- Churchill escreveu:
- Outra são os bens do ducado e morgadio de Bragança
que não seria expectável que fossem apropriados pelo estado devido à
isenção que o ducado recebeu da lei de 1866.
Mas a questão está, a família Real ainda viva à altura protestou? O que disse a Rainha D. Amélia? E a viúva de D. Manuel II?
- Churchill escreveu:
- Houve
um protesto alojado no ministério das Finanças em 1933 por D. Duarte
Nuno que foi indeferido. Um dos argumentos usados pela procuradoria
geral da república foi o facto de D. Miguel (II), ao ter assumido
emprego por parte do imperador austríaco, perder desse modo a
nacionalidade portuguesa. A sucessão em si também foi discutida nessa
ocasião para resolver a questão se existiria ou não uma casa de
Bragança após o falecimento do ex-rei D. Manuel II.
Ou seja, e antes da tal revogação das Leis do Banimento e Proscrição. À
República (enquanto Regime) não foi considerado D. Duarte Nuno e
descendência como Cidadão Português, logo não o consideraram
descendente.
Sendo que tal como o amigo afirma, este ponto foi igualmente debatido.
Agora, possivelmente, já D. Duarte Pio teria direito a reclamar algo,
mas o Testamento já foi executado e com isso já não há hipótese de D.
Duarte Pio ir recuperar o morgadio do Ducado de Bragança.
Poderia sim era, tal como as empresas que foram nacionalizadas,
reclamar uma indemnização por perca de património. Não sei se tal foi
entretanto feito, mas creio que se não o fez até agora, igualmente não
o irá fazer agora.
Um abraço,
IzNoGuud