Porque a Monarquia também é Política
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 Olivença, Posições e Resoluções possíveis.

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IzNoGuud
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Qual a saída que estariam dispostos a aceitar?
Nenhuma, Olivença é NOSSA.
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 29% [ 6 ]
Nenhuma, Olivença é Espanhola
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 19% [ 4 ]
Olivença é nossa, mas aceito uma Governação conjunta
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Olivença é espanhola, mas aceitaria uma Governação conjunta
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 0% [ 0 ]
Olivença ter uma soberania e governação conjunta
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Olivença ter um estatuto especial, semelhante ao de Andorra
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 52% [ 11 ]
Vender-se Olivença a Espanha
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 4 EmptyQui 7 Dez - 15:13

Caros Amigos Compatriotas.

Esta noticia é vexante è a "arrogancia" Espanhola (está escrito assim porque é mesmo entre aspas,arrogancia de papel).

A Colonização de 205 anos é "soberania de Espanha".


A "fronteira" não tem Marcos de Extrema(a verdade é que não existe
fronteira,faltam 100 a dividir os dois Paises,faltou a coragem aos
espanhois para colocar os ditos 100 marcos ,até hoje).

O Tratado de Viena( artigo 105 de 1817) o Sr. jornalista nâo conhece,deve ser ignorante, não é de admirar .

Há já agora quem resistiu ao cerco para tomar Olivença pelo
General M. Godoy(Princepe de La Paz),diga-se de forma frágil mas Heroica
foi
o Sr. Duque de Lafões,com 82 anos de idade.(Estão a ver a vitalidade da
idade,não estão).Os Tratados de 1801 Badajoz e Madrid do mesmo ano
foram assinados á Força , ficaram anulados pelo Tratado de Viena artigo 105 no ano 1817.

A "Garganeirice" é de tal forma que ocuparam as Terras do
conselho de Juromenha que está situado na outra margem do rio Guadiana
(como sendo de Olivença).

"Camoenes"(em Ceuta há uma rua com este nome) , provocatóriamente dobram para Castelhano o
nome do nosso querido compatriota e Patriota ,referência intelectual
inconfundivel do nosso País ,dos mais altos Valôres da nossa
Literatura e não só.
Luis Vaz de Camões.(Certeza absoluta se um dia rodar um filme
sobre os Lusiadas será dobrado em Castelhano porque
os Espanhois teem dificuldade em "entender" semelhante nivel
Intelectual em legendas)

Quando este tipo de pessoas "querem passar o
atestado se parvo aos Portugueses ",devemos responder de forma adequada.

Já agora os Espanhois,mesmo de forma deturpada ainda passam
a noticia de Olivença , a comunicação social de
Portugal entram calados e saiem mudos
sobre
esta questão.Exemplo .O jornal o Publico nunca publicou uma unica reportagem ou entrevista
sobre o artigo 105 do tratado de
Viena
de 1817. Para não falar da aculturação , uzurpação e
expulsão dos nossos antepassados compatriotas.

Portugal no presente apesar de estar á espera impávido e sereno ,não
reconhece Olivença e Terras de Juromenha
como parte do Reino de Espanha.
www.olivenca.org
Abraço a Todos , á RosaLatina em especial pela dedicação Patriotica .

Bem Hajam
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RosaLati
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 4 EmptySex 8 Dez - 13:24

Caro Diogo Ventura, não faço mais que o meu dever de portuguesa, de publicar toda a matéria sobre a nossa Olivença.

Um abraço e o meu Bem-Haja
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IzNoGuud
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IzNoGuud


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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 4 EmptySeg 15 Jan - 9:26

É bom ver que D. Duarte Pio anda a ver as opiniões que temos apresentado. Basta ler a notícia que saiu no Correio da Manhã.

Passo a citar:



"O duque de Bragança, d. Duarte Nuno,
na foto a cumprimentar o alcai de Olivença, Ramon Maqueda, propôs
ontem, no Cadaval, a criação de “uma espécie de condomínio”, em que o
rei de Espanha e o Presidente da República portuguesa seriam
“simultaneamente chefes de Estado do território autónomo de Olivença”."



Poderão ler a notícia no seguinte link
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=227511&idCanal=21



P.S. - Há um erro tipográfico, pois não se trata de D. Duarte Nuno mas de D. Duarte Pio Wink
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https://politica-monarquica.forumeiros.com
RosaLati
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 4 EmptySeg 15 Jan - 11:59

Grupo dos Amigos de Olivença

www.olivenca.org

Divulgação 1-2007

Geminação entre os Municípios de Olivença e Cadaval

Integrado nas comemorações do 109º Aniversário da Restauração do Concelho de Cadaval, realizou-se um acordo de geminação deste Município com o Município de Olivença.

O acordo de geminação, conforme informou a Câmara Municipal do Cadaval, visa a promoção de relações culturais, associando as forças vivas dos dois Concelhos, que estão profundamente ligados, em termos históricos.

Na concretização do acto, esteve presente uma forte e ilustre representação de Olivença, chefiada pelo Presidente do Município, Sr. Ramón Rocha, na qual se integravam o Rancho Folclórico «A Azinheira», a Filarmónica de Olivença e muitos oliventinos.

Foi em clima de grande solidariedade e comunhão que a população do Cadaval recebeu e acompanhou a representação oliventina. Como é norma nas ocasiões em que Olivença e os Oliventinos visitam qualquer outra terra portuguesa, a sua presença não deixa de sensibilizar e entusiasmar todos os portugueses.

Na ocasião, o Sr. Presidente do Município de Olivença cumprimentou o Sr. Duque de Bragança que, a propósito, propôs a criação de “uma espécie de condomínio”, em que o rei de Espanha e o Presidente da República portuguesa seriam “simultaneamente chefes de Estado do território autónomo de Olivença”.

Lx., 14-01-2007.

SI/Grupo dos Amigos de Olivença


Pode ler-se em:

Correio da Manhã, 14-01-07:

http: http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=227511&idCanal=21

Câmara M. Cadaval:
http://feriado.cm-cadaval.pt/< /o:p>
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RosaLati
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 4 EmptyDom 11 Fev - 13:03

Grupo dos Amigos de Olivença

www.olivenca.org

Divulgação 2-2007

Pela irreverência e sentido crítico, aprecie-se a oportuna ironia do vídeo «A Tomada de Olivença: português que é português tem de chatear um espanhol pelo menos uma vez»: http://31tv.blogs.sapo.pt/, em exibição no «YouTube».

O vídeo teve repercussão em diversos meios e suscitou, como é habitual, a atenção e escrutínio das autoridades espanholas...

Na edição de hoje, o diário «24 Horas» publica uma saborosa reportagem sobre o assunto, assinada por Luís Maneta, que se transcreve:

24 Horas, 11-02-07

BANDEIRA PORTUGUESA FOI IÇADA EM ESPANHA - PORTUGUESES "RECONQUISTAM" OLIVENÇA

Foi por pouco tempo mas uma bandeira nacional voltou a ser desfraldada no castelo de Olivença. A "invasão" foi filmada e circula na Net. Os espanhóis é que não acharam piada nenhuma....

Dois séculos após a ocupação de Olivença por Espanha, a bandeira portuguesa voltou a ser desfraldada no castelo da cidade. A brincadeira foi gravada em vídeo e colocada no "site" YouTube. O filme, com a duração de quatro minutos, terá sido rodado entre os dias 4 e 7 de Janeiro, e mostra dois portugueses, disfarçados de Darth Vader, a personagem tenebrosa da "Guerra nas Estrelas", a passearem de noite pelo centro de Olivença.

O trajecto inclui a Rua Vasco da Gama, o pelourinho, na Praça da Constituição, junto à esquadra da polícia local, o antigo Palácio dos Duques de Cadaval e a Igreja de Santa Maria, mandada construir no século XVI pelo Bispo de Elvas.

O ponto alto passa-se no interior do Castelo. Uma vez "ludibriadas as força de segurança locais", os "nossos" homens sobem à Porta de São Sebastião - uma das entradas - e desfraldam a bandeira nacional ao som de "Uma Casa Portuguesa", um fado de Amália Rodrigues.

ESPANHÓIS INDIGNADOS

Intitulado "A Tomada de Olivença", o filme suscitou reacções indignadas em Espanha. Segundo um utilizador do YouTube, a ficção é mesmo "a única forma" de Portugal reconquistar a cidade. "A ver se nos deixam tranquilos de uma vez por todas, que Olivença é espanhola", desabafa outro.

O mal-estar chegou às páginas da imprensa local e o alcaide de Olivença, Ramón Rocha, disse que a acção dos portugueses frente à esquadra da polícia só foi possível porque o edifício está em obras. Por outro lado, o acesso ao castelo é livre, uma vez desviada uma barreira de protecção. O alcaide classifica o episódio "uma brincadeira", e diz nada ter a ver com os movimentos que consideram ilegal a ocupação de Olivença.

PORTUGUESES SATISFEITOS

"Não há motivos para os espanhóis se sentirem ofendidos. Dar um sentido de humor às coisas é uma forma de as desdramatizar. O problema existe, toda a gente sabe, mas nada impede que se brinque com isso", diz Carlos Luna, do Grupo dos Amigos de Olivença (GAO).

Assegurando que o GAO "nada teve que ver" com a brincadeira, Luna diz que as autoridades espanholas costumam "reagir muito mal a este tipo de coisas" e lembra a "forte pressão" exercida há dois anos pela Guardia Civil Quanto às motivações, ficam expressas nos primeiros segundos: "Português que é português, chateia um espanhol pelo menos uma vez".

Luís Maneta

Lx., 11-02-2007.

SI/Grupo dos Amigos de Olivença

Rua Portas S. Antão, 58 (Casa do Alentejo), 1150-268 Lisboa

www.olivenca.org

olivenca@olivenca.org

Tlm. 96 743 17 69 - Fax. 21 259 05 77
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RosaLati
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 4 EmptyTer 20 Fev - 13:21

Grupo dos Amigos de Olivença

www.olivenca.org

Divulgação 3-2007

No próximo dia 23-02-2007 (Sexta-Feira), às 21:30 horas, na Biblioteca
Municipal de Grândola, será apresentado o livro OLIVENÇA NO LABIRINTO DA SAUDADE, pelo seu co-autor CARLOS CONSIGLIERI, da Direcção do Grupo dos Amigos de Olivença.

A sessão é organizada por Diogo Ventura e tem o apoio da Câmara Municipal de Grândola.

Convidam-se todos os amigos e apoiantes da causa de Olivença a participarem na iniciativa.

http://bmgrandola.blogspot.com/2007/02/apresentao-de-livro.html

Lx., 21-02-2007.

SI/Grupo dos Amigos de Olivença
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 4 EmptySex 16 Mar - 13:25

A tomada da Nossa Olivença há luz do Dia e sem "anarquismos duvidosos".
Esta reportagem é digna de nota Patriotica da "minha" Real A. de Lisboa

http://www.reallisboa.pt/ral2/index512.php?page=Conteudos/P3_Informativa/Boletim/boletim.html


Aqui está o testemunho com a a Bandeira Monarquica de Portugal na Torre de Menagem(como no passado), pela mão de dois grandes Patriotas ,não menosprezando toda a comitiva,efectivamente! .( em 2000) (clik em cima das fotos S F F )


http://www.reallisboa.pt/ral2/Conteudos/P3_Informativa/Boletim/45_46/olivenca.html
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leónidas_




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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 4 EmptySáb 17 Mar - 5:33

A questão de olivença é uma questão de principio e respeito pela palavra
no fundo a questão é:

"Até quando vamos manter a cabeça na areia e viver no mundo onde somos
hipoteticamente respeitados? "

Espanha, como dizia um viajante inglés, só tem duas formas de nos ver
(vejam o boletim meteriológico espanhol) sem a fronteira ou como se nos
tivessemos afundado no atlântico.As nossas empresas não conseguem negociar
em Espanha apesar dos acordos, retêm água dos rios ou libertam-na sem
respeito por acordos e agora descobrem portugueses escravizados...
Um dia ainda nos batem á porta a dizer se não nos importamos de sair e
nós como somos pessoas porreiras saimos para não pensarem que somos rudes

Bem haja, obrigado pela atenção
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 4 EmptyTer 20 Mar - 8:44

HOY, Badajoz, 20-Março-2007
Sociedad
Badajoz se prepara para que los baluartes de la Raya sean Patrimonio Mundial
REDACCIÓN/BADAJOZ


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Los días 23 y 24 de marzo se celebrarán en el Palacio de Congresos de Badajoz unas Jornadas Técnicas Transfronterizas en las que se analizará el valor patrimonial de los baluartes históricos situados a una y otra parte de la frontera hispano-portuguesa.

El encuentro, titulado 'La Raya abaluartada ibérica. Paisaje cultural de la Humanidad' pretende coordinar una conjunción de esfuerzos científicos y políticos, públicos y privados, que culminen en la presentación de una candidatura única de este tesoro histórico artístico a la consideración de Patrimonio Mundial que otorga la Unesco.

La candidatura estaría avalada por ambos países ibéricos, una decena de regiones fronterizas y multitud de municipios rayanos.

Estudios

Los promotores de esta idea no parten de cero. Desde hace 25 años, las relaciones transfronterizas han alimentado el trabajo de especialistas de ambos países en torno a la Raya abaluartada. Urbanistas, arquitectos, geógrafos, historiadores del arte y varias universidades han avalado la singularidad de estos sistemas de fortificación abaluartada, indisolubles de sus territorios envolventes.

Moisés Cayetano Rosado, doctor en Historia y director de la Revista de Estudios Extremeños, destaca en un escritor de introducción a las jornadas que los baluartes de la frontera tienen todas las características para ser considerados Patrimonio Mundial.

Por su entidad, especifidad, universalidad, densidad y valor histórico y artístico. Marvao, Castelo de Vide, Alcántara, Brozas, Valencia de Alcántara, Ouguela, Campomaior, Alburquerque, Elvas, Vilaviçosa, Estremoz, Évora, Olivenza, Juromenha, Badajoz, Monsaraz, Alconchel... constituyen un conjunto monumental digno de optar a la calificación de 'Sitio Cultural Patrimonio de la Humanidad' contemplada por la Unesco.

Participantes

Entre los especialistas intervinientes estarán Miguel Ángel Melón, Antonio Ventura, María Manuela Oliveira, Antonio José Campesino Fernández, José Manuel Pagés Madrigal, María Cruz Villalón, Domingos Bucho, José Carlos Salcedo Hernández, María Rosa Suárez-Inclán, Adolfo Chautón Pérez y Moisés Cayetano.

La aspiración a ser Patrimonio Mundial de las fortificaciones de la frontera figura ya en la lista indicativa de España, revisada por el Consejo de Patrimonio Histórico en junio del 2005.
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leónidas_




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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 4 EmptyQua 21 Mar - 3:46

Para mim este tipo de manipulações e de expedientes para conseguir indirectamente o reconhecimento internacional é a prova de que Espanha como nação não passa de uma piada de mau gosto para manter a riqueza de algumas regiões escravizam as restantes ou seja Espanha é fraca!
Na minha opinião isolava-se toda a área de contacto com Olivença
(pontes caminhos estradas...) e incentivava-se o eterno divisionismo espanhol. Somos culturalmente superiores e a Espanha nao passa de um castelo de cartas que mais tarde ou mais cedo colapsará

Bem haja, obrigado pela atenção
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RosaLati
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 4 EmptyQua 21 Mar - 12:54

Castelo de cartas ou não, meu caro Leónidas, o certo é que no mundo capitalista impera o capital. E Espanha, com a sua superioridade económica, esmaga-nos, como nos tem vindo as esmagar em todos os sectores da nossa economia.

Bem-haja
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RosaLati
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 4 EmptyQua 21 Mar - 12:55

DICIONÁRIO JURÍDICO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (PUBLICAÇÃO OFICIAL)(EDIÇÃO EM
VIGOR)(É EDITADO DE DEZ EM DEZ ANOS; o Texto é da edição de 1999)
(...) Existem, por conseguinte, três troços da fronteira terrestre
luso-espanhola a considerar: o primeiro, que vai do Rio Minho à confluência do
Caia com o Guadiana, definido pelo Tratado de 1864; o segundo, que vai do Rio
Cuncos até à Foz do Guadiana, definido pelo convénio de 1926; e o TERCEIRO,
CONSTITUÍDO PELA PARTE DA FRONTEIRA QUE VAI DA CONFLUÊNCIA DO CAIA COM O
GUADIANA ATÉ AO RIO CUNCOS, que se ACHA POR DEFINIR POR ACORDO COM ESPANHA em
virtude DA QUESTÃO DE OLIVENÇA.
(...) A razão desta delimitação proveio do facto do troço de fronteira ao sul do
Caia até ao Rio Cuncos, correspondendo à região de Olivença, nunca ter sido
reconhecida por Portugal que, desde 1815, contestou a posse de Olivença pela
Espanha. (...)
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leónidas_




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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 4 EmptyQui 22 Mar - 4:18

A Epanha não nos esmaga, estamos é cheios de traidores e eu sei do que falo!
Muitas empresas têm ordens para não comprar ás fábricas nacionais a partir do momento que a encomenda atinge determinado montante em dinheiro

Veja o caso da multinacional canadiana que tinha uma unidade de produção na Amadora...
Apesar de ter deixado o governo mal visto tem ganho concurso atrás de concurso( fornecimento das carruagens para o metro do porto, concessão para a construcção do comboio rápido que vai ligar o futuro aeroporto a Lisboa...)com a vantagem de ter deslocalizado o fornecimento de componentes para outros paises...um verdadeiro desastre para a indústria nacional!
No entanto nós não conseguimos vender uma única peça para Espanha

Por exemplo a Expo 98...não conheço uma única fábrica que tenha vendido para lá uma peça que fosse!
Não estou a falar de pseudo-empresas cuja vida útil é igual á vida de duração do projecto (como acontece com as fábricas que fornecem a Auto-Europa) Falo de empresas que já existiam e continuaram a existir após o fim do projecto

Bem haja, obrigado pela atenção
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 4 EmptyTer 27 Mar - 6:58

Livro de 2007: CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA - ANOTADA
J. J. Gomes Canotilho / Vital Moreira
Volume I
4.ª Edição revista
Coimbra Editores
Pág. 255
Artigo 5.º
(Território)
1. Portugal abrange o território historicamente definido no continente europeu e os arquipélagos dos Açores e da Madeira.
2.
A lei define a extensão e o limite das águas territoriais, a zona
económica exclusiva e os direitos de Portugal aos fundos marinhos
contíguos.
3. O Estado não aliena qualquer parte do território
português ou dos direitos de soberania que sobre ele exerce, sem
prejuízo da rectificação de fronteiras.
pág. 227
B. ANOTAÇÕES
(...)
O
carácter descontínuo e misto do território (parte continental e parte
insular) obrigou a uma enunciação descritiva assaz original. O
"território historicamente definido no continente europeu" é obviamente
o território ibérico confinante com a Espanha (note-se que a fórmula
"historicamente definido" permite deixar em aberto a questão de
Olivença). Do território insular faz parte também o pequeno arquipélago
desabitado das Selvagens, o qual, embora podendo ser considerado uma
entidade insular própria, distinta do arquipélago da Madeira, sempre
esteve ligado histórica e politicamente a esta, pelo que nele é
correntemente inserido.
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 4 EmptySeg 9 Abr - 3:45

Olivença: Duzentos Anos de Ocupação: 1801-2001)
Universidade Lusíada de Lisboa
17, 18 e 19 de Maio de 2001



OLIVENÇA: UM COLONIALISMO ESQUECIDO

Em
27 de Fevereiro de 1801, a Espanha, com o apoio francês, declarava
Guerra a Portugal. Logo em 20 de Maio, Olivença capitulava, sem
combate, enquanto Campo Maior resistiu com bravura dezoito dias, e
Elvas não se entregou. Em 6 de Junho de 1801, portanto após pouco mais
de um mês de Guerra, era assinada em Badajoz a paz, que punha termo à
ironicamente chamada Guerra das Laranjas, nome que lhe foi dado em
virtude do Primeiro Ministro Espanhol, Manuel Godoy, ter enviado para
Madrid alguns ramos de laranjeiras ... que foi tudo o que conseguiu
arrebatar nos arredores de Elvas !
Nascia assim,. Há duzentos anos, a Questão de Olivença.
O
Tratado de Badajoz, de que os Historiadores espanhóis só costumam citar
o Artigo 3º, desde logo foi violado por falta de concordância da França
e, igualmente, porque, prevendo a cedência de Olivença e do seu Termo,
não contemplava a entrega da aldeia de Vila Real a Espanha, apesar
desta se situar na margem esquerda do Guadiana, por esta pertencer ao
Conselho de Juromenha. E, contudo, foi o que se verificou.
Contavam
muitos oliventinos e portugueses em geral que, à semelhança de Guerras
anteriores, tudo voltasse à situação anterior. Enganavam-se, desta
vez...
Entre 1801 e 1807, pouco há a registar... salvo, em 1805, a
adopção do castelhano como língua na Câmara de Olivença... o que levou
à demissão do vereador Vicente Vieira Valério, que, segundo a tradição,
morreria na penúria por se negar a abandonar o uso do Português.
Perante alguns protestos populares, ocorridos nomeadamente em 1805,
Godoy prometeu ir meditar sobre o destino final de Olivença. Não o fez.
O
ano de 1807, com a invasão franco-espanhola de Portugal e a violação do
preâmbulo e do Artigo 4º do Tratado de Badajoz, restituiu legalmente
Olivença a Portugal. Os liberais espanhóis, 1810, dispuseram-se a
fazê-lo, em Tratado não ratificado.
Em 15 de Abril de 1811, tropas
luso-britânicas expulsaram os franceses de Olivença. Todavia, Wellesley
mandou devolvê-la a Espanha, comprometendo-se a ajudar Portugal a
recuperá-la em futuras negociações.
O Tratado de paris de 1814
declarou nulo o Tratado de Badajoz, mas sem resultados práticos. Em 9
de Junho de 1815, em Viena de Áustria, e em, resposta a um memorando
português, era assinado um Artigo (o 105) em que se reconhecia a
pretensão portuguesa. Note-se que este artigo só pode ser totalmente
compreendido em função do Memorando português, que quase nunca é citado
e muito menos transcrito .
O governo espanhol só em 1817 (7 de Maio)
aceitou sem reservas a Acta Final de Viena, mas ainda assim, não
abandonou a região de Olivença. E, em 1818, tentou criar uma manobra de
diversão, argumentando com a ocupação de Montevideu pelo Brasil.
Elaboram-se alguns projectos de tratados, nunca ratificados e,
portanto, sem valor. Em 1820, a força espanhola destinada a seguir para
o Uruguay rebelou-se.... e derrubou o Governo Absolutista espanhol.
Montevideu tornar-se-ia, em 1828, a capital dum estado independente.
As
diligências portuguesas no sentido de recuperar Olivença chocavam-se
sempre com o silêncio de Madrid. Algumas excepções houve, como o chefe
de Governo Mendizabal, em 1835. Todavia, no mesmo ano era apeado do
cargo !
Enquanto isso, em Olivença vivia-se alguma incerteza. Alguns
locais foram-se acomodando ao Poder. Outros refugiavam-se em Portugal.
Outros ainda mantiveram-se na expectativa.
Com um cinismo e uma
sinceridade desconcertantes, encontravam-se no Arquivo Municipal de
Olivença instruções bem claras visando a imposição, pela força de uma
política, de uma educação, e de uma orientação económica, espanholas,
visando a ruptura violenta com a tradição lusa. Foram as medidas de
carácter económico as que mais minaram a moral portuguesa dos
oliventinos, já que, em 26 de Janeiro de 1805, suspende-se o uso da
moeda portuguesa em Olivença, e comunica-se a vários ofícios,
nomeadamente aos aguadeiros, a obrigatoriedade de usar medidas
espanholas (comprimento, peso, volume) .
No que se refere à
educação, a vinte d fevereiro de 1805, decide-se suprimir toda e
qualquer escola portuguesa, bem como, logicamente, o ensino do
Português. Nesse mesmo ano de 1805, recorde-se, em 14 de Agosto, as
actas da Câmara Municipal deixam de ser escritas em Português. Um pouco
antes, em 1802-1803, Olivença, em termos religiosos, passava da
jurisdição de Elvas para Badajoz.
Nomeadamente no campo do ensino,
regista-se a oposição dos oliventinos a estas medidas. As Escolas
privadas continuam a ensinar Português, até que são fechada a 19 de
Maio de 1813, “com o objectivo de evitar qualquer sentimento patriótico
lusitano” (A.M.O.leg/Carp 7/2-18, 19-05-1813, nº 1324).
Eram,
todavia, muitos os oliventinos que queriam que os seus filhos fossem
educados na língua materna, tentando encontrar professores particulares
para tal, o que obrigou o “Ayuntamiento” a tomar medidas
restritivas,... “proibindo-se as aulas particulares sob pena de multa
de 20 Ducados” (A.M.O. leg/Carp 8%1-171,7-10-1820, nº 1704) , ou
impondo, uma e outra vez, a absoluta obrigatoriedade de ensinar em
Espanhol e não em português
Era crença geral em Olivença, em 1801 e
anos seguintes, que, tal como se passara no final da Guerra da
restauração (1668), com a normalização da vida política, social, e
económica, e feita a Paz geral na Europa, o território voltaria para
Portugal .
De qualquer forma a Tradição Lusitana manteve-se entre as
gentes que, apesar das proibições, continuavam a usar os pesos e as
medidas portuguesas, bem como as suas relações com Portugal, sobretudo
no momento de importar cereais e outros produtos, e ainda no uso de
impostos tradicionais (“Terça”; “Impozição”, etc.)
O tempo ia
passando. E, por motivos vários (crises, guerras, lealdade nacional),
vários oliventinos foram emigrando, principalmente a partir de 1815.
Foi um movimento mais selectivo que massivo . De qualquer forma, só a
partir da Segunda Metade do Século XIX se regista um ligeiro
crescimento demográfico em Olivença. É também nesta época que se
acentua a chegada em maior número de família procedentes do Norte de
Espanha (principalmente de La Rioja, região de Camero), da Extremadura
Espanhola, e até alguns portugueses, interessados na exploração de
Grandes Propriedades , o que contribuiu para ir alterando a composição
“étnica” da região.
Em 1840, o uso da Língua Portuguesa é proibido
em todos os lugares de Olivença, incluindo as Igrejas. E, procurando
dividir para reinar, o Estado espanhol dá a São Jorge de Alôr o
estatuto de Concelho independente (1843). Perdê-lo-ia em 1862, enquanto
Táliga (ou Talega), emancipada em 1850, não mais seria reintegrada em
Olivença, passando a partir de 1871 a ter registos totalmente separados
e próprios.
Algumas das pessoas vindas para Olivença no século XIX
tiveram importância em Trabalhos Históricos de relevo sobre a “terra
das oliveiras”. Cite-se, como exemplo, Victoriano Parra Garcia (Cádiz,
23-03-1808; Olivença, 07-02-1869), que, em 1844, escreveu “Ensayo sobre
la topografia e História de la plaza de Olivenza”, publicada em 1909
somente, este trabalho contém muitos dados de interesse, historicamente
correctos. Naturalmente pró-espanhol, Victoriano Parra conseguiu
escrever um texto de inegável valor .
O ano de 1855 veria grandes
mudanças na posse da terra. As leis de desamortização alteraram de vez
a realidade. Forasteiros castelhanos, riojanos, e leoneses, e mesmo
três família portuguesas, chamaram a sii imensas propriedades,
abandonadas, vendidas, ou expropriadas, algumas desde logo a partir de
1801. Também se sucederam os matrimónios de recém-chegados com a
população local. E, contudo, quem pouco beneficiou foi o trabalhador
oliventino, que sem terra continuou .
A Rainha Isabel II,
entretanto, concederia em 1858 o Título de Cidade a Olivença. Em 1868,
num gesto popular, ofereceu uma túnica para cobrir a Estátua do Senhor
dos Passos à qual os oliventinos manifestavam tradicionalmente grande
devoção. Esse ano, todavia, assistiria ao Pronunciamento de Cádiz (30
de Setembro), cujos reflexos em Olivença se traduziram na destruição do
Arquivo Municipal, perdendo-se importante documentação da Época
pré-espanhola .
Antes, em 1864, a Comissão de Limites
Hispano-portuguesa não logrou colocar delimitações internacionais no
troço do Guadiana diante de Olivença, por a parte portuguesa não o
consentir, atitude que se repetiria em 1923 e 1952... continuando a não
existir hoje em dia fronteira legal na Região.
ra além de ser o
fundador do Grupo de Amigos de Olivença (1945) que não foi o Grupo
Conservador que alguns julgam, esteve ligado, à primeira Feira do Livro
de Lisboa.
Sabe-se que no início do Século XX existia em Olivença um
grupo pró português, com homens como Manuel Gonçalves Verão, Firmino
Martins Rui, Manuel Justo Gonçalves, António Ramos, e Francisco Lemos,
entre outros.
A castelhanização de Olivença prosseguia. A Guerra
Civil de Espanha (1936-1939) veio acelerar o processo. Muitos
oliventinos içaram bandeiras portuguesas nas suas casas, mas Salazar
nada fez por eles. Apenas a G.N.R. tinha ordens de deixar ficar em
Portugal refugiados da Guerra que provassem ser oliventinos. Quando
regressaram a Olivença (1939-1940), foram vítimas da Repressão
Franquista... que, no seu caso, apenas chegou com três ou quatro anos
de atraso.
Refira-se ainda que, em 1938, o Coronel Rodrigo Botelho
se propusera avançar com tropas de Elvas sobre Olivença, sendo disso
impedido por ordem de Salazar.
A atitude portuguesa de então, de nem
sequer se aproveitarem as semelhanças entre os Regimes de Franco e
Salazar, para já não falar do triste apoio deste ao ditador espanhol,
foi muito sentida em Olivença, cuja população, agora mais reprimida, se
sentiu abandonada.
O Franquismo continuou as tendências anteriores,
dando-lhes um carácter mais repressivo e eficaz. É significativo, e vem
na sequência de intenções e procedimentos anteriores, que o diplomata
Franquista José Ibañez-Martín escrevesse, em 16 de Setembro de 1959, no
final de uma informação para Madrid: (...) “a nossa preocupação no
interior da Espanha deve ser, como é de facto, cuidar ao máximo da
Cidade de Olivença para que ninguém possa objectar no sentido de que,
se fosse portuguesa, estaria melhor cuidada, e, no que respeita ao
interior de Portugal, ESPERAR QUE O TEMPO VÁ, A POUCO E POUCO, VARRENDO
O QUE RELAMENTE NÃO É OUTRA COISA SENÃO UM PROBLEMA ARTIFICIAL .
Alguns
dos oliventinos que defendiam Portugal tiveram problemas. Manuel
Gonçalves Verão acabou por vir para Portugal, e outros o fizeram
também, sendo quase sempre ajudados por Ventura Ledesma Abrantes. Os
que ficaram, tiveram de se calar. Um deles, Francisco Lemos, ceramista,
imitador da cerâmica “vegetalista” das Caldas da Rainha, foi “chamado”
a Madrid na década de 1950, falecendo, amargurado e silenciado, em 16
de Setembro de 1963, em Olivença.
Não é por acaso que aumenta na
época o número de oliventinos que se refugiaram em Portugal,
principalmente na zona raiana e em Lisboa.
A pressão franquista, mais ou menos constante, recorria tanto às ameaças como ao desprezo.
....../........


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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 4 EmptySeg 9 Abr - 3:46

............/...............

O Português foi considerado a
Língua dos inclusos, um “chaporreo” (“patois”) anacrónico... que mais
não era que o Português Alentejano. O prestígio e o status social
predominante estavam nas mãos de quem se exprimia bem em “espanhol”. Os
apelidos, os nomes das ruas, dos lugares, das localidades, tudo foi
profundamente castelhanizado. A História, completamente esquecida,
falsificada, proibida.
Tornou-se comum, em Olivença, haver gente a
falar português entre si, mas a falar só em castelhano para os
filhos... e até a proibirem estes de se expressarem em Português!
Salazar,
tão chegado a Franco, nada fez para influenciar o Ditador Espanhol.
Tolerava o Grupo de Amigos de Olivença, mas nunca o deixou
legalizar-se. Permitiu mesmo que a Espanha proibisse, a partir de 1954,
a deslocação de crianças de Olivença à Colónia Balnear Infantil d’O
Século. Nada disse quando, em 1960 foi proibido aos portugueses tirar
fotografias a oliventinos. Apenas se negou, sempre, a reconhecer a
posse do território por Madrid.
Os relatos da polícia Política
Espanhola dessa época surpreenderam os estudiosos . Por exemplo, o
grupo de Amigos de Olivença é classificado como maçónico, sob
influência inglesa, e liberal. Chega-se a identificá-lo como próximo do
partido Comunista Português . E sem dúvida que o seu presidente à data
do 25 de Abril de 1974, o Professor Hernâni Cidade, não era de forma
nenhuma afecto a Salazar. Curiosamente, após 1975, vários círculos
espanhóis passam a classificar o Grupo como... Salazarista!

......./.........


Última edição por em Seg 9 Abr - 12:52, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 4 EmptySeg 9 Abr - 3:53

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Também o General Humberto Delgado esteve ligado ao Grupo de Amigos de Olivença. É mesmo possível que tenha sido atraído ao local do seu assassinato na Ribeira de Olivença (e não, como costuma pensar-se, em Villanueva del Fresno) com uma qualquer promessa de insurreição a planear em Olivença. Note-se que, ainda na década de 1970, era impossível encontrar professores, polícias, funcionários vários, em Olivença... que tivessem nascido na cidade!
A Democracia em Espanha aliviou a pressão sobre as gentes de Olivença.
Todavia, o processo de espanholização não foi verdadeiramente posto em causa. Não foi publicada nenhuma obra com a versão integral dos tratados de 1801-17. A população não começou a aprender a sua História, antes continuou a saber apenas a História de Espanha. Não foram substancialmente alterados topónimos ou apelidos, que mantiveram as formas castelhanizadas. O Português, ensinado como uma Língua Estrangeira muito especial, não se tornou língua, no mínimo, co-oficial, e só desde 1999-2000 o seu ensino se generalizou ( com excepção de Táliga). E de forma nenhuma se procurou contrariar, na fundamental, os traumas psicológicos, as inibições, e os preconceitos criados.
O oliventino continua a seu alguém muito dividido. Por um lado, depois de duzentos anos, as suas referências são quase só espanholas. Por outro lado, os seus apelidos, a presença monumental portuguesa, a reacção que vê os espanhóis das localidades vizinhas ter perante as suas afirmações de “espanholidade”, algumas vagas tradições colectivas e familiares que não sabe explicar, fazem-no sentir-se de alguma forma diferente, reagindo, todavia, muitas vezes, como foi ensinado: com um nacionalismo espanhol agressivo e não fundamentado, facilitado pelo facto de o nível de vida espanhol ser, actualmente, um pouco superior ao português.
Note-se que este drama foi muito bem equacionado, poeticamente, por um autor local, em 1989 (Narciso de la Torre-Velver y Banco), um descendente de agentes de La Rioja, que, tal como a maioria dos outros, se integrou perfeitamente na realidade oliventina, cantando-lhe a “alma” com discernimento:

DOS LEALTADES

“A Mui Nobre, Notável e sempre leal vila de Olivença”

Olivenza, ciudad noble
reducto de dos alientos
silencio de dos verdades
para un solo sufrimento

Olivenza, por notable,
te dueles en monumentos
que amurallan dos mitades
de un único desaliento.

Hija de dos voluntades
y esposa de un rompimiento,
Olivenza, dos lealtades
desgarron tu sentimiento.

Ninguém informa também o oliventino de que não se pretende agredi-lo, já que uma reintegração em Portugal respeitaria os seus níveis de vida e privilégios administrativos. Por outro lado, diz-se-lhe que não é Portugal que reclama Olivença, mas sim alguns grupos de “loucos”.
Na verdade, o Estado Português não abdicou de Olivença. Ainda recentemente ( 11 de Novembro de 2000) foi inaugurada uma Nova Ponte da Ajuda sobre o Guadiana, feita exclusivamente por intermédio do estado Português, e que não é uma Ponte Internacional... o que é no mínimo insólito, pois, oficialmente, e Estado Espanhol finge ignorar a situação... e o Estado Português não tenta levar esta posição de relativa força mais além, às Nações Unidas, por exemplo, como faz Madrid em relação a Gibraltar!
Por outro lado, as autoridades espanholas estão a tentar que seja Madrid a restaurar a Velha Ponte Manuelina da Ajuda, de forma a contrariar o efeito do impacto diplomático que teve a construção portuguesa da Nova. Espera-se que as autoridades portuguesas estejam atentas.
Entretanto, Madrid prossegue na orientação que data do Século XIX. José Maria Aznar, em entrevista no Diário de Notícias de 28 de Janeiro de 2001, e depois de reclamar com vemência Gibraltar (..), declarava, a propósito da Questão de Olivença, “uma maneira de solucionar os problemas é deixar sempre a solução para o ano que vem... Portugal não é um problema para Espanha, e gostaria que o inverso também fosse verdade. É certo que são precisas muitas décadas para mudar as mentalidades, e poderemos aproveitar a Europa para resolver problemas como estes (..)”. Até que ponto terá significado histórico tal declaração é discutível, mas não pode deixar de se reparar como ela se assemelha às palavras de José Ibañez-Martin de 16 de Setembro, de 1959, e já referidas (...”... esperar que o tempo vá, a pouco e pouco, varrendo o que realmente não é outra coisa senão um problema artificial”). Pelo menos, esta foi uma das poucas vezes em que um chefe de Estado Espanhol falou do assu
nto!
É urgente que não mais se faça silêncio sobre a Questão de Olivença, e que este colonialismo esquecido seja, pelo menos, colocado ao mesmo nível das ainda muitas situações coloniais que quase diariamente são denunciadas um pouco por todo o mundo.
Após Duzentos Anos de Aculturação Forçada, que em muitos dos seus aspectos se mantém, não é possível manter o silêncio por mais tempo!



Estremoz, 13 de Maio de 2001

Carlos Eduardo da Cruz Luna

Laughing


Última edição por em Ter 17 Abr - 11:04, editado 1 vez(es)
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RosaLati
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 4 EmptySeg 9 Abr - 10:51

Excelentes artigos.

Bem-Haja
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 4 EmptySeg 9 Abr - 11:08

RosaLatina escreveu:
Excelentes artigos.

Bem-Haja

Muito Obrigado mas estes artigos que é só um, por ser extenso está dividido em três são da autoria do dr. Carlos Luna ,conforme está assinado no fim.
Laughing
Sou só o "catalizador" ,mas tenho autorização para o efeito .
E a RosaLatina se um dia tiver acesso a estes artigos tem toda a autorização de publicar aqui ou oustros foruns.
Aliáz há um "esboço" de um livro sobre Olivença ,pronto a ser editado,
autoria do dr. Carlos Luna só que é o mal de toda a gente não há verbas para o efeito se a RosaLatina ou outra alma caridosa que conheça uma Editora para o efeito . O Povo Agradece!Laughing
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 4 EmptySáb 14 Abr - 14:06

POESIA COM OLIVENÇA, "Jornal de Notícias", 14-Abril-2007
UM MÁRTIR DE OLIVENÇA
Quiseram que escrevesses noutra linguagem
que não a tua, Vicente Vieira Valério;
desse modo, também prestarias vassalagem
a novos tempos, e a um novo império.

Disseste que não; e que a coragem
não significava mudança de critério,
e que, para ele, era como uma mensagem
de que se cairia em soez adultério

Morreste, dizem, em situação de pobreza,
na tua Olivença, que tanto, tanto amaste,
em atitude de inigualável firmeza.

Deste a vida pela língua que falaste
desde que nasceste. Pela língua Portuguesa
que com inexcedível dedicação usaste.

(Homenagem a Vicente Vieira Valério, vereador da Câmara deOlivença, que se negou a escrever as actas em castelhano,em 1805, e foi por isso "dispensado", morrendo à míngua de recursos)



Carlos Luna Laughing
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Beladona

Beladona


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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 4 EmptySáb 14 Abr - 14:38

Caro Diogo Ventura

Uma bela homenagem a quem teve um acto de patriotismo e que honrou Portugal e a sua língua.

Bem heja pela sua transcrição

Beladona
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 4 EmptyDom 15 Abr - 9:07

Prezada Beladona.
Muito obrigado ,mas os "louros" ,são para o dr. Carlos Luna Laughing

Aqui vai uma poesia de uma oliventina...em Valência (Laura Gómez Cortez/LAGOCO):
EN CASTILLANO:

VIAJE A MI TIERRA

Esta vez iré volando...
me taparé la nariz con los dedos,
cerraré los ojos con fuerza,
cogeré mucho aire, hasta que infle mis carrillos,
daré un gran salto...uno que sea enorme...
extenderé mis largos brazos y mis faldas y...
planearé hasta Olivenza,
empujada por la brisa del Mediterráneo,
la que busca el Atlántico...
me arrastrará sobre los campos de la Mancha,
sobre los molinos de Consuegra y las lagunas de Ruidera, escenarios que fueron de las andanzas de D. Quijote,
encogeré mis piernas para no topar con las aspas y rasgar sus lonas,
esquivaré a los patos salvajes que sobrevuelan la Siberia extremeña,
divisaré desde lo alto sus coloridos campos, sus fértiles campiñas,
las sierras de Castuera...y,
cuando el sol que me ha guiado se oculte tras la tierra portuguesa,
cuando el viento se torne tan fresco que hiera mis mejillas,
cuando huela a oveja y a cabra,
y a cerdo y a vaca
y a olivo y a toro, y a aldea,
y a Portugal y a cal,
y a eucalipto y a atalaya
y a Guadiana y a cancela,
cuando huela a tierra olorosa y profunda y rotunda,
y a piedra,
cuando huela a silueta negra y fresca de encina
sobre tibio cielo rojo y portugués...
cuando huela a ermita,
y a niñas jugando al elástico, al derecho y al revés,
cuando huela a niños saltando a churro mediamanga mangotero en el paseo,
cuando huela a arco y a “Madalena”…
cuando se yergan bajo mi las chimeneas blancas
y aquellas encinas viejas sobre las leves lomas,
y reine sobre el paisaje el cuadrado castillo...
entonces será,...entonces…por fin, estaré en Olivenza.
Laura Gomez Cortés. Febrero, 2005
Em Português
VIAGEM À MINHA TERRA

Desta vez vou voando
Taparei o nariz com os dedos
Fecharei os olhos com força
Engolirei muito ar, até que me inchem as bochechas(1)
Darei um grande salto...um que seja enorme...
Abrirei os meus grandes braços... e as minhas saias e...
"Voarei" até Olivença,
Empurrada pela brisa do Mediterrâneo,
A que procura o Atlântico...
Arrastar-me-á por sobre os campos de La Mancha,
Por sobre os moinhos de Consuerga e as lagoas de Ruidera, cenários que foram das andanças de D. Quixote,
Encolherei as minhas pernas para não bater nas pás(2) e rasgar as suas lonas,
Desviar-me-ei dos patos selvagens que sobrevoam a Sibéria extremenha,
Divisarei desde as alturas os seus campos coloridos, as suas férteis campinas,
As serras de Castuera... e,
Quando o Sol que me guiou se esconda por detrás da terra portuguesa,
Qauando o vento se torne tão fresco que fira as minhas faces,
Quando cheire a ovelha e a cabra
E a bácoro(3) e a vaca
E a oliveira e a touro, e a aldeia,
E a Portugal e a cal,
E a eucalipto e a atalaia,
E a Guadiana e a gradil,
Quando cheire a terra perfumada e profunda e rotunda,
E a pedra,
Quando cheire a silhueta negra e fresca de azinheira
Sobre morno(4) céu vermelho e português,
Quando cheire a Ermida,
E a raparigas brincando ao elástico, ao direito e avesso,
Quando cheire a rapazes jogando à macaca pulso braço ombro no passeio
Quando cheira a arco e a Madalena,
Quando se ergam debaixo de mim as chaminés brancas
E aquelas azinheiras velhas sobre as pequenas colinas,
E reine sobre a paisagem o quadrado castelo...
Então será,...então...por fim, estarei em Olivença.

Laura G. Cortés. Febrero, 2005 (TRADUÇÃO LIVRE DE CARLOS LUNA)



(1) talvez fique mais bonito dizer "faces"
(2) o termo "aspas" também existe em português, mas "pá" é mais comum.
(3) também se poderá dizer "porco", ou "leitão"
(4) também se pode dizer "tépido) Laughing Laughing
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 4 EmptyTer 17 Abr - 10:58

"Hoy", Badajoz, 17-Abril-2007 (outra vez a estátua a Godoy !)
Caceres
Alfonso de Carlos: «Cáceres debe hacerle una estatua grande a San Jorge»
El historiador y crítico de arte hizo un repaso ayer en Aula HOY de las estatuas ecuestres más destacadas «La de Trujillo es buena en general, menos la cola del caballo», aseguró
REDACCIÓN/CÁCERES


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Aula HOY retomó ayer su actividad tras el paréntesis de la Semana Santa con la conferencia ofrecida por el historiador militar y crítico de arte Alfonso de Carlos, que hizo un repaso sobre las estatuas ecuestres, su gran especialidad, más destacadas de nuestro país, aunque no por ellas, sugirió, todas puedan ser consideradas buenas obras artísticas. Además, De Carlos propuso que Cáceres rinda homenaje a su patrón San Jorge y le dedique «una estatua grande e importante». «He visto la que hay, es pequeñita; San Jorge se merece una estatua monumental ecuestre matando al dragón».

También sugirió otra para la ciudad de Badajoz, la de Manuel Godoy, quien fuera primer ministro. «Ya sé que es un personaje polémico, pero también hizo cosas buenas; si no fuera por él, OLIVENZA hora mismo sería de Portugal», indicó.

El invitado de Aula HOY también se refirió, brevemente, a estatuas ecuestres existentes en territorio extremeño. De la más famosa, la que luce en la Plaza Mayor de Trujillo dedicada a Pizarro, aseguró que «es buena en general, menos la cola del caballo y la testada, porque los caballos de los conquistadores no la utilizaban debido a las altas temperaturas; los conquistadores tampoco se ponían la armadura completa por la misma razón». Sobre la realizada por Pérez Comendador de Hernán Cortés, encargada por la Diputación Provincial para la ciudad de Cáceres, explicó que comparte el molde del caballo con otra existente de Hernando de Soto.

Esta costumbre, la de aprovechar el mismo molde del caballo, fue puesta en práctica en varias ocasiones por el escultor emeritense Juan de Avalos, de quien De Carlos reconoció méritos artísticos, pero no precisamente para realizar estatuas ecuestres.

A juicio del conferenciante, la mejor que existe en España es la que se puede ver en la Plaza de Oriente de Madrid dedicada a Felipe IV, del siglo XVII.

Por el contrario, señaló que la muy popular de El Cid, en Burgos, no es buena, y llegó a calificar al animal de «caballo repollo».

Entre las curiosidades que han deparado a lo largo de la historia estas esculturas, De Carlos recordó que la estatua del Gran Capitán, en Córdoba, tiene la cara del torero Lagartijo; o las peripecias del propio Juan de Avalos para cobrar otro monumento de Franco que presuntamente le había encargado de palabra Carrero Blanco, fallecido antes de hacer entrega de la escultura.

Para Alfonso de Carlos, la costumbre de homenajear a los gobernantes subidos a caballo con estatuas monumentales ya no es posible. «No me imagino a los políticos de hoy en día subidos a un caballo, muchos no se lo merecen».


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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 4 EmptyQua 18 Abr - 11:09

HOY, 18-Abril-2007 (OUTRA VEZ A ESTÁTUA DO "GODOY" ! É MANIA !)
Badajoz

Alfonso de Carlos critica las pintadas en la estatua ecuestre de
Hernando de Soto

Propone que Badajoz cuente con una de Manuel Godoy Critica
que Juan de Ávalos repitiera el molde de los caballos para distintas
figuras

ROCÍO ROMERO/BADAJOZ

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El historiador militar y crítico de
arte Alfonso de Carlos criticó ayer en el Aula HOY las pintadas con las que los
vándalos han estropeado la única estatua ecuestre con la que cuenta Badajoz: la
de Hernando Soto, que se encuentra en la Avenida Tomás Romero de Castilla.
El historiador, que también es militar, ofreció ayer la conferencia
'Personajes con estatua. Reyes y héroes a caballo' en el marco del ciclo de
conferencias Aula HOY, donde abogó por que los niños sean educados en el respeto
por la escultura. De Carlos propuso en declaraciones a este diario por que la
capital pacense homenajee a Manuel de Godoy con una estatua ecuestre y destacó
que Olivenza es española gracias a él.

Durante su conferencia, el militar
criticó las estatuas ecuestres que realizó Juan de Ávalos. Según dijo, el
emeritense usó el mismo molde de caballo para distintas esculturas y les
cambiaba la montura para adaptarlas a la época del personaje histórico del que
se trataba. «No quiero atacar a Ávalos, que realizó unos bustos muy buenos, pero
la escultura ecuestre no era lo suyo», dijo. Además, el experto en estatuas
ecuestres consideró que «la peor» de sus estatuas fue la del caballo que
sustenta al Sha de Persia y que fue retirada cuando le derrocaron.
Por
contra, el escultor Mario Benlliure ha sido, para el crítico, el artista que
mejor ha sabido plasmar la figura de un caballo.
Alfonso de Carlos
realizó un recorrido por la escultura ecuestre en España. Recordó que fue la
reina Isabel II quien autorizó que las esculturas salieran de los palacios y
fueran diseminadas por las calles. Para Alfonso de Carlos, el mayor problema de
que las esculturas estén al aire libre son las palomas, cuyos excrementos
resultan dañinos para las figuras.
Para el miembro de la Asociación
Española de Críticos de Arte, la colocación de las esculturas ecuestres es muy
importante. El mejor lugar, a su juicio, un paseo o jardín. Además, comentó que
la estatua de Alfonso XII, que se encuentra en el Parque del Retiro, está
demasiado alta, por lo que no se puede apreciar bien.
La mejor y la
antigua
El crítico señaló que la escultura más antigua de España es la de
Felipe III que se encuentra en la madrileña Plaza Mayor, mientras que la «mejor
de España y la tercera mejor de todo el mundo» es la escultura de Felipe IV que
se encuentra en la Plaza de Oriente.
la de Felipe IV es la primera
escultura cuyo caballo se apoya solamente en los cuartos traseros. Las
proporciones que solicitaron en el momento del encargo ascendían a cuatro veces
el tamaño natural del animal. Hace diez años el Ayuntamiento de Madrid sometió a
una limpieza integral a la estatua y entonces se descubrió que el caballo estaba
atravesado por vigas y traviesas que repartían el peso de la figura.
Tras
un parón de dos siglos, la escultura ecuestre se recuperó en España a finales
del siglo XIX. La última de estas esculturas que se ha inaugurado en España ha
sido hace cuatro días en Ciudad Real y está firmada por Sergio Blanco. El
cantante de Mocedades y del famoso dúo Sergio y Estíbaliz es, a juicio de
Alfonso de Carlos, el «primero en España en la actualidad, olvidémonos ya del
Cantinero de Cuba».
No Embarassed Mad
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MensagemAssunto: Re: Olivença, Posições e Resoluções possíveis.   Olivença, Posições e Resoluções possíveis. - Página 4 EmptySáb 21 Abr - 11:42

SONETOS COMPLETOS (os 22 SOBREVIVENTES...) DO OLIVENTINO CAETANO JOSÉ DA SILVA SOUTO-MAIOR (1694-1739)
Soneto dedicado à mártir cristã Santa Bárbara, quando era despida pelos seus algozes

Virgem bela, não julgues tirania
ser despojada desse adorno insano;
não se cobre um planeta mais que humano
e despido aparece à luz do dia.

Toda espírito o orbe te advertia,
e o decreto infalível do tirano,
mostrou que em ti, com raro desengano,
no mortal o imortal não se encobria.

A beleza, em que o véu ditas apura
desprezando essas galas infelices (*),
brilha triunfante, resplandece pura.

Jesus foi, não violento que existisses
sem manchas no esplendor da formosura,
porque vestido o Sol padece eclipses.
___________
(*)Forma moderna: infelizes

Soneto a D. João V (o Rei !), mandando celebrar exéquias do Papa Clemente XI

Túmulo excelso a régia potestade
na morte erige do Pastor Romano,
qu`o afecto do Monarca Lusitano
excede a vida, e chega à eternidade.

No sentimento empenha a majestade,
pois vendo que da Parca o raio insano
profanou o alto Sólio Vaticano
a obediência converte hoje em piedade.

Das cinzas frias à memória rara,
na funesta, magnífica estrutura,
Triunfo, ´inda que fúnebre, prepara.

Pois nesse altivo mausoléu procura
que pareça o respeito da tiara
ornato, e não despojo, à sepultura.

Soneto dirigido ao príncipe, por ocasião do beija-mão

Da Líbia ardente o morador adusto
teme o ver-me, senhor, de vós honrado,
pois nessa mão se admira vinculado
de Lísia (*) o bem, da Mauritânia o susto.

Receia que esse braço, sempre augusto,
dos portugueses todos adorado
seja com vaticínio antecipado
pródigo de valor triunfante, e justo.

Conhece que os turbantes orgulhosos
cheguem, senhor, a ter tantos perigos
quantos tendes agrados decorosos.

Publique a minha dita os seus castigos,
que a mão, que fez vassalos venturosos
é o mais certo terror dos inimigos.
___________
(*) figura mitológica greco-latina

Soneto a uma Senhora nobre que fugiu para Espanha com um Marquês, tendo-se depois arrependido e recolhido a um Convento

Esse claustro, em sagrada penitência,
pio te esconda, oh bela criminosa,
econverta-se em sombra a luz formosa
que ardeu nos sacrifícios da indecência.

Tolera da prisão toda a violência,
perdida já a nobreza generosa,
fique ainda entre a culpa indecorosa,
benemérita, ao menos a paciência.

Principia a morrer nessa clausura,
encobrindo um descrédito infinito
no antecipado horror da morte obscura.

Mas, oh!, se em ti, por último conflito,
como vai sendo a vida sepultura,
chegasse a ser cadáver o delito!

Segue-se um poema que NÃO É DE CAETANO JOSÉ DA SILVA SOUTO-MAIOR, mas sim de Francisco de Pina e Melo, elogiando o Escurial e o Panteão dos reis de Espanha. Tem interesse, porque Caetano José fará outro em relação com este.

Que intenta esta soberba arquitectura
com tão régio, marmóreo luzimento?
Se mostra aqui distinto o nascimento,
erra, que é tudo igual na sepultura.

Por mais que doure a face à morte escura
nunca há-de desmentir o monumento;
que vale o resplendor do fingimento
aonde existe a sombra da figura?

Quanto mais se mostrar engrandecido
maior espelho oferta à vaidade
vendo-se como é, não como ha(*) sido.

Pois de que serve a fúnebre deidade,
se ainda para objecto do sentido
primeiro está o horror que a majestade?

___________
(*) arcaísmo já pouco habitual no século XVIII.

Caetano José fez o seguinte poema como resposta:

Padrões dedica a infausta arquitectura
à majestade a cinzas reduzida,
que sempre da grandeza destruída
alguma parte nas relíquias dura.

Da régia dignidade a sombra escura
até no último horror "esclarescida",
se não chega a eximir do estrago a vida
pode honrar no diadema a sepultura.

Na urna o ceptro, melhorado o efeito,
faz com que triste advirta o peito humano
as cinzas, que se intimam no preceito.

Que importa pois que brilhe o jaspe ufano,
onde toda a vaidade é só respeito,
e é somente respeito o desengano?

Poema a uma dama que foi ingrata com o seu amante e que chorava muito por o ver ofendido (nota: este poema não foi publicado no século XIX, nem no XX, por ser considerado, sabe-se lá porquê hoje em dia, erótico!)

Tarde de ingratidão, Clori(*), despertas,
pois, trocando à piedade hoje o conceito,
se ofendeste com erros o meu peito,
sentindo os meus estragos, desacertas.

Vê que em mim podem ser penas mais certas
feridas d`alma, que, com nobre efeito,
o coração em lágrimas desfeito
pelos olhos te mostras sempre abertas.

Se entre chamas terríveis me arrebatam
de amor, e emulação ardentes lumes,
pouco, oh Clori(*), outras queixas me maltratam.

Erras, se morto acaso me presumes,
que imortal devo ser, poi não me matam
nem os teus olhos, nem os meus ciúmes.
________
(*) Clori: deusa grega das flores; significa "a mulher".

Soneto a uma dama "rigorosa", na qual se notam paixão e melamcolia.

Divina, Filis(*) bela, eu te agradeço
dos teus rigores a contínua instância,
que antes, meu bem, da minha tolerância
não merecia o mesmo, que mereço.

Se o meu pesar do teu desdém foi preço,
que adquiriu entre penas a constância,
não quero a dita, quero a só jactância
de que me deves tudo o que padeço.

Não tenho nem temor, nem resistência
aos males, a que o peito não repugna,
indistinta a paixão, e a paciência.

Hoje até a glória me será importuna,
e amor, que fez costume da violência
fará também desprexo da fortuna.
________
(*) Filis: mitologia grega, símbolo de amor com final INFELIZ.

Soneto a uma dama que disparou um tiro (!!!!) contra uma imagem de cupido, num acesso de despeito...amoroso, claro!

Do seio de Vulcano(*) um golpe ardente
dispara Filis(**) contra a seta(***) ervada,
de um Cupido, que deixa por cortada
alfaia inútil, se troféu pendente.

Mas não foi esta acção porque hoje intente
Filis(**) mostrar-se contra Amor irada,
foi saber se frustrara, estando armada,
golpe que o abismo teme, e que o céu sente.

Rendeu-se Amor ao tiro, e as armas logo
oferta a Filis(**) no mortal desmaio,
em que acha o rendimento desafogo.

Por que se veja no primeiro ensaio,
que se dos corações Amor é fogo,
das almas, e do Amor, Filis(**) é raio!
___________
(*) Vulcano: Deus do fogo entre os romanos
(**) Filis: mitologia grega, símbolo de amor com final INFELIZ.
(***)ATENÇÃO: em português, "seta" significa FLECHA !!!

SONETO dedicado a uma senhora que charava dias inteiros diante da pintura da mãe, falecida há pouco Senhora, esse retrato, esse portento
tanta saudosa dor nunca alivia,
que a memória da amada companhia
não melhora, duplica o sentimento.

Lembrado, o bem perdido é mal violento,
e ofende essa pintura a fantasia;
Não pode ser remédio, é tirania
fazer parcial do dano o entendimento.

Fugi dessa belíssima aparência,
queo pranto justamente vos persuade
que as lágrimas faz crédito de ausência.

E o vosso amor, das cores na verdade,
há-de achar, para abono da impaciência,
a formusura unida com a saudade.

SONETO a uma dama que enviou, zangada, ao poeta, uns escritos que deste recebera... e que ele queimou.

Morrei, doces despojos, que algum dia
fostes de Clori(*) persuasão gloriosa,
que a chama, ainda que triste, venturosa,
vai conservar no fogo a idolatria.

Para desprezo ser de Clori ímpia
basta arder nessa luz pouco formosa,
porque da chama, que é menos preciosa,
não fica sendo a cinza menos fria.

Não fostes cridos, viestes desprezados,
e das iras de Clori como objectos
sereis sempre uma injúria aos meus cuidados.

Eu só posso mostrar nestes afectos,
fazendo-vos agora desgraçados,
que sois constantes, e que sois discretos.
______
(*) Clóri: deusa grega das flores; a "Mulher".

Poema a uma dama que o poeta não quis ver, depois dela ler alguns versos.

Para venceres basta um só portento,
pois não foram em tudo sempre claras
as vitórias, se acaso acompanharas
com outro encanto o numeroso acento.

Se a minha vida, e o meu entendimento
já dos teus versos são vítimas raras,
serias, se o resplendor não retiraras
menos avara, e eu menos atento.

Outro espírito influi reverente
se hás-de mostrar teu rosto esclarecido,
que um, que tinha, está preso felizmente.

Ou cesse o agrado harmónoco do ouvido,
que hei-de expor a teus olhos indecente
sem mais uma alma, ou menos um sentido.

Soneto dedicado a Francisco Dionísio de Almeida, morto na juventude.

Reduzir esta vida à ombra escura,
na mais discreta, e mais florida idade,
é da morte fatal temeridade
com que infama os decretos da Ventura.

Que avisos, ou que exemplos nos procura,
se ofendido o discurso da impiedade,
toda a ira, a que a perda nos persuade,
faz esquecer o horror da sepultura?

Inveja a Parca o raro entendimento
que agora nos roubou, e ao golpe astuto
sirva de injúria o mesmo monumento.

Porque ´inda que o morrer seja estatuto,
da saudade consegue o sentimento
que pareça vingança o que é tributo.

Soneto dedicado à morte do jovem fidalgo Marquês de Gouveia.

Não extingue da morte o atrevimento
em Múcio(*) excelso a ilustre heroicidade,
muda-lhe só na iníqua austeridade
os cultos do palácio ao monumento.

Rendeu-lhe aclamações o orbe atento,
e hoje o busca no túmulo a saudade,
mas tão distinto o excesso na vontade
quanto vai da lisonja ao sentimento.

Mas intenta triunfar a morte dura,
que o afecto triste do sepulcro fia
na saudosa atenção à fé mais pura.

A memória consagra a tirania,
porque entregue a lembrança à sepultura
faz sempre religiosa a idolatria.
________
(*) Múcio: herói da Antiga Roma.

Soneto dedicado à espada de Pedro Mascarenhas, nobre guerreiro, enfim no sossego da Paz.

Pendurêa(*) entre louros infinitos
Mascarenhas, o grande, a heróica espada:
porque em ara imortal seja adorada,
troque o mundo os assombros pelos ritos.

Se inveja foi dos Césares invictos,
deixe hoje na razão imaginada
a série dos prodígios, que admirada
não pode ser no ardente dos conflitos.

Cause respeito, se causou desmaio,
que admirado, e rendido eu já contemplo
Pisuerga, Pirinéu, Ebro, e Moncaio.

Descanse a espada, e a Fama no seu templo
em ídolo converta o que foi raio,
chegue a fazer deidade o que era exemplo.
__________
(*) arcaísmo.

Soneto a Afonso de Albuquerque, conquistador português na Índia, numa ocasião em que, para salvar uma jovem indiana, deixou que se perdesse, num naufrágio, a carga preciosa.

Não me alteras, oh mar, sempre violento
na fúria destas ondas repetida,
se estou, sendo remédio de uma vida,
contra todo o furor deste elemento.

Nos estragos me adquires novo alento,
pois ficamos com glória esclarecida,
eu assunto da fama encarecida,
tu da riqueza avaro monumento.

Pereça a oriental preciosidade,
e exista a honra da feliz violência,
que foi maior que a dita a adversidade.

Porque fica, apesar desta inclemência,
superado o interesse da piedade,
e a desgraça vencida da inocência.

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