quais se destaca a
influência do espanhol estremenho,

presente no apreciável grau de "yeísmo" e
no dominio lexical) confirmou

a inclusão do portguês oliventino na variedade
alentejana (27).

Contudo, em consequência da situação de bilinguismo e
contacto de línguas

vivida no concelbo, o português de Olivença apresentava
já características

peculiares, fruto da interferência linguística do
espanhol. Condicionalismos

vários, de teor sociolinguístico, propiciaram uma
grande

tolerância à influência da língua oficial, constituindo factor
determinante a

escolarização de matiz exclusivamente castelhano. Na verdade,
o desconhecimento

do suporte escrito da língua portuguesa contribuiu para o
sentimento

dc inferioridade, relativamente a este instrumento de
comunicação,

detectado em muitos oliventinos. As atitudes do falante, a este
respeito

muito claras, consideravam o português local um «chaporrêo», uma
forma

corrupta de falar, uma linguagem desajeitada. Linguistica e
socialmente

desprestigiado, porque ausente da Instituição escolar, da
Administração

pública, da Igreja e dos media (25), rapidamente se identificou
com a ruralidade

e o analfabetismo, como se fosse o eco do passado, com toda
a carga

negativa das duras condições de vida, que os relatos dos mais velhos
recordavam.

E à medida que o português ia perdendo prestígio, domínios e
funções, o

castelhano, veiculo de promoção social(29), ganhava terreno. Na
verdade, só a

competência oral e escrita nesta língua permitia grangear bons
empregos. Estabeleceu-

se assim uma íntima correlação entre língua portuguesa
e esfera

popular e rural, por um lado, e língua espanhola e classes económica
e culturalmente

privilegiadas, por outro. Nao se podendo isolar as questões
Iinguísticas

do contexto sociopolítico em que se inserem, é compreensível que
o precário estatuto

social do português em Olivença tenha motivado o seu
declínio.

A auscultaçãoo das atitudes do falante, através do método directo
(30),

junto de tinta e seis inquiridos, dezoito homens e dezoito mulheres,
equitativamente

distribuídos por três camadas etárias (25-39; 40-59; 60 e
mais)

e três níveis de instrução (básico, médio e superior), mostrou por
esmagadora

maioria, que 95% dos oliventinos gosta mais do castelhano que do
português,

que considera antigo, incorrecto, sem utilidade, perante um
castelhano bonito, moderno, importante e útil.

Também relativamente ao
previsível desaparecimento do português de

Olivença se verificou uma quase
unanimidade de opiniões. Com efeito, só

dois inquiridos se mostraram
preocupados com esta perda, que lamentaram.

Para os restantes, a morte desta
língua na sua terra é necessária, para a construção

dum futuro melhor, que só
o bom domínio do castelhano garante. A

rejeição do português atingiu maior
veemência no sexo feminino, o que está

em sintonia com estudos similares que
apresentam as mulheres na liderança

da adesão à língua oficial
(31).

Constituindo as atitudes do falante factor decisivo do futuro das
línguas,

sobretudo quando está em risco a sua sobrevivência(32), um quadro
tão desfavorável poderá, talvez, ajudar a explicar a situação agonizante do
idioma

luso em Olivença.

São, de facto, muitas e complexas as razões, que
conduzem à morte de

um idioma num determinado território (33), tal como
variam, de autor para autor,

os diferentes níveis de risco a ter em conta, na
construção de tabelas

classificativas (34). Assim, Michael Krauss considera
que há línguas fora de

perigo, cm perigo, moribundas e extintas. Stephen
Wurm, por seu turno,

propõe uma tabela com cinco níveis, direccionada
exclusivamente para as

situações de risco. Segundo este autor, as línguas
ameaçadas podem estar:

potencialmente em risco — social e economicamente em
desvantagem, sofrendo

pressão da língua maioritária e começando a perder
falantes infantis;

em risco — com poucas ou nenhumas crianças a falá-las,
sendo os falantes

mais novos adultos jovens; seriamente em perigo — os seus
falantes têm

cinquenta anos ou mais; moribundas — têm apenas um punhado de
falantes,

em regra muito velhos; extintas — sem falantes.

De acordo com
estas tabelas classificativas, o português de Olivença

está seriamente cm
risco, para S. Wunn, e moribundo, para M. Krauss.

Com efeito, na pesquisa
realizada, os seguintes aspectos evidenciam uma sítuação

de agonia
linguística:

— Ausência de falantes monolingues (35);

— Língua confinada à
geração mais velha, com escassa ou nenhuma

competência passiva nas restantes
camadas etárias(36);

— Uso quase exclusivamente doméstico e consequente
monoestilismo(37);

— Frequente mudança para o casteihano, no meio do discurso
em português,

raramente ocorrendo o inverso;

— Ampla interferência
linguística do idioma dominante.

O processo de morte linguística passa peía
gradual perda de fluência

nessa língua, em parte motivada peía presença
invasiva da língua maíoritária. Assim, relativamente à fonética, abundam as
interferências.

Confrontando a pesquisa de 1970 com a actual, verificou-se
um acréscimo

significativo dos seguintes fenómenos(3Cool:

— aspiração e
supressão de -s final de sílaba e de palavra: atráh ‘atrás’,

Liboa ‘Lisboa’,
dôcih ‘doces’, casa ‘casas’; hcreve ‘escreve’;

- supressão de -r final: lavá
‘lavar’, mudjé ‘mulher’, amó ‘amor’;

— yeísmo, com altemáncia entre y e dj:
abeya e abedja ‘abelha’, mayo

e macdjo ‘malho’,fiya e fidja ‘filha’;


realizaçao de /v/ como [b],trago linguístico característico dos falares

do
norte de Portugal e ausente da variedade dialectal alentejana:

barrer
‘varrer’, biage ‘viagem’, cabalo ‘cavalo’; a par de realizações

de /b/
como[v], manifestando a insegurança linguística dos

falantes:fevri ‘febre’,
envição ‘ambição’. vívora ‘víbora’;

- presenga dos fonemas /tch/ e /x/:
antcha ‘larga’, esp. ancha, cotchi’ automóvel’,

esp. coche, xefi ‘chefe’,
esp. jefe, xitano ‘cigano’, esp. gitano;

— síncope de -d- intervocálico: arao
‘arado’, levantao ‘levantado’,

bria ‘brida, rédeas’.



Também no domínio
da morfologia é grande a influência espanhola (39)

-artigos: lo, la, uno,
una, ‘o’, ‘a’, ‘um’, ‘uma’;

-substantivos e adjectivos: com género diferente,
o arvo ‘a árvore’, o

viage ‘a viagem’, a risa ‘o riso’; com diferente
formação de plural,

ancianos ‘anciãos’, animalis ‘animais’, cristianos
‘cristãos’ ,funilis

‘funis’;

— pronomes e adjectivos determinativos: yo e
yeu ‘eu’, esto ‘isto’, esso

‘isso’, todo ‘tudo’, qualquera
‘qualquer’;

-advérbios e locuções adverbiais: adji ‘ali’, temprano ‘cedo’,
tampoco

‘também não’,pronto ‘depressa’.



De igual modo, se espanholizou
a sintaxe(40). Como exemplos apontarei

a antecipação dos pronomes às formas
verbais (os trazem num coche ‘trazem-

nos num automóvel’; le déto pimenta
‘deito-lhe pimenta’; lhos di

‘dei-lhos’), a posposição dos adjectivos
demonstrativos em relação ao

substantivo (o cesto aquele ‘aquele cesto’, a
mesa esta ‘esta mesa’) e a

substituição do imperfeito do conjuntivo pelo
mais-que-perfeito do indicativo

(se fôramos a aventar ‘se fôssemos deitar
fora’, se o ninho cantara ‘se

o menino cantasse’).

Mas foi sobretudo o
léxico, o sector da língua onde melhor se espelha a

realidade
extra-linguística, que sofreu mais profundo dano. Muitas palavras

caíram no
esquecimento, gradualmente substituídas pelas correspondentes

espanholas. E
este processo não atingiu apenas as palavras comuns, as do

intercâmbio diário
(já nem mencionando os nomes das coísas novas, todos

eles, evidentemente,
castelhanos). Mesmo as palavras das coisas antigas, os

nomes das plantas, dos
animais, das alfaias agrícolas, as ladainhas religiosas

se deixaram
espanholizar. Alguns exemplos: chispear ‘chuviscar’,

esp. chispear,fresa
‘morango’, esp.fresa, guelondrina ‘andorinha’, esp. golondrina,

membrilho
‘marmelo’, esp. membrillo, molisna ‘chuva miúda’,

esp. mollizna, orilha
‘margem do rio’, esp. orilla, remolacha ‘beterraba’,

esp. remolacha.

A
língua dominante invadiu as ruas, as casas, os nomes e as pessoas.

Orgulhosa,
altifalante, espaçosa e forte como uma maré cheia, inundou

quase tudo. O que
resta em Olivença do idioma luso é a sombra tímida, envergonhada,

de uma
língua que os oliventinos não puderam ou não quiseram

preservar.

A morte
do português em Olivença constituirá um lamentável empobrecimento

do
património cultural da região, pois como afirma Marianne Mithum: «The loss of
languages is tragic precisely because they are not interchangeable,precisely
because they represent the distillation of the thoughts and communication of a
people over their entire
history»(41).

_________________________________________

NOTAS
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 5 EmptyTer 5 Jun - 1:55

................/..............
NOTAS:
(1)Matias,
Maria de Fátima Rezende(1984): Billinguismo e níveis socíolinguísticos numa
região luso-espanhola (concelhos de Alandroal, Campo Maior, Elvas e Olivença),
Separata da Revista Portuguesa de Filologia, vois. XVIII e XIX, Coimbra.

(2
)Lieberson, Stanley (1980): «Procedures for improving sociolinguistic surveys of
language maintenance and language shifts», lnternational Journal of The
Sociology of Language, 25, The Hague/Paris/New York, Mouton, p. [3: «(...) Ihe
ideal solution for studying the dynamics of language behavior calls for surveys
conducted at two or more different times in the same setting».

(3)Baker,
Colin (1995): Attitudes and language, Clevelon/Philadelphia/Adelaide.
Multilingual Matters, p. 16: «(...) attitudes may be better predictors of future
behaviour than observation of corrent behaviour»

(4)Girão, A. Amorim
(1949-1951): Geografla de Portugal, Porto, p. 21 e 47.

(5)Sá, Mário de
Vasconcelos e (1928>: « Condições geográficas». in Damiáo Peres (dir):
História de Portugal, 1, Barceios, Pp. 47-48; Girão, Amorim (1933): Esboço de
uma carta regional de Portugal, Coimbra, Pp. 118-119.

(6) Cabral, F. Caldeira
(1963): «Alentejo: geografia humana e económica: agricultura e criação de gado»,
in Verbo. Enciclopédia luso-brasileira de cultura. 1, Lisboa, 1108-11lO:
Campesino Fernández, A. e Ferrera Martínez, M. (1989): « Olivenza y la
articulación de su espacio comarcal fronterizo», Encuentros. Revista
hispano-portuguesa de Investigadores en Ciencias Humanas y

Sociales, 1,
Olivenza, p. 53.

(7)Ribeiro, Orlando (1961): Geografía e Civílização. Temas
portugueses, Lisboa, p. 92; Idem (1940): «Villages et communautés rurales au
Portugal», in Biblos, XVI, p. 423.

(8)Picão, José da Silva (1947): Através
dos campos. Usos e costumes agrícolo-alentejanos (concelho de Elvas), Lisboa,
PP. 335-343; Dias, Jorge (1963): «Alfaia agrícola», in Joel Serráo
(dir):Dicionário de História de Portugal,I, Lisboa, pp. 93-94; Idem (1963):
«Arado», ibidem, pp. 171-172.

(9)Ribeiro, Orlando (1961): Geografía e
Civilização. Temas portugueses, Lisboa, pp. 70-77.

(10) Idem, ibídem, PP.
29-55.

(11)Sequeira, Gustavo de Matos e Júnior, Rocha (1924): Ohívença,
Lisboa, PP. 104-105.

(12) Rodríguez Amaya, Esteban (1949): «Don Juan Alfonso
de Alburquerque, canciller de D.Pedro el Cruel», in Revista de Estudios
Extremeños, V, Badajoz, pp. 180-192 e 241-245.

(13) Idem, ibidem, pp.
174-175.

(14)Sobre o problema histórico-político de Olivença, vejam-se:
Almeida, Fortunato (1926):História de Portugal, IV, Coimbra, pp. 464-467; Peres,
Damião (1934): «Fim da guerra peninsular:a paz geral» in Damião Peres (dir):
História de Portugal, VI, Barcelos, Pp. 355-360; Veloso,Queirós (1939): Como
perdemos Olivenç, Lisboa.

(15)Weinreich, Uriel(1968): «Unilinguisme et
multilinguisme», in André Martinet (dir): Le langage,Paris, Gallimard, p. 679:
«Quand une langue est exclue de certaines fonctions génératrices de prestige,
tel l’emploi officiel dans les affaires du gouvernement, il en résulte une
dévaluation de cette langue qui n’oppose plus d’obstacles aux interférences et
laisse se perpétuer les innovations

introduites par les
bilingues».

(16)Contam-se, entre as excepções, o duque de Palmela, D. Pedro
de Sousa e Holstein, o Grupo dos Amigos de Olivençae o Comité Olivença
Portuguesa de Estremoz.

(17)Antes da anexação, o trânsito de pessoas e coisas
fazia-se peía ponte da Ajuda, sobre o Guadiana,através de uma barca, cujas
despesas e lucros eram repartidos pelos concelhos de Elvas e Olivença. Cf.
Sequeira, Matos e Júnior, Rocha (1924): Olivença, Lisboa, PP. 263-271.

(1Cool
Vasconcelos, J. Leite (1890-1892): «0 português de O1ivença», in Revista
Lusitana, II, Porto,Pp. 347-349.

(19) Sobre este fenómeno, suas
características, cronologia e extensão, vejam-se: Alonso, Amado(1951): «La "ll"
y sus alteraciones en España y América», in Estudios dedicados a Menéndez Pidal,
II, Madrid, Pp. 41-89; Matias, Maria de Fátima Rezende (1984): Bílínguismo e
níveis sociolinguístícos numa região luso-espanhola. Coimbra, PP.
153-156.

(20) Sequcira, Matos e Júnior, Rocha (1924): Olivença, Lisboa, p.
248.

(21) Calvet, Louis-Jean (1988): Linguistique et colonialisme. Petil
traité de glottophagíe, Paris,Payot, p. 72; Appel, René e Muyskcen, Pieter
(¡997):Language contact and bilingualism, London,Arnold, p. 36: «Urban-rural
differences are important in the analysis of language shift as well.
Generally,rural groups tend to preserve a minority language much longer than
urban groups».

(22) Cryssal, David (2000): Language death, Cambridge,
University Press, p. 20; Edwards,John (1985): Language, society and identity,
Oxford, Blackwell, p. 50: «The most familiar process by which death occurs is
lack of transmission of an original language from parents to children».

(23)
Denison, Norman (1977): «Language death or 1anguage suicide?» in International
Journal of the Sociology of language, 12, p. 21: «(...) the direct cause of
language death is seen to be social and psychological: parents cease
transmitting the language in question to their offspring (...)there comes apoint
when multilingual parents no longer consider it necessary or worthwhile for the
future of their children to communicate with them in a low-prestige language
variety, and

when children are no longer motivated to acquire competence in a
language which is lacking in positive connotations such as youth, modernity,
technical skills, material success, education.The languages at the lower end of
the prestige scale retreat from ever increasing areas of their earlier
functional domains, displaced by higher prestige languages, until there is
nothing left for them appropriately to be used about. In this sense they may be
said tu commit suicide».

(24)A este respeito, veja-se o excelente livro de
Crystal, David (2000): Language death, Cambridge.University Press.

(25)
Cintra, L. Filipe Lindley (1971): «Nova proposta de classificação dos dialectos
galego-portugueses», in Boletim de Filología, XXII, Lisboa, 81-116.

(26)
Boldéo, M. Paiva e Silva, M. Helena (1961): «O "Mapa dos dialectos e falares de
Portugal continental"», sep. do Boletím de Filología, XX, Lisboa.

(27)
Matias, M. Fátima Rezende (1984): Bilinguismo e níveis sociolinguísticos numa
região luso-espanhola, Coimbra.

(2Cool Dressler, Wolfgang e Wodak-Leodolter,
Ruth (1.977): «Language preservation and language death in Brittany», in
Internatíonal Journal of the Sociology of Language, 12, p. 36; Crystal,
David(2000): ob. cit., p. 823: «People find they have fewer opportunities to use
their language, because it has been officially marginalized. It is not found in
official doniains, such as the local offices of Ihe civil service and ihe local
banks. It is not found in the media. It is not found as the language of higher
education».

(29) Donan, Nancy (1982): «Language loss and maintenance in
language contact situations», in R. Lambert e B. Freed (eds.): The loss of
language skílls, Rowley, Mass., Newbury House, p. 47:« language loyalty persists
as long as the economic and social circumstances are conducive lo it,but if some
other language proves to have greater value, a shift to that other language
begins»; Appel,R. e Muysken, P.: ob. cit., p. 32: «(...) in many bilingual
communities (...) they adopt the majority

language (..) because they expect
that speaking that language gives better chances for upward social mobility and
economic success».

(30)Foram colocadas as seguintes questões: 1) De que
língua gosta mais e porquê? 2) 0 que acha do português de Olivença? 3) Confinado
á geração mais velha, deixará de ser falado brevemente.Como encara esta
perda?

(31)Edwards, John (1985): Language, society and identity, Oxford,
Blackwell, p. 72.

(32) Cf. Baker, Colin (1995): Attitudes and language,
Clevedon, Philadelphia e Adelaide, Multilingual Matters e bibliografia aí
citada; Crystal, David (2000): Language death, Cambridge. University Press, p.
81: «Languages decline when positive attitudes are missing».

(33)Edwards,
John: ob cit., p. 52: «The factors in the decline of languages are many and
varied(...)»; Crystal, David: ob. cit., pp. 68-90.

(34) Idem, ibídem, pp.
20-21.

(35) Edwards, John (1985): Language,society and identíty, Oxford,
Blackwell, p. 71: «When a language possesses no more monoglots, the process of
decline has very often begun».

(36)Idem, ibídem, p. 71.

(37)Appel. René e
Muysken, Pieter (1997): Language contact and bílingualism, London, Arnold,Pp.
44-45.

(38)Sobre estes fenómenos e respectiva bibliografia, veja-se Matias,
Maria de Fátima Rezende (1984): Bilínguismo e níveis sociolinguísticos numa
região luso-espanhola, Coimbra, pp. 136-158.

(39) Idem, ibídem, pp. 160-164,
167-170 e 177-181.

(40)Idem, ibidem, pp. 193-206.

(41) Mithun, Marianne
(t998): «The significance of diversity in language endangerment and
preservation» in Lenore Grenoble e Lindsay Whaley (eds): Endangered languages:
current issues and future prospects, Cambridge, University Press.

Revista de
Filologia Românica

Vol. 18(2001) 159-170
Maria de Fátima Matias (Univ. Aveiro) A agonia do português em Olivença
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Grupo dos Amigos de Olivença
www.olivenca.org



Divulgação-07-07


Grupo dos Amigos de Olivença
www.olivenca.org



Divulgação-07-07


O Tratado de Viena na TSF



A passagem de mais um aniversário do Tratado de Viena, que reconheceu
plenamente os direitos de Portugal sobre Olivença e determinou a sua
devolução por parte do ocupante, é tema em apreciação no programa da TSF
«Mais Cedo ou Mais Tarde», a emitir no próximo dia 8 de Junho
(sexta-feira), após as 14:00 horas, com a presença em estúdio do Presidente
da Direcção do Grupo dos Amigos de Olivença.

Lx., 07-06-07.

CI/GAO


__________________________
SI/Grupo dos Amigos de Olivença
Rua Portas S. Antão, 58 (Casa do Alentejo), 1150-268 Lisboa
www.olivenca.org <http://www.olivenca.org> - olivenca@olivenca.org
<mailto:olivenca@olivenca.org>
Tlm. 96 743 17 69 - Fax. 21 259 05 77
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NOTÍCIAS DO ALENTEJO, Jornal "on-line", 06-Junho-2007
A falta de perspectiva estratégica ...

Ex.mo. Senhor Director

A falta de perspectiva estratégica evidenciada por muitos daqueles que ocupam lugares de decisão na administração pública, nomeadamente nos níveis regional e local, acompanhada, habitualmente, de inabilidade e ignorância políticas, implica o desconhecimento do interesse nacional e acarreta a este, frequentemente, prejuízos de monta.
Infelizmente, na ausência de um pensamento político-estratégico elaborado, conhecido e respeitado por tais decisores, multiplicam-se os casos em que se enfraquece, quando não se abandona, a defesa do bem comum dos portugueses.
É já banal o modo como os meios políticos da Extremadura espanhola têm conseguido encantar e cativar alguns autarcas e outros responsáveis políticos do Alentejo raiano, os quais, aliciados com o novo «Eldorado» da «cooperação transfronteiriça» aceitam - com aparente prazer - colaborar na erecção de uma «Grã-Extremadura», cujo «epicentro» se situa em Badajoz, como reclama impante a imprensa espanhola, e na qual talvez almejem ocupar o mesquinho posto de agentes, cantineiros ou capatazes. É sintomática a ora realizada «reunión de alcaldes rayanos» em que, felizes e pressurosos, alguns presidentes de municípios norte-alentejanos acorreram à chamada do Alcalde de Badajoz, don Miguel Celdrán, e prometeram repetir a dose de três em três meses...
Não está em causa, naturalmente, a conveniência e a necessidade de serem desenvolvidas relações económicas e culturais entre regiões e espaços distintos mas vizinhos, nem sequer o incremento de um descomprometido diálogo político entre duas realidades adjacentes, de onde podem resultar ganhos e benefícios para todos.
Mas já haverá de ser visto com reserva um projecto voluntarista que, privilegiando certamente Badajoz e a «Grã-Extremadura», se apresenta, na sua ambiguidade, de ganhos duvidosos para as terras alentejanas.
Tudo isto, claro, ainda no pressuposto de que os referidos decisores não estarão, imaginando don Miguel Celdrán como um novo Godoy, conquistados para a ideia de fazerem do Alentejo uma grande Olivença,

Agradeço a atenção e, se o entender, a publicação destas simples observações,

Almada, 05-06-2007.

António Marques


Quarta, 06 de Junho de 2007 - 08:10

Fonte: - Jornalista :

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Centro de Estudos S. João de Deus


História dos Irmãos Hospitaleiros em exposição


A Exposição "Os Irmãos Hospitaleiros de S. João de Deus e os Hospitais Militares em Portugal, Séculos XVII-XVIII" vai estar patente em Lisboa, na Sede da Ordem Hospitaleira de S. João de Deus, Rua S. Tomás de Aquino, entre os dias 8 e 12 (altura coincidente com o XXVI Capítulo Provincial) sendo depois inaugurada, no dia 15 pelas 21H30, no Museu-Fortaleza de Peniche, onde permanece até ao dia 8 de Julho.

A Revolução de 1640 é historicamente reconhecida como a Restauração da monarquia lusitana face à espanhola e trouxe, como consequência directa das acções bélicas entre os dois reinos, uma nova problemática quanto à questão do tratamento dos feridos e aos óbitos que surgiram nas campanhas militares e refregas de fronteira.

Foi nesse sentido, que El-Rei de Portugal D. João IV incumbiu os Irmãos Hospitaleiros de S. João de Deus de administrarem os Hospitais Reais Militares durante o período belicista que se instalou na Península Ibérica. Numa primeira fase restringiu-se ao Alentejo, em 1645, a Elvas, a Campo Maior e Olivença, e numa segunda fase, desde 1646, a todas as Praças de fronteira, começando pela Praça de Monção.

Os Reais Hospitais Militares, tal como as fortalezas abaluartadas que proliferam pelo reino constituem um dos mais emblemáticos empreendimentos de aparato, pelo que não podemos dissociar a sua localização geográfica e espacial, urbana, arquitectónica e, sem dúvida a artística e cultural.

Após o fim das Batalhas da Restauração, em 1668, os Irmãos Hospitaleiros de S. João de Deus continuaram como administradores e enfermeiros dos Reais Hospitais Militares até data extrema de 1834. Os Reais Hospitais Militares são vulgarmente conhecidos como Hospitais Militares de S. João de Deus.

Pelo contexto referido Marín Garcia, artista plástico, e Augusto Moutinho Borges, historiador e doutorando em História da Medicina, desenvolveram um projecto artístico-cultural para inventariar e desenhar os Reais Hospitais Militares na fronteira Luso-Espanhola, séculos XVII-XVIII, que foi transposto a papel, método de tinta-da-china e lápis.

Esta Exposição já figurou em diversas localidades peninsulares entre 2006 e 2007, com um total de 25 500 visitantes.



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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 5 EmptyQua 13 Jun - 3:52

Creio que já é hora de avançar e apresentar trabalho neste caso e assim, gostava de pedir ao Diogo Ventura para apresentar o debate apresentado neste tópico aos Amigos de Olivença, onde foram debatidos e apresentadas diversas opções de resolução para a questão de Olivença, sendo que o nosso amigo Diogo Ventura teve todo o tempo para expor, como o tem feito, as posições dos Amigos de Olivença.

Noto que as votações não se alteram há muito. Tendo assim, creio eu, chegado a uma posição definida por parte deste espaço.
Gostava assim de pedir ao Diogo Ventura, para apresentar a nossa posição aos Amigos de Olivença e pedir-lhes uma resposta quanto ao que se debateu e quanto às posições aqui assumidas.

Um abraço,

IzNoGuud
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 5 EmptyQua 13 Jun - 8:43

Caro Izz.
Não consigo enviar mp ,quanto há sua sugestão concertesa, os membros da direcção têm conhecimento absoluto das posições deste forúm.
Gostaria de de dizer que como este espaço é sobre a questão de Olivença e Terras de Juromenha eu tenho tentado dar o máximo de divulgação possivel á semelhança de outros forúns que estou inscrito.
Quanto há votação (21) ,no meu ponto de vista não tem expressão de relevo em relação ás leituras dos post's (-+ 260) até hoje.
Mas se Iz quiser entrar em contacto é simples olivenca@olivenca.org vai ser bem recebido de certeza .
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 5 EmptyQua 13 Jun - 8:59

Diogo Ventura escreveu:
Caro Izz.
Não consigo enviar mp...

Meu caro, não terá a sua caixa de mensagens, tanto a de recebidas quanto a de enviadas cheia?

Diogo Ventura escreveu:
...quanto há sua sugestão concertesa, os membros da direcção têm conhecimento absoluto das posições deste forúm.
Gostaria de de dizer que como este espaço é sobre a questão de Olivença e Terras de Juromenha eu tenho tentado dar o máximo de divulgação possivel á semelhança de outros forúns que estou inscrito.

Muito lhe agradeço então pelo trabalho prestado pelo meu amigo, que é de um valor inestimável.

Diogo Ventura escreveu:
Quanto há votação (21) ,no meu ponto de vista não tem expressão de relevo em relação ás leituras dos post's (-+ 260) até hoje.

Meu caro, cada vez que entramos no tópico, conta como uma leitura, logo só o meu amigo aqui deve ter mais de 100 "leituras". Por isso não podemos igualmente dar mais relevo às leituras do tópico para além disso mesmo. No máximo se for um tópico com muitas leituras, tal denotará algum interesse dos membros e não só deste espaço.

Quanto aos 21 votos, é lógico que são uma pedrada no charco, mas são 21 Portugueses que respondem com alguma frequência e de quadrantes políticos e ideológicos por vezes distintos. Ou seja, aqui o meu amigo consegue uma amostra mais abrangente do que num espaço que esteja limitado apenas a uma franja ideológica, se me estou a fazer entender.
Pelo menos é isso que eu creio.

Não quero com isto afirmar que o sentido de voto dos 21 participantes é definitivo, mas apenas que uma votação independente sobre este assunto deveria ser tomada em conta por parte dos Amigos de Olivença.
Aqui estamos todos interessados em resolver este diferendo e creio que todos temos a certeza que a razão está do nosso lado. Mas uma coisa é conseguirmos resolver o diferendo e outra coisa é ir deixando o mesmo desvanecer-se nas malhas do tempo, qual D. Sebastião.

Ao invés de apenas exigirmos Olivença para Portugal, conforme está definida em Tratado, porque não apresentar outras alternativas? Porque não apelar ao Tribunal Europeu, não terão estes competência sobre este caso?

Um abraço,

IzNoGuud
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 5 EmptyQua 13 Jun - 13:08

Então ja se convençeram que olivença so muda quando for independente pois voltar pa nós so no virtual, hahahahahaha
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 5 Empty

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